A questão da contribuição financeira para igrejas tornou-se muito polêmica,
Billy Grahan fala sobre Ciência e Tecnologia
Ouça até o final esta importante palestra de Billy Grahan.
O estudo das Histórias Bíblicas sempre me encantou. A de
Na primeira parte desta mensagem, vimos que, por sua providência,
Ronald Sider escreveu um livro com um título intrigante: “O
De modo geral, as igrejas enfrentam um esfriamento da fé, do vigor, do entusiasmo. Não se nota facilmente “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve” (Ml 3.18). Nossa necessidade maior, e o que mais pedimos a Deus em oração, é um avivamento bíblico e duradouro.
O povo de Deus, no Velho Testamento, também passou por períodos de fraqueza espiritual, de abandono da fé, de distanciamento de Deus; razão porque o fogo da devoção queimou baixo, quase apagando. Não havia alegria. Foi num desses períodos que o salmista orou:
“Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo? Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia e concede-nos a tua salvação” (Sl 85.6).
Mas, o que é vivificação ou avivamento?
O Velho Testamento descreve esta ação divina com uma palavra hebraica que significa assoprar, dar alento, fazer viver. No Novo Testamento, a palavra grega correspondente significa reviver (Lc.15.32), reavivar (II Tm 1.6), renovar (Ef 4.10), reacender o fogo que está se apagando.
Curiosamente, esses termos hebraico e grego são usados, na Bíblia, para referir o Espírito de Deus (Gn 2.7-13; Ez 37.9, Jo 3.6). Daí o trocadilho que Jesus fez em sua conversa com Nicodemos, comparando a ação do vento com a do Espírito (Jo 3.6-8). Avivamento é o “sopro” ou ação de Deus, através do Espírito Santo, trazendo seu povo de volta ao zelo e fervor espiritual, à obediência à palavra, ao serviço cristão.
Há uma definição clássica, mais abrangente:
“É um sopro ou ação do Espírito Santo na vida das pessoas, na igreja, numa comunidade ou ainda num país despertando-os para as coisas de Deus; é aquela mudança de mente e de coração que fez o filho pródigo arrepender-se, levantar-se e voltar para o pai; é o despertamento da fé, do amor e do serviço a Cristo; é o reflorescimento da planta da nossa vida e da nossa igreja, quando sobre estas caem as chuvas de bênçãos de Deus”.
Deus, numa visão, mostrou um vale cheio de ossos secos ao profeta Ezequiel. O vale representava Israel. Deus disse ao profeta: “Profetiza a estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a Palavra do Senhor. Eis que farei entrar o Espírito em vós, e vivereis…” Então começou: os ossos se ajuntaram, recompondo esqueletos humanos; em seguida, cresceram os tendões, as carnes… Ali estavam os corpos, mas ainda sem o espírito e, portanto, sem vida. O profeta tornou a profetizar: “E o Espírito entrou neles e viveram e se puseram de pé…” Note como tudo começou: “Ouvi a Palavra do Senhor…” (Ez 37.1-14).
Na profecia de Oséias, a figura é a do reflorescimento de uma planta. Por boca desse profeta, Deus disse a Israel: “Volta, Israel, para o Senhor teu Deus… Tende convosco palavras de arrependimento, e convertei-vos ao Senhor…” Primeiro um convite para voltar, com arrependimento e mudanças. Depois, a promessa da bênção: “Curarei a sua infidelidade… os amarei… Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos… Os que se assentam à sua sombra… serão vivificados… e florescerão como a vide…” (Os 14.1-7). O reflorescimento e fortalecimento de Israel abençoaria ou vivificaria quantos dele se aproximassem. É o que acontece nas igrejas avivadas.
Além de nós próprios e de nossa amada igreja, quantas outras vidas poderão ser vivificadas, transformadas, abençoadas por nosso intermédio?
Façamos, persistentemente, a oração de Habacuque:
“Aviva a tua obra, ó Senhor…” (Hc 3.2).
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Pr. Éber Lenz Cesar [email protected]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/01_avivamento_o-que_e_eber.pdf” color=”red”] 01. Introdução. O que é avivamento?[/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/02_avivamento_bases_biblicas_setitas_jaco.pdf” color=”red”] 2. Bases bíblicas: Setitas e Jacó.[/button]
[button link=”#http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/03_avivamento_bases_biblicas_moises_eber.pdf” color=”red”] 3. Bases bíblicas: Moisés, líder de avivamento. [/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/04_avivamento_bases_biblicas_lÃ%C2%ADderesfirmes.pdf” color=”red”] 4. Bases bíblicas: Líderes firmes e avivamento.[/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/05_avivamento_bases_biblicas_juizes.pdf” color=”red”] 5. Bases biblicas: Altos e baixos no tempo dos Juízes. [/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/06_avivamento_condições_eber.pdf” color=”red”] 6. Condições que Deus impõe para o avivamento. [/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/07_avivamento_oração.pdf” color=”red”] 7. Avivamento da oração. [/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/08_avivamento_igreja.pdf” color=”red”] 8. Avivamento da igreja.[/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/09_avivamento_pessoal.pdf” color=”red”] 9. Avivamento pessoal. [/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/10_avivamento_outros.pdf” color=”red”] 10. Avivamewnto dos outros.[/button]
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/10/11_avivamento_cooperação_eber.pdf” color=”red”] 11. Avivamento da cooperação. [/button]
Quem não quer ser feliz, viver bem, uma vida que valha a pena?
