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Category: Textos para Datas especiais

Textos para Datas Especiais

Aqui você tem algumas mensagens para as datas especiais do Calendário Cristão. Se desejar e achar que podem abençoar outras pessoas, pode usá-las em pregações, estudo em Pequenos Grupos ou mesmo compartilhar nas redes, desde que inclua a fonte.

 

Dia de Ação de Graças

 

Dia do Amigo

 

Dia da Bíblia

 

Dia do Carnaval

 

Dia de Corpus Christi

 

Dia dos Finados

 

Dia das Mães

 

Dia Internacional da Mulher

 

Dia dos Pais

 

Dia da Reforma

 

Páscoa e Ressurreição

Adicione aqui o texto do seu título

Dia dos Pais – O que pais podem dar aos filhos?

Dê aos seus filhos o que eles precisam, não o que eles querem.

Pais que, na infância, experimentaram pobreza e viram-se privados de muitas coisas, prometem a si mesmos que darão aos seus filhos tudo o que eles quiserem, custe o que custar. Ora, isto nem sempre é bom para a formação dos filhos. Além disso, as crianças precisam muito mais de amor, amizade e companheirismo do que de coisas caras para brincar.

Dê aos seus filhos um propósito, não simplesmente os prazeres da vida.

A diversão é necessária; os prazeres têm o seu lugar; mas são temporários. Em excesso e desacompanhados de alvos e propósitos, geram insatisfação e frustração. Seus filhos precisam de algo importante para fazer na vida, alguma coisa por que lutar… confiando em Deus. O profeta Isaías orou, dizendo: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is 26:3).

Dê aos seus filhos opções de escolha e oportunidades

Procure observar os interesses e aptidões dos seus filhos e encoraje-os a desenvolvê-los. Providencie brinquedos educativos, bons livros, boa musica e cursos afins. Não  decida por seus filhos o que eles hão de fazer da vida. Eles têm seus próprios sonhos.

Dê aos seus filhos encorajamento, não condenação

Exalte suas virtudes; diga-lhes que são especiais para você e que você os ama e espera que tenham êxito. Não lhes diga que são burros, estúpidos ou que nunca serão nada na vida. “Há poder em suas palavras!”

Dê aos seus filhos um exemplo, não um sermão.

É certo que os filhos precisam de ensino, conselhos e correção, mas é igualmente certo que eles aprendem mais com os exemplos. Os pais são os seus exemplos mais próximos e contundentes, para o bem ou para o mal. O apóstolo Paulo, por algum tempo, foi pai adotivo e espiritual do jovem Timóteo. Já idoso, escreveu-lhe: “Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste… Tu tens seguido de perto o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança…” (II Tm 1.13; 3.10).

Dê aos seus filhos demonstração de amor, não de paixão.

As crianças são muito prejudicadas quando tomam por amor o que não passa de paixão. Mostre aos seus filhos o que é o verdadeiro amor. Ame seu cônjuge. “O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba…” (I Co 13.4-8).

Dê aos seus filhos disciplina, não explosão de ira.

A disciplina é corretiva. Ministrada com amor, bom senso e auto-domínio, ajudará na formação do caráter dos filhos. Se intempestiva e explosiva, será um desastre. O sábio Salomão escreveu: “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” (Pv 22.15). “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas…” (Pv 19.18). “Não retires da criança a disciplina…” (Pv 23.13-14)

Dê aos seus filhos um lar, não simplesmente uma casa.

O sonho de muitos pais é adquirir casa própria. É um bom sonho, uma coisa necessária. Porém, acontece, às vezes, que, na luta pela casa própria e outros bens, os pais negligenciam a esposa e os filhos. Seria melhor criar os filhos numa casa de aluguel razoável e dar-lhes um lar, ou seja, o convívio de uma família unida e feliz. “Melhor é o pouco havendo o temor do Senhor… e amor, do que grande tesouro… onde há inquietação… e ódio” (Pv 15.16-17).  “Maridos, vivei a vida comum do lar…” (I Pe 3.7).

Dê aos seus filhos o conhecimento de Deus e um cristianismo autêntico, não uma religiosidade formal e vazia.

Seus filhos precisam de Deus e de Cristo. Só Deus pode dar sentido às suas vidas e fazê-los felizes; só Jesus pode salvá-los, dar-lhes vitória nas tentações e guardá-los da corrupção do mundo. Moisés disse a Israel: “O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração… Estas palavras estarão no teu coração… tu as inculcarás a teus filhos…” (Dt 6..4-7). E Paulo escreveu: “Pais, criai vossos filhos na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4).

