Histórias, Mensagens, Cursos e Estudos Bíblicos

Mais Visitados

Nosso Carnaval

Todos os anos, em fevereiro, o pensamento da maioria dos brasileiros é um só: Carnaval! Há os que sonham com o Carnaval o ano inteiro. Três dias de folga, prazer descontraído, samba e folia atraem mesmo. Além do mais, essa festa popular anual é, pelo menos em parte, uma expressão cultural, um folclore.

Todavia, há muitos que consideram o Carnaval um absurdo. Falam, criticam, denunciam… Há também os indiferentes, que não participam, mas também não criticam. Eu pessoalmente sou favorável ao Carnaval. E nem é por por seus aspectos culturais e folclóricos…  Aprovo o carnaval por outros motivos… E por estes,  acho até que devemos ter carnaval nas igrejas, e não só nesta época do ano, mas continuamente! Aliás, é o que temos feito, com mais ou menos empenho…

Agora, antes que eu seja mal compreendido e despojado do pastorado, quero explicar que há uma grande diferença entre a maneira como nós os cristãos celebramos o carnaval e a maneira como transcorre essa festa no mundo. O Carnaval oficial tem sofrido muitas mudanças através dos anos…

Os gregos antigos, já em 600 a.C., realizavam uma festa anual de gratidão aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Em 590 d.C., a Igreja Cristã incorporou a festa, dando-lhe um novo sentido, ou seja,  o de purificação. Seria um tempo de dizer “adeus à carne”. Aliás, o termo Carnaval, do latim “carne vale”, significa exatamente isto. Neste sentido, o carnaval é bíblico!

O Carnaval bíblico.

O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos Romanos que

“…os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito…  O pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz… Os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.5-8).

Visto que o desejo de todo cristão verdadeiro é agradar a Deus, ele fará o seu carnaval, ou seja, dirá adeus à carne (e não só numa época do ano…).

Não será nada fácil, porque, como escreveu o mesmo apóstolo,

“A carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer” (Gl 5.17).

Foi Paulo também quem recomendou aos cristãos de Colossos:

“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lascívia, desejo maligno…” (Cl 3.5).

Essa “natureza terrena” é o que o apóstolo chamou de “carne” nas passagens citadas. Ele está dizendo que a “natureza terrena”, a “carne”, que pende para o pecado, que puxa para o mal, pode e deve ser enfraquecida sistematicamente, até à inanição. Assim o Espírito vencerá a luta! É um carnaval! Ver Rm 8.13.

O que aconteceu com o Carnaval?

Na Idade Média, as condições morais e espirituais da igreja eram péssimas. Os ensinos da Palavra de Deus tinham sido negligenciados. Foi então que os cristãos mais conscientes resolveram se abster dos pecados da carne pelo menos por uns quarenta dias (a Quaresma) antes da celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, na chamada Semana Santa. Seria um carnaval de quarenta dias. (Só?)

Logo, muitos, considerando que teriam um prolongado jejum da carne, começaram a fazer uma festa de despedida da carne. Queriam aproveitar ao máximo os prazeres da carne, antes de se despedirem dela… Com o passar do tempo, o jejum de quarenta dias caiu no esquecimento, mas a festa de despedida da carne continuou…

O Carnaval deixou de ser um adeus à carne e transformou-se num bem-vindo à carne.

O Carnaval moderno, com desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX (época da rainha Vitória, do Reino Unido). Posteriormente, Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.

Não se pode negar que o Carnaval dos nossos dias, celebrado em tantos países, é uma festa linda, colorida e criativa (com exceções). No Brasil, atrai turistas do mundo inteiro… e gera dinheiro. Muitos o veem como a “Festa da Alegria”. Lamentavelmente uma alegria superficial, forjada, efêmera, associada à cerveja, à sexualidade, à lascívia, à carne. Quando termina, há tristeza, frustração…  e consequências… Antes da era da camisinha e do aborto, muitos bebês indesejados nasciam exatos nove meses depois do Carnaval.

Mas, e o nosso Carnaval?

A despeito de tudo, minha palavra final é um convite para o carnaval, um carnaval verdadeiro e permanente, no seu sentido original: um adeus à carne. E isto porque “os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.8). Mais que um convite, temos, na Bíblia, várias exortações neste sentido:

“Amados, exorto-vos… a vos absterdes das paixões carnais que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios…” (I Pe 2.11-12).