 
Veja esta estatística recente tirada de uma revista canadense, Maclean’s, março 2015:

Adolescentes que creem em Deus:

  • 60% menos possibilidade de sofrer depressão
  • 40% menos possibilidade de usar álcool e drogas
  • 80% menos possibilidade de se envolver em sexo de risco
  • têm melhor comportamento sexual
  • têm melhor autoestima
  • ajudam mais em atividades voluntárias
  • a longo prazo, a espiritualidade protege
Deus abençoe sua família.
 
 
Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Dia dos Pais – Responsabilidade e privilégio dos pais

Criar filhos nunca foi fácil. Nestes tempos pós-modernos, então! Pais, educadores e psicólogos têm lá suas opiniões e conselhos. Alguns podem até ser úteis, mas muitos nada têm a ver com os ensinos da Palavra de Deus.  Como cristãos, precisamos conhecer e praticar o que a Bíblia nos diz a respeito. Vamos recordar um pouco deste ensino… Até vem aí o Dia dos Pais!

 

Prejuízos da paternidade.

Antes do ensino positivo, menciono alguns obstáculos à boa paternidade:

  • Desconhecimento. Quando nos tornamos pais, pela primeira vez, não sabemos quase nada sobre criação de filhos.  Cometemos erros que prejudicam o desempenho de nossa paternidade.
  • Presunção. Por outro lado, pais iniciantes às vezes acham que sabem tudo sobre criação de filhos. Isto dificulta seu aprendizado.
  • Maldade humana. Alguns pais, mesmo fazendo coisas boas por seus filhos, fazem também coisas muito más, perversas mesmo…

 

A pedra angular da paternidade.

Está em Deuteronômio  6.6ss:

“O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que  hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar…”

A base de toda educação, a verdadeira educação, é a fé em Deus, o amor a Deus e a obediência a Deus!

Nunca se esquecer, nunca se afastar.

O texto de Deuteronômio continua:

“O Senhor… os conduzirá à terra que jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó; dará a vocês terra com grandes e boas cidades… Quando isso acontecer, e vocês comerem e ficarem satisfeitos, tenham cuidado! Não esqueçam o Senhor que os tirou do Egito, da terra da servidão. Temam o Senhor, o seu Deus, e só a ele prestem culto…” (Dt 6.10-13).

É verdade que as promessas que Deus fez a Israel, no contexto da Velha Aliança, foram diferentes das que fez à Igreja do Novo Testamento. No entanto, a rigor, o que lemos é que crendo em Deus, amando a Deus e obedecendo a Deus, seremos abençoados, bem sucedidos e felizes (Não quer dizer, necessariamente, ricos e sem problemas!). E quando isso acontecer, quando tudo estiver bem, não devemos nos esquecer que foi Deus quem nos libertou da escravidão do pecado, nos fez parte do seu povo e nos deu tudo o que temos. É comum as pessoas se voltarem para Deus quando em aflição e necessidade, e, depois, passada a crise, quando tudo está bem, se esquecerem de Deus e se afastarem dele e de sua igreja.

A frase seguinte, “não sigam outros deuses, os deuses dos povos ao redor” aplica-se a nós no sentido em que o mundo a nossa volta, ainda hoje, tem os seus muitos deuses, valores e costumes que assumem o lugar do verdadeiro Deus…  Tudo isto está no contexto da exortação: “Que todas estas palavras que  hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos…”

 

Como ensinar?

Na versão revista e atualizada, em lugar da expressão “ensinar com persistência”, aparece a palavra inculcar, cujo sentido é meter na cabeça. Como? O texto nos diz:

Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões…” (vs. 7-9).

Foi exatamente isto que eu vi os judeus fazendo no chamado Muro das Lamentações, em Jerusalém (Foto). Havia ali muitos pais com filhos pequenos ou adolescentes lendo a Torá e orando fervorosamente (pelo menos era o que parecia).  Tanto os pais como os filhos tinham amarrada na testa, uma caixinha preta; sabe-se que dentro da caixinha, eles colocam um rolinho de papel com esse texto de Dt 6.

Não precisamos dos seus paramentos simbólicos, mas do que significam, em termos práticos, no texto de Deuteronômio: precisamos meter na cabeça dos nossos filhos, desde a tenra idade, e persistentemente, as histórias, a doutrina e os valores ensinados na Bíblia. Só será possível conversando sempre sobre isso, falando disto, como diz o texto, “andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar”. O texto sugere, inclusive, que se escreva versículos nos batentes das portas e dos portões, ou seja, que se coloquem lembretes nos lugares por onde as crianças transitam.