Bem fazem muitas igrejas quando usam esses dias para um Retiro Espiritual. Durante os meus 13 anos e meio de pastorado na Igreja Presbiteriana das Graças, em Recife, PE, realizamos muitos retiros, alguns com mais 200 pessoas. Saudades!

 

Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Dia Ação de Graças – Todo Dia é…

A propósito do Dia Mundial de Ação de Graças, recordemos um belo exemplo de gratidão narrado em Lucas 17.11—19. Trata-se da conhecida história da cura de dez leprosos e a gratidão de um deles.

Nos dias de Jesus, a lepra era pior que qualquer das mais terríveis doenças dos nossos dias. Os leprosos tinham que permanecer fora das cidades, não podiam aproximar-se das pessoas e, se alguém deles se aproximasse, eles tinham que cobrir o rosto e gritar: “Imundo! Imundo!” (Números 5.1-4; Levítico 13.45).

Os dez leprosos “saíram ao encontro de Jesus”, mas “ficaram de longe e lhe gritaram dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” Jesus ordenou-lhes que fossem mostrar-se aos sacerdotes. Era o procedimento legal: leprosos curados tinham que passar por este “exame” antes de se reintegrarem na família e na sociedade.  Os sacerdotes os examinavam e, se fosse o caso, os declaravam limpos e curados (Levítico 14).

Os leprosos partiram, esperançosos e alegres.

“Aconteceu que, indo eles, foram purificados. Um dos dez, vendo que fora curado, voltou dando glória a Deus em alta voz, e prostrando-se aos pés de Jesus, agradeceu-lhe”.

Jesus comoveu-se com esta ação de graças, tão espontânea e enfática. Mas, ao mesmo tempo, manifestou sua estranheza, senão tristeza, pela falta de gratidão dos outros leprosos.

“Não eram dez os que foram curados? Onde estão os outros nove?”

Jesus queria que os dez tivessem voltado para agradecer a bênção extraordinária que haviam recebido e, então, dar glória a Deus. Todavia, somente um deles o fez! Somente 10% dos curados!

Aplicação.

A lepra é símbolo do pecado na Bíblia. E “todos pecaram” (Romanos 3.23). Como aqueles leprosos, clamamos a Deus e ao Senhor Jesus e recebemos perdão e purificação, a cura da “lepra espiritual”. Recebemos também inúmeras outras bênçãos espirituais e materiais. Será que temos estado entre os 10% de cristãos agradecidos? Temos tomado tempo para agradecer e glorificar a Deus por sua dádiva maior, a do seu Filho, e a Este pelo sacrifício que fez para a nossa salvação? Agradecemos a nossa eleição, a habitação do Espírito em nosso coração, a paz, a alegria, os dons espirituais, a igreja, o trabalho, o alimento, a saúde, a proteção? A Bíblia diz:

“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus…” (I Tessalonicenses 5.18).

O cristão cheio do Espírito louva ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, “dando sempre graças por tudo ao nosso Deus e Pai” (Ef 5.18-20).

W.B. Salbie disse:

“De todas as motivações religiosas, a gratidão é a mais pura e a mais forte”.

Os cristãos (evangélicos inclusive), às vezes, queixam-se de falta de motivação para participar dos cultos e ministérios da igreja. Os pastores muitas vezes cedem à pressão e gratificam sua frieza espiritual promovendo-lhes motivações erradas, fugazes e até mesmo mundanas. Doutra sorte, esses cristãos (serão mesmo cristãos?) nem sequer vêm ao cultos. Programas bem elaborados, boa musica espiritual, mensagens bem preparadas e bem entregues têm o seu lugar, mas a motivação tem que ser a gratidão que leva ao amor, à obediência e ao desejo de adorar e servir.

Devemos contar as bênçãos recebidas e lembrar a cura da nossa “lepra” espiritual, não apenas no Dia e Ação de Graças, mas todos os dias, e dar graças a Deus por tudo e em todas as circunstâncias; não somente com breves orações, mas também com uma vida de obediência e serviço.

Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Alegria, apesar de tudo. IV. Mente espiritual.

Falamos dos “ladrões de alegria”:

  • circunstâncias,
  • pessoas,
  • coisas
  • preocupação.