Felizes as crianças cujos pais lêem para elas, desde a sua mais tenra infância, as histórias bíblicas, e lhes ensinam persistentemente os valores cristãos. Foi o caso de Timóteo, a quem o Apóstolo Paulo escreveu: “… permanece naquilo que aprendeste… desde a infância sabes as sagradas letras” (II Tm 3.14-15).

Recursos adicionais.

O que dissemos é o a base, o começo da educação, o mais importante. Todavia, dada a natureza pecaminosa, presente até mesmo no bebê mais lindo e fofinho, em muitos casos, os pais terão que corrigir seus filhos e discipliná-los. Palavras podem não ser suficientes. E esta é uma questão delicada, bastante polêmica em nossos dias. O fato é que a Bíblia, nosso “manual de vida”, nos diz, em Pv 22.15:

A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”. E em Pv 13.24: “Quem se nega a castigar seu filho, não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo”.

A vara referida tem lá o seu contexto cultural e agrícola. Vamos dizer: uma palmadinha aqui outra ali, conforme a necessidade, ministrada com paciência, amor e firmeza só fará bem à criança. A moderna Lei da Palmada (que proíbe toda e qualquer disciplina física não leva em consideração o ensino bíblico, e os muitos exemplos de bons resultados… Considera apenas a violência praticada por pais (pai e mãe) ignorantes, impacientes, insensíveis, egoístas, violentos… 

A importância do exemplo.

Os pais conhecem perfeitamente a tendência dos filhos menores para imitá-los. As meninas calçam os sapatos da mãe, os vestidos da mãe… Acalentam as bonecas como as mães aos bebês, etc. Os meninos também, em algum momento, se vestem como o pai etc.. Se a imitação se limitasse a essas brincadeirinhas, estaria tudo bem. Mas as crianças geralmente imitam as coisas erradas que os pais fazem. Se os pais mentem, os filhos aprendem a mentir; se os pais brigam, os filhos aprendem a gritar e a brigar uns com os outros; se o pai bate na esposa (absurdo!), o filho eventualmente baterá na irmãzinha; se os pais fumam, os filhos quase certamente fumarão na adolescência. E assim por diante. E não adianta proibir. Será uma hipocrisia e uma incoerência.

Pensando ainda no nosso texto de Deuteronômio, se os pais não amam e não obedecem a Deus, de coração e de verdade, se não amam e não respeitam a igreja de Cristo, muito dificilmente seus filhos o farão.

No Velho Testamento, há exemplos lamentáveis de lideres e reis que deram um péssimo exemplo aos seus filhos, e estes os seguiram direitinho. Por exemplo:

“Acazias, filho de Acabe… reinou dois anos sobre Israel. Fez o que era mau perante o Senhor; porque andou nos caminhos de seu pai; como também nos caminhos de sua mãe…” (I Re 22.52-53).

No Novo testamento, temos o exemplo positivo do jovem Timóteo. O apóstolo Paulo lhe escreveu:

“Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você” (II Tm 1.4-5).

Pai, você ainda tem filhos pequenos ou adolescentes? Você lhes está ensinando persistentemente o temor do Senhor, o amor ao Senhor e a obediência ao Senhor? Você o disciplina com amor, quando necessário? Você lhes dá um bom exemplo de vida cristã? Que, sendo jovens e adultos seus filhos, ou quando o forem, você possa dizer como João:

“Não tenho alegria maior do que ouvir que meus filhos andam na verdade” (III Jo 4).

 

Pr. Éber Lenz César Cesar ([email protected])

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Dia Ação de Graças – Todo Dia é…

A propósito do Dia Mundial de Ação de Graças, recordemos um belo exemplo de gratidão narrado em Lucas 17.11—19. Trata-se da conhecida história da cura de dez leprosos e a gratidão de um deles.

Nos dias de Jesus, a lepra era pior que qualquer das mais terríveis doenças dos nossos dias. Os leprosos tinham que permanecer fora das cidades, não podiam aproximar-se das pessoas e, se alguém deles se aproximasse, eles tinham que cobrir o rosto e gritar: “Imundo! Imundo!” (Números 5.1-4; Levítico 13.45).

Os dez leprosos “saíram ao encontro de Jesus”, mas “ficaram de longe e lhe gritaram dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” Jesus ordenou-lhes que fossem mostrar-se aos sacerdotes. Era o procedimento legal: leprosos curados tinham que passar por este “exame” antes de se reintegrarem na família e na sociedade.  Os sacerdotes os examinavam e, se fosse o caso, os declaravam limpos e curados (Levítico 14).

Os leprosos partiram, esperançosos e alegres.

“Aconteceu que, indo eles, foram purificados. Um dos dez, vendo que fora curado, voltou dando glória a Deus em alta voz, e prostrando-se aos pés de Jesus, agradeceu-lhe”.

Jesus comoveu-se com esta ação de graças, tão espontânea e enfática. Mas, ao mesmo tempo, manifestou sua estranheza, senão tristeza, pela falta de gratidão dos outros leprosos.

“Não eram dez os que foram curados? Onde estão os outros nove?”

Jesus queria que os dez tivessem voltado para agradecer a bênção extraordinária que haviam recebido e, então, dar glória a Deus. Todavia, somente um deles o fez! Somente 10% dos curados!

Aplicação.

A lepra é símbolo do pecado na Bíblia. E “todos pecaram” (Romanos 3.23). Como aqueles leprosos, clamamos a Deus e ao Senhor Jesus e recebemos perdão e purificação, a cura da “lepra espiritual”. Recebemos também inúmeras outras bênçãos espirituais e materiais. Será que temos estado entre os 10% de cristãos agradecidos? Temos tomado tempo para agradecer e glorificar a Deus por sua dádiva maior, a do seu Filho, e a Este pelo sacrifício que fez para a nossa salvação? Agradecemos a nossa eleição, a habitação do Espírito em nosso coração, a paz, a alegria, os dons espirituais, a igreja, o trabalho, o alimento, a saúde, a proteção? A Bíblia diz:

“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus…” (I Tessalonicenses 5.18).

O cristão cheio do Espírito louva ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, “dando sempre graças por tudo ao nosso Deus e Pai” (Ef 5.18-20).

W.B. Salbie disse:

“De todas as motivações religiosas, a gratidão é a mais pura e a mais forte”.

Os cristãos (evangélicos inclusive), às vezes, queixam-se de falta de motivação para participar dos cultos e ministérios da igreja. Os pastores muitas vezes cedem à pressão e gratificam sua frieza espiritual promovendo-lhes motivações erradas, fugazes e até mesmo mundanas. Doutra sorte, esses cristãos (serão mesmo cristãos?) nem sequer vêm ao cultos. Programas bem elaborados, boa musica espiritual, mensagens bem preparadas e bem entregues têm o seu lugar, mas a motivação tem que ser a gratidão que leva ao amor, à obediência e ao desejo de adorar e servir.

Devemos contar as bênçãos recebidas e lembrar a cura da nossa “lepra” espiritual, não apenas no Dia e Ação de Graças, mas todos os dias, e dar graças a Deus por tudo e em todas as circunstâncias; não somente com breves orações, mas também com uma vida de obediência e serviço.

Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Natal com fé, esperança e amor (I)

Introdução

Nestes  tempos difíceis de globalização, liberalismo, materialismo, fanatismo, terrorismo, violência, corrupção e crise,  quais  seriam  nossas necessidades mais  prementes?  Muitas, certamente.  Mas eu  vou referir apenas três, as   que  aparecem juntas em várias passagens do Novo Testamento:  fé,  esperança e amor.
 
Estes  conceitos  são  muito abrangentes. Nestes  primeiros domingos de dezembro, mês em que a Cristandade celebra o nascimento de Jesus Cristo,  nosso  Salvador  e  Senhor,  e  pensa  mais  nas  questões  espirituais,  vamos refletir sobre estas virtudes. A três podem dar a este Natal, ao  Ano  Novo que se aproxima e a nossa  vida um significado todo especial. O apóstolo Paulo  escreveu  aos Tessalonicenses:
 
“Damos  sempre  graças  a  Deus  por  todos vós,  mencionando-vos  em  nossas  orações,  e sem  cessar,  recordando-nos,  diante  do  nosso  Deus  e  Pai,  da  operosidade  da  vossa fé,  da abnegação   do  vosso amor  e da  firmeza  da  vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (I  Ts  1.2-3).
 
Estas  eram  as  características principais da igreja em Tessalônica.  Com  tais  características, a igreja superava as dificuldades circunstanciais,  talvez ainda  mais  graves do que as  nossas… O  mesmo Paulo escreveu aos Coríntios um  belo  capítulo  sobre o amor.  No  final  deste, ele disse: “Agora, pois, permanecem a fé, a  esperança  e  o amor,  estes  três:  porém  o maior  destes  é o amor” (I  Coríntios  13.13). Imagine um  mundo  cheio  de  fé,  esperança  e  amor!  Imagine  como  poderiam  ser  os  nossos  lares se todos,  marido, mulher e filhos tivessem corações cheios de fé,  esperança e amor.  Imagine uma  igreja  cheia  de  fé, esperança  e  amor.  Utopia?  Não.  É  perfeitamente  possível.  Como?
 