Como podemos impedir que estes ladrões continuem a nos roubar a alegria que temos em Cristo? Desenvolvendo atitudes mentais corretas, como as que Paulo ensina e exemplifica em cada capítulo de sua carta aos Filipenses:

  • Mente integral para lidar com as circunstâncias (capítulo 1)
  • Mente submissa para lidar com as pessoas (capítulo 2)
  • Mente espiritual para lidar com as coisas (capítulo 3)
  • Mente segura para lidar com as preocupações (capítulo 4)

Já estudamos  a mente integral e a mente submissa. Agora, vamos estudar as características da mente espiritual, com a qual podemos lidar corretamente com as coisas, não permitindo que nos roubem a alegria. Paulo fala disso no capítulo 3 de Filipenses. Neste capítulo, o apóstolo usa onze vezes a palavra coisas. Salienta que muitas pessoas “só se preocupam com as coisas terrenas” (v.19). Mas o cristão tem uma mente espiritual e interessa-se, acima de tudo, pelas coisas espirituais ou celestiais; ele vê as coisas deste mundo de um ponto de vista celestial, e afirma, com o apóstolo:

“A nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o salvador, o Senhor Jesus Cristo” (v. 20).

Isto faz uma grande diferença! A ânsia por coisas rouba a alegria das pessoas, inclusive de muitos cristãos. Queremos ter coisas e descobrimos que, muitas vezes, são elas que tomam conta da gente. O único modo de ter alegria a despeito das coisas, e cultivar uma mente espiritual, ou seja, procurar ver para as coisas de um ponto de vista espiritual, ou do ponto de vista de Deus. É isto que o apóstolo Paulo nos ensino em Fp 3.

Tomando por base a sua própria experiência, ele nos ensina a:

  • considerar ou contabilizar prioritariamente as coisas que têm valor real, duradouro, eterno. 3.1-11.
  • não olhar para trás, mas correr, como bons atletas, olhando sempre para o alvo à frente . 3.12-16.
  • compreender que estamos de passagem neste mundo; que somos peregrinos e forasteiros; e que nossa verdadeira riqueza está no futuro e no céu. 3.17-21.

Os verbos chave que Paulo usa nestas três partes do cap 3:

  • Eu considero (as coisas lá do alto)
  • Eu prossigo (para o alvo)
  • Eu espero (o Salvador, Cristo)

1. Considerar, dar maior atenção às coisas que têm real valor.

  • Fp 3.18-19. Refere aqueles que “só pensam nas coisas terrenas” (final v. 19).
  • Fp 3.20.  Lembra que “nossa Pátria está nos Céus” e, portanto, devemos atentar para as coisas celestiais.  Ver   Cl 3.2.  Olhamos para a terra e as coisas daqui de um ponto de vista celestial, de lá de cima para cá.

É muito fácil nos deixarmos enredar por “coisas”, não só as tangíveis (bens materiais), como as intangíveis (reputação, fama, empreendimentos, etc). As coisas ou bens materiais não são más em si mesmas; são bênçãos de Deus.  Precisamos delas (Ver Mt 6.31-34; I Tm 6.17).  Mas Jesus nos ensina que “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que possui” (Lc 12.35).  Muitas pessoas que possuem abundância de coisas, de bens materiais, as coisas que o dinheiro pode comprar, acabam perdendo as que o dinheiro não pode comprar, principalmente a alegria.

A palavra chave aqui, como dissemos acima,  é  considerar (3.8).  Tem que ver com a atitude diante das coisas (tangíveis e intangíveis). Geralmente, não paramos para considerar o real valor das coisas, e como estas coisas afetam ou mesmo determinam nossas decisões e a direção que damos a nossa vida. Muitos sãos escravos das coisas e são consumistas! Querem sempre mais! Nunca é o bastante. Lamentam e ficam insatisfeitos ou mesmo tristes porque não têm isto ou aquilo… E quando perdem alguma coisa, perdem também a alegria. Coisas roubam a alegria!

O mesmo se pode dizer das coisas intangíveis:  status, fama, reconhecimento. Até mesmo a religiosidade, a justiça própria. Paulo era muito religioso (fariseu, circuncidado) e cheio de justiça própria… E isto o cegava espiritualmente a ponto de rejeitar a Cristo e perseguir os cristãos.  Quando se converteu (por um milagre), considerou tudo como perda. Preservou seus valores morais e religiosidade, naturalmente; mas passou a confiar em Cristo (3.8, final até v. 10).

2. Não olhar para trás, mas prosseguir para o alvo à frente . 3.12-16.

Paulo nunca se permitia ficar satisfeito com as vitórias já alcançadas; queria sempre mais; sabia que ainda não era perfeito; mas tinha o exemplo de Cristo como padrão e modelo; e prosseguia para este alvo! Alguns cristãos ficam satisfeitos consigo mesmos porque se comparam com outros cristãos, e não com Cristo.

Paulo dizia:

“Uma coisa faço: esquecendo-me do que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo…” (3.13-14a).

a) “Uma coisa”. Ver também Sl 27.4; Mc 10.21; Lc 10.42. É comum nos envolvermos demais com muitas coisas. Mas o segredo do avanço está em nos concentrarmos numa coisa, no mais importante, num determinado alvo. E aqui, o alvo é Cristo, a perfeição em Cristo, ou seja, a maturidade cristã (ver Ef. 4.12-13).

b) “Coisas que para trás ficam”. Os fracassos, as quedas e problemas…

c) “Avançando… prossigo para o alvo” . O alvo mencionado no item (a): maturidade. Um texto que encoraja e oriente neste sentido:  I Tm 4.7-8.

3. Compreender que estamos de passagem neste mundo; que nossa verdadeira riqueza está no futuro e no céu. 3.17-21.

É interessante que numa carta cheia de alegria, vemos o autor, o apóstolo Paulo chorando (v.18). Por que ele chora?

  • Por causa das circunstâncias difíceis em que se encontra (prisão)?  Não! Ele possui uma mente integral, como estudamos entes. As circunstâncias não lhe roubam a alegria!
  • Por causa do mal que algumas pessoas lhe estavam fazendo?  Não! Ele possui uma mente submissa. Não pensa em si mesmo, mas nos outros, de modo que o que os outros fazem, não lhe rouba a alegria.
  • Ele não chora por si mesmo, mas pelos outros. Por razão de sua mente espiritual, ele lamenta profundamente a maneira como alguns cristãos estão vivendo, pessoas que “só pensam nas coisas terrenas” (3. 18-19).

alegria-ppt01Mente espiritual... Muitos entendem mal o que seja ser de fato espiritual. Não significa ser místico, piegas, alienado. Alguns hipocritamente tentam mostrar espiritualidade com orações elaboradas, mudando a voz para um tom que julga ser piedoso, meloso, retórico ou sepulcral… Mente espiritual, no contexto deste capítulo da carta de Paulo aos Filipenses é ver as coisas da perspectiva do Céu, de Deus; implica dar maior valor às coisas que realmente têm valor eterno.  Veja outra vez Cl 3.2.

Todavia é preciso lembrar que os cristãos têm uma dupla cidadania: são cidadãos do Céu e cidadãos da terra. O grande evangelista Moody costumava repreender os cristãos que tinham “uma  mentalidade tão espiritual, que não tinham qualquer utilidade na terra” .

Sabendo que estamos aqui de passagem, usaremos as coisas, na medida da necessidade; mas não viveremos para as coisas; viveremos para Cristo, aguardando sua volta.

“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”  (3.20).

 

Veja todas as  mensagens desta série.

       1. Introdução.

          Slides desta mensagem

 

       2.  Mente cristocêntrica (Fp 1).

             Slides desta mensagem.

 

       3. Mente submissa (Fp 2).

            Slides desta mensagem

 

        4. Mente espiritual (Fp 3).

            Slides desta mensagem

 

        5. Mente segura (Fp 4)

           Slides desta mensagem

 
 

Pr. Éber Lenz César

(Estes estudos aproveitam algumas ideias de um precioso livro de Warrem Wiersbe, intitulado Seja Alegre, Editora Núcleo, Portugal).

Alegria, apesar de tuo! III. Mente submissa.

III. Mente submissa. Fp 2.

No estudo anterior, Mente integral (Fp 1)  aprendemos que é perfeitamente possível estar alegre, a despeito das circunstâncias. O segredo é a mente integral, um modo de pensar e viver totalmente devotado a Cristo.  O versículo chave é “Para mim o viver é Cristo” (1.21).

Neste estudo, baseado em Fp 2, veremos que o segredo da alegria a despeito das pessoas é segredo a Mente submissa. O versículo chave:

“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (2.3).

No cap. 1, Paulo coloca Cristo em primeiro lugar; no cap. 2, ele coloca os outros em segundo lugar. Ele próprio fica em terceiro e último lugar. Isto é mente submissa!

O apóstolo menciona quatro exemplos:

  • Jesus (vs. 1-11)
  • Paulo (vs. 12-18)
  • Timóteo (vs. 19-24)
  • Epafrodito (vs. 25-30)

Cristo é o exemplo por excelência.

Jesus não pensou em si mesmo.