O SEGREDO É CRISTO,  seu  Natal,  sua  morte  e  sua  ressurreição! Refletindo  biblicamente  e  com profundidade  sobre o significado do nascimento miraculoso de Cristo, de sua morte expiatória e de sua ressurreição gloriosa, seguramente cresceremos  em  fé, esperança  e  amor.  O citado apóstolo Paulo agradecia a Deus a fé,  a esperança e o amor  dos cristãos  de Tessalônica,  mas  escreveu-lhes: “Irmãos,  insistimos  com  vocês  que  cada  vez  mais assim procedam…” (I  Ts  4.9- 10). Nesta  e  em  outras  duas  mensagens vamos  refletir  sobre  estas virtudes…

I.  Natal com fé

O  autor  da  carta  aos  Hebreus  definiu  fé  da  seguinte maneira: “Fé é a certeza daquilo que esperamos  e  a  prova das coisas que não vemos…” (Hb  11.1).  E  citou vários exemplos de homens e mulheres  de  fé: “Pela  fé Abel…  Pela fé  Enoque…  Pela fé Abraão…  Pela  fé Isaque…  Pela fé Jacó…  Pela fé Moisés…  Pela fé Raabe…”. E  ele  segue com o que se tem chamado galeria  dos heróis da fé. lamentavelmente, em nossos dias, essa galeria está muito reduzida…

Fé  em  Deus

O  mesmo  texto  de  Hebreus  comenta  que “Sem  fé  é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hb  11.6). Os  que  buscam  a Deus,  seja em  oração  ou num ato de culto e adoração, lógico,  precisam  estar absolutamente certos de que Deus existe e os abençoará. Deus  recompensa ou galardoa a fé. Como?

  • Perdoando. “É  ele  que  perdoa  todos  os  seus  pecados…  pois  ele  sabe  do  que  somos formados;  lembra- se  de  que  somos  pó′′ (Sl  103.3,14,  NVI).
  • Santificando. “Eu,  o  Senhor que  os  santifico,  sou  santo” (Lv  21.8).
  • Consolando.  Ele  é “o  Deus  de  toda  consolação” (II  Co  1.3).
  • Alegrando.  Em  Sua  presença  há “plenitude  de  alegria” (Sl  16.11).
  • Ensinando  e dirigindo. Ele  sabe  tudo. “Eu  o  instruirei  e  ensinarei…” (Sl  32.8).

Fé  em  Jesus.

É  preciso  ter  fé  em  Jesus,  também, posto que, de acordo com a Bíblia,  ele é Deus tanto quanto o Pai e o Espírito Santo, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. O  próprio  Jesus  disse: “Creiam  em  Deus,  creiam  também  em mim…” (João  14.1). A  Salvação  depende  disto: “Deus  tanto  amou  o  mundo  que  deu  o  seu  Filho  unigênito,  para  que  todo o  que  nele crer não  pereça,  mas  tenha  a  vida  eterna…  Quem  nele  crê  não  é  condenado;  mas  quem  não crê  já  está  condenado,  por  não  crer  no  nome  do  unigênito  Filho  de  Deus” (João  3:16-18).
A  fé  em  Jesus  inclui:
  • A  certeza  de  que  Ele  ouve  nossas  orações
  • A  certeza  de  que Ele  está  conosco,  pelo  Espírito,  santificando,  consolando  e  capacitando;
  • A  certeza  de  que  Ele  pode  conduzir  nossas  vidas  e  fazer- nos  bem  sucedidos  e  felizes;
  • A  certeza  de  que  a  morte  não  é  o  fim,  mas  uma  passagem  desta  vida  para  outra incomparavelmente  melhor,  com  Cristo,  nos  céus.
Presentemente, no Brasil, talvez mais do que nunca, precisamos renovar a fé, não nos homens, não no Governo… Mas em Deus! Ele é Soberano, está acima e no controle de todas as coisas, mesmo quando parece que não. Mesmo quando, permite, soberanamente, toda essa miséria humana que vemos por aí…  Neste  Natal, reflita sobre isto; pense nestas  passagens da Bíblica; lembre-se de que a fé é um dom de Deus (Rm  12.3);  pode  e  precisa  crescer,  razão porque  podemos e devemos orar como os discípulos de  Jesus:  “Senhor,  aumenta- nos  a  fé” (Lc 17.5).

Pr.  Éber  Lenz  Cesar  ([email protected])

Leia também:

II. Natal com esperança

III. Natal com amor

Natal com fé, esperança e amor (II)

Natal com fé, esperança e amor

II. Natal com esperançaImagem Natal com esperanca

As pessoas geralmente têm

  • esperança de passar no vestibular
  • de conseguir emprego
  • esperança de casar
  • esperança de ter filhos
  • esperança de ter muito dinheiro
  • esperança de comprar um carro
  • esperança de adquirir casa própria
  • esperança de visitar a Disney
  • esperança de ser curado
  • esperança de viver muitos anos…

 

Dizem que  “A esperança é a última que morre!” De fato! Agarramo-nos à esperança como o náufrago à corda. A esperança é a nossa salvação! Sem ela, naufragamos no desânimo, na tristeza, da depressão, na angústia, no desespero. Ou não? Depende do que esperamos, daquilo em que pomos a nossa esperança.

Distinção:

  • as esperanças, como as que listamos acima. São todas boas, legítimas e importantes, mas nem sempre se realizam.
  • a esperança. Esta é infinitamente melhor, e não falha nunca. É a esperança cristã.

Esta é esperança que acompanha a fé, que confia nas promessas de Deus e de Cristo, tanto para esta vida como para a vida depois da morte.

Esperança cristã: posta em Deus e em Cristo.

 

O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Éfeso:

“Lembrem-se de que anteriormente… vocês estavam sem Cristo… sem esperança e sem Deus no mundo…” (Ef 2.12, NVI).

Vemos aqui que os que ainda estão sem Cristo e sem Deus não têm a verdadeira e grande esperança.  Esta esperança é posta em Deus e em Cristo. Veja o que disseram alguns dos homens de Deus na Bíblia (NVI):

  • Davi: “Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em ti!” (Sl 39:7; 71.5).
  • Jeremias: “Bendito é o homem cuja confiança está no Senhor… ” (Jr 17:7).
  • Paulo: “Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo, o Salvador de todos os homens” (I Tm 4:10).
  • Paulo: “Ordena aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que tudo nos provê ricamente…” (I Tm 6:17).
  • Paulo também dizia: “…Cristo Jesus, a nossa esperança” (I Tm 1:1).

 

Esperança de que? O que estes homens esperavam de Deus?  Em que consiste a esperança cristã?

Podemos esperar que Deus

  • Nos estenda a Sua mão e nos ajude, porque Ele disse: “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei” (Is 41.13, NVI).
  • Abençoe nosso trabalho ou, se necessário, intervenha miraculosamente para suprir nossas necessidades materiais, porque Jesus disse: “Não se preocupem dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Que vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’  Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.31-33, NVI).

Mas, a esperança cristã diz respeito, principalmente à

  • salvação,
  • vida depois da morte,
  • volta de Cristo,
  • ressurreição,
  • vida eterna.

É uma esperança escatológica! Paulo escreveu aos Tessalonicenses:

“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram… os mortos em Cristo ressuscitarão…” (I Ts 4:13-18, NVI).

“A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa  manifestação do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”  (Tt 2.11-13, NVI).

Confiamos em Deus e em Cristo aqui e agora? Animamo-nos e fortalalecemo-nos com a esperança (ou certeza) de que ele está conosco, nos guiará e ajudará, cada dia?  Temos esta outra esperança, a escatológica, a que se refere à volta de Cristo, à ressurreição e aos novos céus e nova terra? Neste Natal, enquanto refletimos sobre o significado e importância do nascimento de Cristo, renovemos nossa esperança!

Veja também:

I. Natal com fé

III. Natal com amor

Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Natal com fé, esperança e amor (III)

(III) Natal com amor

A Bíblia tem muito a nos dizer sobre o amor de Deus e de Cristo por nós. E o Natal é a melhor ocasião para pensarmos nisso. Cito apenas duas passagens:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna…” (Jo 3.16).

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).

Há muitas outras passagens. A Bíblia, do começo ao fim, fala do amor de Deus por nós. Mas esta mensagem é sobre nossa fé, nossa esperança e nosso amor… Então, vamos ver algumas poucas passagens sobre nosso amor a Deus e a Cristo, e sobre nosso amor uns aos outros.

 

O grande e primeiro mandamento

 

Um intérprete da Lei uma vez perguntou a Jesus: “Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos, dependem toda a Lei e os profetas” (Mt 22.36-40).