“… Cristo Jesus… subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens… a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte…”

Ou como lemos na Bíblia A Mensagem (E. Peterson):

“Mesmo em condição de igualdade com Deus, Jesus nunca pensou em tirar proveito dessa situação… Quando sua hora chegou, ele deixou de lado os privilégios da divindade e assumiu a condição de escravo, tornando-se humano…” (vs. 5-8).

Note:  Jesus sempre existiu na “forma de Deus”, ou seja, em condição de igualdade com Deus (Ver Jo 1.1; Jo 14.9; Hb 1.1-3). Mas não se agarrou a isto egoisticamente; não pensou em si mesmo; pensou nos outros, pensou em nós. Algo assim: “Eu não posso ficar aqui e usufruir destes privilégios egoisticamente; preciso usá-los em benefício da humanidade… Para tanto, vou abrir mão desta glória celestial,  vou descer lá e fazer o que for preciso, custe o que custar!” (Veja Jo 17.4-5).

Esta é a primeira característica da mente submissa: ela pensa nos outros. No Novo Testamento, encontramos mais de 20 instruções de Deus sobre a maneira como devemos pensar uns nos outros e servir uns aos outros:  “Levai as cargas uns dos outros” (Gl 6.2), “Consolai-vos uns aos outros” (I Ts 5.11), “Servi uns aos outros” (I Pe 4.10), e outras.

Jesus viveu para servir os outros.

Pensar nos outros abstratamente não basta; é preciso servi-los também. Jesus pensou nos outros e “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo…” Tinha a forma de Deus, mas assumiu a forma de servo! Não fingia ser Deus; era Deus! Não fingiu ser servo; tornou-se, de fato, um servo. “… não veio para ser servido, mas para servir…” (Mt 20.28). Nos evangelhos, vemos Jesus servindo os discípulos, os amigos, os pecadores, as meretrizes, os publicanos, os enfermos.

Jesus chegou a levar os pés dos seus discípulos, um trabalho que só os servos ou escravos faziam. Quando terminou, disse aos discípulos: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor… Ora, se eu, sendo o Senhor e o  Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo…” (Jo 13.4-5, 13-15).

Jesus sacrificou-se pelos outros.

Muitos até que estão dispostos a servir, mas quando isto não lhes custa nada ou não mais que um pouco de trabalho. Se há uma preço a pagar, perdem o interesse e desistem. Paulo escreveu aos Filipenses que Jesus “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (2.8). A cruz era o instrumento de morte mais doloroso e vergonhoso do Império Romano. Jesus voluntariamente a suportou pelos outros, por nós, para salvar-nos.  Sua morte não foi a de um mártir, mas a de um Salvador. Ele “veio para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28). Para servir, é preciso dar, seja tempo, dinheiro, trabalho, amor, ou a própria vida…

Alguém já disse: “O ministério que não custa nada, não realiza nada.” Para haver alguma bênção, tem que haver algum sacrifício.  Um pastor estava observando as barracas e artigos à venda durante uma festa religiosa. Reparou num pequeno anúncio sobre uma das barracas: “Cruzes baratas”. E pensou consigo mesmo: “É isso que muitos cristãos procuram – cruzes baratas. A do meu Senhor não foi barata. Por que a minha haveria de ser?”

O cristão que tem uma mente submissa não pensa prioritariamente em si; pensa nos outros e vive para servir os outros;  não foge do trabalho ou do sacrifício que se fizer necessário.

Paulo, Timóteo e Epafrodito também viveram para os outros

Paulo refere-se ao seu próprio sacrifício comparando-o à libação praticada pelos sacerdotes do Velho Testamento (Nm 15. 1-5). Ele escreveu: “Mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me…” (2.17). Paulo sabia que seu ministério e o sacrifício a favor dos filipenses poderia terminar em condenação e morte. Mas isso não lhe roubava a alegria. Sua morte seria uma sacrifício voluntário, sacerdotal, por Cristo e sua igreja. Isso era motivo de alegria para ele.

Timóteo e Epafrodito também tinham mentes submissas. Referindo-se ao primeiro, Paulo escreveu: “A ninguém tenho  de  igual  sentimento, que sinceramente cuide dos vossos interesses; pois todos buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo” (2.20-21). Falando de Epafrodito, o apóstolo escreveu: “…meu  cooperador e companheiro de lutas… vosso mensageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades” (2.25). E mais: “Honrai sempre a homens como esse; visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte, e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de socorro para comigo” (2.29-30).

Este é o segredo da alegria a despeito das pessoas. Desenvolver uma mente submissa, colocar os interesses dos outros acima dos interesses próprios, ter uma disposição de servo.