O amor a Deus e a Cristo é o primeiro e grande mandamento da Lei de Deus. O segundo, que inspira-se ou resulta do primeiro, é o do amor ao próximo. O apóstolo João escreveu: “Deus […] nos amou e enviou o seu Filhos como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros […]. Nós amamos porque ele nos amou primeiro […]” (I Jo 4.10,11,19).

E o apóstolo Paulo escreveu: “O amor de Cristo nos constrange […]” (II Co 5.14). Constrange-nos a amar a Deus e a Cristo e constrange-nos a amar nossos irmãos. Por isso o mesmo apóstolo dizia: “Sim, Deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.8).

O próprio Jesus disse:  “Assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34-35).

 

No fim, só amor!

 

O Novo Testamento nos ensina que o Espírito Santo concede aos que creem, certos dons os habilidades para serviço na igreja. Nós os chamamos “dons espirituais” e os distinguimos dos “talentos naturais”, que as pessoas têm desde o nascimento, independentemente da fé.  Na época do apóstolo Paulo, os cristãos de Corinto começaram a dar importância exagerada a um certo dom, mais chamativo, o chamado “dom de línguas”, habilidade para falar numa língua não aprendida. Isto acontece ainda hoje, em algumas igrejas e torna-se um problema…  Os que têm esse dom (supostamente?) geralmente julgam-se mais espirituais ou melhores crentes do que os outros, e, assim, negligenciam o amor, e a unidade da igreja. O apóstolo Paulo escreveu longamente aos coríntios corrigindo o uso indevido e abusivo desse dom, em particular, e a divisão na igreja. Neste contexto, o apóstolo priorizou o amor fraternal, e escreveu um dos mais belos e completos textos sobre o amor:

“Ainda que eu fale as línguas dos anjos e dos homens, se não tiver amor, serei como bronze que soa ou como címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei […].  O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo .ínguas, cessarão; havendo ciência, passará […[.  Permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém, o maior destes é o amor” (I Co 13.1-13).

Os dons espirituais – profecia, ensino, exortação, línguas, interpretação de línguas etc – são, como dissemos, capacitações dadas por Deus para o exercício de ministérios ou serviço na igreja, a bem de sua edificação e crescimento, mas não servem para nada quando os que se dizem crentes ou cristãos não estão cheios de amor, amor a Deus, amor a Cristo, amor à igreja, amor aos irmãos de fé e ao próximo de modo geral.

É interessante notar nesta passagem, que as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência passará… No fim, permanecerão apenas a fé, a esperança e o amor, sendo que o amor é o maior dos três! Estas três virtudes, por seu valor, durarão mais que tudo, até o fim dos tempos. Todavia, outras passagens (e a lógica) indicam que, depois, na eternidade, permanecerá, e perfeitamente, apenas o amor. Por que?

Porque na eternidade, não precisaremos de fé. O autor da carta aos Hebreus explicou que “fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem […]” (Hb 11.1). Ora, as coisas que esperamos por toda a vida, os fatos que se não veem nesta vida, mas nos quais acreditamos, estarão ali diante dos nossos olhos, num eterno e maravilhoso presente! “A fé dará lugar à visão!” (Bíblia de Estudo Plenitude.  Ver II Co 5.7).

Porque na eternidade não necessitaremos de esperança. A “a bendita esperança, a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13) será um fato passado ou sempre presente, mas não futuro! “A esperança se transformará em experiência!” (Bíblia de Estudo Plenitude).

Somente o amor será necessário, dominante e eterno!  E como!

Leia também:

I. Natal com fé.

II. Natal com esperança

Pr. Éber Lenz César ([email protected])

Dia de Ação de Graças – Rendei graças ao Senhor (Sl 136)

Vou resumir aqui a mensagem que preguei no Culto de Ação de Graças, na última quinta-feira. Quem não pode comparecer, pode ler e refletir. E todos devemos recordar e dar graças a Deus por suas bênçãos SEMPRE, e não só num dia especial.

Nossa reflexão foi no Salmo 136. Notamos que o mesmo era usado como uma litania ou responsivo nas grandes festas religiosas de Israel. Um dirigente dizia “Rendei graças ao Senhor…” e a congregação respondia:  “… porque a sua misericórdia dura para sempre”. O dirigente seguia mencionando os feitos maravilhosos de Deus, e a congregação repetia sempre: “… porque a sua misericórdia dura para sempre”.