 

Veja os demais estudos da série.

1. Introdução.
2.  Mente integral (Fp 1).
4. Mente espiritual (Fp 3).
5. Mente segura, antídoto para a ansiedade (Fp 4).
 
 
 
 
 
 
Pr. Éber Lenz César

As idéias básicas foram extraídas do livro Seja Alegre”, de W. Warrem Wiersbe. Ed. Nucleo, Portugal.

 

 

 

Lançamento do livro Vida de Pastor em Minas

Os pastores das Igrejas Presbiterianas de Carangola e Alto Jequitibá, em MG,  tiveram a gentileza de me convidar para pregar e fazer a apresentação do meu livro VIDA DE PASTOR – LEMBRANÇAS DE UMA JORNADA – nestas igrejas, que pastoreei no passado.

Foram cultos muito abençoados e várias pessoas adquiriram o livro com bastante interesse. Foi com grande alegria que abraçamos antigas “ovelhas”, grandes amigos. Graças a Deus por tudo. Abaixo algumas fotos.

 

 

Solidariedade fraternal

Pessoas morrem todos os dias, muitas na nossa cidade ou mesmo vizinhança. Outras muitas, às centenas, senão aos milhares, estão nos hospitais, acidentadas ou muito doentes. Mormente, ocupados demais, distraídos demais, sofridos demais, nem nos apercebemos das perdas e sofrimentos alheios. Nem suportaríamos se nos envolvêssemos emocionalmente com todos… Talvez por isso, o segundo mandamento ordena o amor “ao próximo”. Pelo menos a este, eu entendo.
Obviamente, este é o que acontece estar por perto, cruzar o nosso caminho.

Acontece, às vezes, ficarmos chocados e condoídos pelo sofrimento dos distantes, estranhos. Eu, por exemplo, perco o sono quando ocorrem acidentes aéreos. Fico pensando no horror dos passageiros naqueles minutos fatais, e nos parentes que esperam seus queridos nos aeroportos ou em casa…

Nesta semana finda, fiquei chocado com a tragédia da passarela que caiu na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, esmagando dois carros, matando pelo menos cinco pessoas. Como se não bastasse, uma ex-ovelha da Igreja Presbiteriana Luz do Mundo pediu-me para visitar uma senhora no Hospital Badim, meu vizinho. Eu e minha esposa fomos visitá-la no mesmo dia. Ficamos muito condoídos… Juliana Perpétua está hospitalizada desde novembro, com um câncer muito agressivo, e está muito mal. Tem dois filhos, um menino de 5 anos, uma menina de 10 meses. Desde então, eu e Márcia estamos orando pelos parentes das vítimas da passarela e por esta jovem senhora e sua família. Dei a estes um exemplar do meu livrinho: “Passando pelo vale árido – Conforto e encorajamento para os que sofrem”.  Estes sentimentos de solidariedade lembram-me uma passagem bíblica muito conhecida:

“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram” (Rm 12.15).

Solidariedade na alegria

“Alegrai-vos com os que se alegram…”.  Trata-se de uma participação espiritual e emocional nas alegrias e sofrimentos alheios, participação esta que faz as pessoas, principalmente os irmãos em Cristo, se alegrarem e se entristecem juntas.

Nos primeiros anos da igreja (e em épocas posteriores), os cristãos foram muito perseguidos. Eles só podiam reunir-se em lugares isolados ou escondidos, como as Catacumbas de Roma. Então, havia muita solidariedade entre eles. Quando um deles tinha motivos para se alegrar, todos se alegravam com ele; quando sofria e chorava, todos choravam com ele.

Em João 2, vemos que Jesus, seus discípulos e sua mãe foram a um casamento, em Caná da Galiléia, e se alegraram com os nubentes e seus familiares. Por que não? O motivo da alegria era justo, e o modo como todos se alegravam era condizente com a boa educação e com os princípios  que Jesus vinha ensinando. Então, por que não participar da festa? Além disso, quando surgiu um imprevisto, uma necessidade, Maria se preocupou, Jesus socorreu, e como! Resultado: muitos creram em Jesus como sendo o Messias e Salvador!

Neste exemplo, vemos que as festas de casamento, de aniversário e outras são excelentes oportunidades para os crentes se alegrarem com os que se alegram e, nas oportunidades, ajudar. Esta solidariedade fraternal é um bom testemunho da fé cristã. Como geralmente há convidados não cristãos nestas festas, pode ser que alguns, bem impressionados, queiram saber um pouco mais a respeito dessa nossa irmandade… e a respeito de Jesus!

Nas parábolas da Ovelha Perdida, da Moeda Perdida e do Filho Pródigo, contadas por Jesus, em Lucas 15, temos outros exemplos de solidariedade fraternal. O pastor da ovelha chamou seus amigos e lhes disse: “Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida”. O mesmo fizeram a mulher, quando achou a sua moeda, e o pai do pródigo, quando este, arrependido, voltou para casa (Lc 15.6, 9, 22-24). Explicando o sentido espiritual destas parábolas, Jesus disse: “…de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15.10). Há festas no céu! E Deus, o Pai, não se alegra sozinho!

É verdade que as pessoas, ás vezes, se alegram de forma inadequada e pecaminosa (com bebidas alcoólicas, drogas, farras, imoralidade). Jesus não se alegraria com os que se alegram desse modo. E nós também não devemos fazê-lo. Entretanto, quantas vezes é a inveja e o despeito que nos impedem de nos alegrarmos com os que se alegram… Este foi o problema do irmão do referido Filho Pródigo (Lc 15.25-32).

Solidariedade na tristeza

“… e chorai com os que choram.” Diante do túmulo de Lázaro, vendo Maria, Marta e seus amigos chorando, “Jesus chorou” (Jo 11.35). Os circunstantes comentaram: “Vede quanto o amava” (Jo 11.34-36). O apóstolo Paulo recomendou à igreja de Corinto:

“… se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (I Co 1225-26).

Devemos chorar com os que choram, porém não como as carpideiras, choradeiras profissionais que acompanhavam enterros com lágrimas ensaiadas, forçadas. Aliás, chorar com os que choram não significa necessariamente derramar lágrimas. Estamos falando de sentimento interior, de amor, de pesar, de presença amiga, de conforto e encorajamento, de boas palavras… ou de sábio silêncio!

 

Pr. Éber César ([email protected])

Se desejar ler mais sobre solidariedade e como confortar os que sofrem, peça, por este e-mail, um exemplar do meu livro

“Passando pelo vale árido – Conforto e encorajamento para os que sofrem” (R$ 15,00).

Motivação

Numa reunião da liderança numa das igrejas que pastoreei,  falou-se bastante sobre motivação: motivação para viver a vida cristã, para frequentar os cultos da igreja, para participar da Escola Bíblica Dominical, para orar com os irmãos nas nas reuniões de oração, para ler a Bíblia e orar regularmente, para evangelizar, para ser- vir… O sentimento geral dos que participaram da referida reunião foi que está faltando motivação para essas atividades.

 

A enciclopédia digital, Wikipédia define motivação como segue:

“… força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo; processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta”.

A enciclopédia cita o psicólogo C.W. Bergamini:

“…motivação é uma inclinação para a ação que tem origem em um motivo… A motivação, portanto, nasce somente das necessidades humanas…”

Por exemplo, as pessoas têm necessidade de trabalhar e ganhar dinheiro. Na medida em que se conscientizam desta necessidade, esforçam-se neste sentido, têm motivação para tanto. E como! Somem-se à referida necessidade, as ambições e até mesmo algumas vaidades pessoais. A motivação aumenta! Muito estudo, muito trabalho, muitas renúncias, tudo por um sonho, um ideal!

Certamente não tem nada errado com a motivação ou entusiasmo que sentimos ante melhor proposta de emprego, melhor salário, um novo curso, uma bela viagem. Afinal se os temos, é porque Deus assim nos abençoou ou está abençoando. Sejamos agradecidos, permaneçamos humildes e aproveitemos as oportunidades. Sucesso!

 

Todavia, entristece-nos constatar que muitos parecem motivados, bastante motivados para essas conquistas, para certos eventos e festas, mas não para aquelas outras atividades mencionadas acima: cultos, Escola Dominical, estudo bíblico, oração, evangelismo etc.. Estas outras práticas também suprem necessidades, e necessidades básicas, prioritárias!

 

Uma questão de valores.

Na vida, há uma hierarquia de valores. Algumas coisas são mais importantes do que outras. Por que?

 

  • porque aumentam o nosso conhecimento de Deus e de sua vontade para a nossa vida
  • porque nos fazem mais puros e santos, conforme Deus quer que sejamos
  • porque fortalecem a nossa fé
  • porque despertam o nosso amor
  • porque melhoram os nossos relacionamentos e contribuem para a nossa felicidade mais que formação acadêmica, bons empregos, dinheiro e posição
  • porque é assim que centralizamos Deus e Cristo em nossa vida

 

Vale lembrar aqui estas conhecidas palavras de Jesus no seu Sermão do Monte:

“Buscai, pois, em, primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça…” (Mt 5.33).