Na introdução, o salmista convida ou mesmo ordena: “Rendei graças ao Senhor…” ou “ao Deus dos deuses” ou “ao Senhor dos senhores” ou ainda “ao único que opera grandes maravilhas” (vs. 1-4). Os versos seguintes, até ao penúltimo, listam algumas dessas “grandes maravilhas”, dando sempre o motivo porque Deus as faz: “… porque a sua misericórdia dura para sempre”.
Para efeito didático, podemos agrupá-las assim:

Maravilhas na Criação.

Deus fez os céus, estendeu a terra sobre as águas e criou os grandes luminares, ou sejam, o sol, a lua e as estrelas (vs. 5-9).

Maravilhas na história de Israel.

  • O castigo que impôs ao Egito, por oprimir os hebreus (V.10);
  • o êxodo ou libertação dos hebreus da escravidão no Egito (vs. 11-12);
  • a abertura do mar Vermelho para os hebreus passarem a pé enxuto (vs. 13-15);
  • a direção e provisão para o seu povo, no deserto (vs. 16);
  • as vitórias que deu a Israel na conquista da Palestina (vs. 17-22).

Maravilhas ocasionais.

O Senhor lembrou-se do seu povo quando abatido ou desanimado (v. 23); libertou-os dos seus inimigos, provavelmente aqueles que oprimiram Israel no tempo dos juízes (v. 24); proveu sustento contínuo (v.25).

Por tudo isto, conclui o salmista, “Tributai louvores ao Deus dos céus, porque sua misericórdia dura para sempre”.

Aplicação

A despeito da poluição, da pressa, do estresse nos grandes centros urbanos, ainda é possível admirar os feitos maravilhosos de Deus na Criação, render-lhe graças e louvá-lo por essas maravilhas!

Também podemos traçar um paralelo entre as experiências históricas de Israel e nossas experiências:

1) Todos já nos sentimos ou de fato fomos escravos, como Israel no Egito. Oprimidos… quando não por outras pessoas, com certeza pelo Diabo, pelo pecado, por um vício. Quantas vezes já experimentamos libertação e êxodo? E isto “porque a sua misericórdia dura para sempre”.

2) Como Israel no deserto, nós também peregrinamos nos desertos da vida, seguindo por caminhos áridos e sofridos, às vezes sedentos e famintos… E murmuramos como Israel murmurou! Mas o Senhor, “o único que faz maravilhas” e cuja “misericórdia dura para sempre” faz sair água da rocha e cair pão do céu, em pleno deserto. Vale lembrar aqui, que a água que saiu da rocha para dessedentar Israel, e o pão ou maná que caiu do céu tornaram-se símbolos das provisões que temos em Cristo:

Você se lembra do que Jesus disse à mulher samaritana, junto ao poço de Jacó? “Quem beber desta água (a do poço) tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mias terá sede…” (Jo 4.14). No último capítulo da Bíblia, temos este convite: ”Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Ap 22.17).

Numa discussão acerca do “maná”, o pão que caiu do céu e alimentou Israel no deserto, Jesus disse:

“Não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo… Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.32-35).

3) Seguramente todos nós já tivemos dias tristes e de abatimento. Oramos e Deus fez das suas maravilhas… Então, nada mais apropriado do que atender ao apelo final do Salmo 136:

“Rendei graças… ao único que opera grandes maravilhas… a quem se lembrou de nós em nosso abatimento, porque a sua misericórdia dura para sempre… Oh! Tributai louvores ao Deus dos céus!”

Pr. Éber César

Ano Novo – Resoluções para 2013

Brincando com o pai, um garoto perguntou:

– Pai, diga lá. Três meninos num tranpolim, numa piscina. Um resolveu pular. Quantos ficaram no trampolim.

O pai respondeu depressa:

– Ora, filho. Essa é fácil. Ficaram dois.

– Pai, presta atenção: Três meninos num trampolim, um resolveu pular. Quanto ficaram?

– Ah, entendi. Quando um pulou os outros tomaram coragem e pularam também. Não ficou nenhum no trampolim.

– Errado, pai. O menino apenas resolveu pular, mas não pulou. Ficaram os três no trampolim.

Geralmente são assim as nossas resoluções e promessas de Ano Novo. Apenas resolvemos, mas não fazemos, não por muito tempo… Todavia, a virada do ano é um tempo oportuno para uma reflexão sobre o que fizemos ou não fizemos no ano findo e, então, resolver fazer melhor no ano entrante. Começar e continuar!

Veja três sugestões na mídia (Power Point) a seguir.

Resoluções para o Ano Novo

 

Category: Textos para Datas especiais

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