 

O exemplo do apóstolo Paulo

Saulo de Tarso sempre foi um homem motivado, intenso. Antes de sua conversão a Cristo,  seus motivos eram equivocados.  Era zeloso de sua religiosidade, mas cego para a revelação de Deus em Cristo. Fazia os maiores sacrifícios, perseguindo os cristãos. Quando se converteu, mudou de lado, ajustou o foco e tornou-se um dos mais dedicados e frutíferos servos do Senhor Jesus. Não media esforços para pregar o evangelho e doutrinar os que se convertiam.

 

Paulo, como passou a se chamar, era um homem culto, rico, raça pura, sangue bom, proeminente. Mas, convertido, refez sua escala de valores. Uma vez, após listar valores antigos, ele disse:

“Mas, por amor a Cristo, todas essas coisas, que eu considerava como lucro, agora considero como perda. E não somente essas coisas, mas considero tudo como completa perda por causa daquilo que tem muito mais valor: o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor…” (Fp 3.7-8).

 

Tudo o mais perde valor e importância diante da sublimidade do conhecimento de Cristo e da vida em comunhão com ele, a serviço dele! As coisas que antes considerávamos imprescindíveis, vão para o fim da fila, tornam-se contingenciais.

 

O referido apóstolo resumiu esta postura, numa frase que ficou famosa: “Para mim, o viver é Cristo…” ou, como lemos na Bíblia na Linguagem de Hoje: “Afinal, o que é a vida? A vida para mim é Cristo…” (Fp 1.21).

 

Há uma outra declaração deste apóstolo que me faz pensar:

“O amor de Cristo nos constrange… Ele morreu por todos para que aqueles que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5.14-15).

 

O que motivava o apóstolo Paulo, portanto, era o reconhecimento e a gratidão em face da expressão maior do amor de Deus por nós, a dádiva do seu Filho (Jo 3.16; Rm 5.8), assim como o amor do próprio Cristo, que esvaziou-se de sua glória celestial, inseriu-se no nosso tempo e espaço, viveu a nossa vida (mas sem pecado), morreu por nossos pecados, ressuscitou e está junto ao Pai Celestial preparando lugar para nós (Fp 2.5-8; Jo 14.1-3). Além disso, ele sabia que somente Deus e Cristo podem abençoar e dar sentido a todas as outras nossas atividades nesta vida.

Quais são os seus valores mais preciosos? Qual é a sua motivação? E para que?

Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Sacrifício

Há muitos anos, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital, vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e rara doença. A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue de seu irmão mais velho, de apenas 5 anos, que milagrosamente tinha sobrevivido a mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido os anticorpos necessários para combatê-la.

O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã. Vi o menino hesitar por um pouco, mas, depois de uma profunda respiração, ele disse: “Tá certo, eu topo já que é para salvá-la…”.

À medida que a transfusão foi progredindo, aquela criança, deitada na cama, ao lado da cama da irmã, sorria ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor. De repente, seu sorriso desapareceu e ele entristeceu. Olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:

– Eu vou começar a morrer logo, logo?

Por ser tão pequeno e inocente, o menino tinha interpretado mal as palavras do médico, pois pensou que teria que dar todo o seu sangue para salvar a irmã! Ver I Pe 1.18-19.

http://www.idph.net [email protected]

 

Calendário das minhas netas

Neste Natal (2013) eu e minha esposa Márcia ganhamos de nossas netas um lindo calendário com suas últimas fotos, feitas para este propósito. As fotos foram feitas por nosso genro Pércio, fotógrafo, e o calendário foi editado por Benjamim, nosso filho, designer. Ficamos encantados, mas com um problema: eu quero colocar o calendário de acrílico, com as fotos, na minha mesa; Márcia quer colocar na mesa dela… Acho que , a bem da paz, ficará um mês na mesa de um, um mês na mesa do outro…  Somos corujas, reconhecemos!

 

As maravilhas de Deus

O Senhor disse a Jó: “… pára e considera as maravilhas de Deus” (Jó 37.14). Hoje, meu sabbat,  dei uma paradinha no Parque Guinle, no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro. Mesmo numa área urbana, pode-se ainda ver um pouco das maravilhas criadas por Deus…  Veja estas fotos.

 

 

 

 

 

Optimized by Optimole