Os judeus da época de Jesus eram muito religiosos e liam a Bíblia com frequência. Eles achavam que, deste modo, encontrariam essa qualidade de vida, a que as Escrituras chamam de vida eterna. Mas Jesus lhes disse:
“Examinais as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39-40).
Aqueles judeus desejavam e buscavam essa vida, mas não criam que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus e o doador da verdadeira vida. Ainda hoje, há muita gente procurando uma vida sonhada, feliz, que valha a pena. Muitos tentam na religião; outros, nos prazeres do mundo; ainda outros, no dinheiro, no sexo e até no álcool e as nas drogas… Cristo ainda lamenta: “…não quereis vir a mim para terdes vida”. Vale refletir sobre estas palavras.
Quais são os indícios deste não querer?
Jesus convidava e convida:
“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
É preciso ir a Jesus, não propriamente à igreja, ao pastor, ao psicólogo. Estes são úteis enquanto conduzem as pessoas a Jesus e as orientam nos seus caminhos, e, quando necessário, ajudando-os a arrumarem seus pensamentos e emoções. O Dr. Henry Brandt, preeminente psicólogo americano, declarou a um grupo de sacerdotes e conselheiros que “se os seus pacientes não recorrerem a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, vocês não os poderão ajudar efetivamente”.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O próprio Jesus disse:
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10).
Não é fácil definir esta vida, mas trata-se de um novo e maravilhoso padrão de vida, pois gira em torno de uma Pessoa Maravilhosa, Jesus! Inclui: Comunhão com Deus e com Cristo, amor, alegria, paz, enfim, tudo de bom! Esta vida começa aqui e continuará na eternidade, por isso é vida eterna.
No livro Jesus e a Geração Jovem, escrito pelo evangelista Billy Grahan, lê-se este testemunho de uma jovem:
“A escola e a vida social não satisfaziam as minhas necessidades emocionais e espirituais… Deixei a escola e fui buscar satisfação no Confucionismo… Depois no Zen-Budismo… Depois nas drogas… Estava desesperada quando recebi um convite para uma conferência de jovens cristãos… Encontrei ali umas pessoas que tinham em seus corações a paz, a alegria e o amor que eu buscava. Eles me mostraram que a resposta às minhas indagações estava em Cristo. Ensinaram-me a recebê-lo em meu coração e entregar-lhe a direção da minha vida… A transformação começou… Pela primeira vez em minha vida experimentei o júbilo de ser livre e estar satisfeita.”
Esta é a vida que eu pedi a Deus e que ele me deu, em Cristo. Você a quer? Ouça a Palavra de Cristo, arrependa-se dos seus pecados, receba a Jesus como seu Salvador e Senhor, de verdade, pra valer; permita que ele transforme e santifique sua vida. Ele o fará na medida em que você estudar a Bíblia, praticar a oração, e participar dos cultos em uma boa igreja.
Quem tem Jesus, tem a vida!
Pr. Éber Lenz César [email protected]
O relacionamento entre pais e filhos tem sido motivo de muita polêmica, tristeza, sofrimento e até mesmo tragédias familiares. Não faz muito tempo, um pai, em meio a uma briga com a esposa, atirou a filha pela janela e, depois, jurou não ser culpado; uma filha planejou o assassinato dos pais e ainda participou do crime…
Tais acontecimentos têm feito as famílias pararem para pensar o quanto é importante o bom relacionamento entre pais e filhos, um relacionamento onde haja muita conversa e cumplicidade; onde os pais saibam fixar limites, estabelecer regras básicas necessárias, conter os impulsos egoístas das crianças e a rebeldia dos adolescentes; onde os filhos saibam ouvir, respeitar e obedecer os pais; onde haja amor e carinho da parte de uns e outros . Um relacionamento assim pode ser muito saudável. Não será que você pode ajudar a construí-lo?
A história a seguir pode inspirar tanto os pais como os filhos. Não deixe de ler.
Pr. Éber Lenz César
Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens: uma grande fazenda, muito gado e vários empregados. Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
O jovem ouvia os insistentes conselhos do pai, mas não lhes dava a devida atenção. Um dia, o velho pai, já avançado na idade, ordenou aos seus empregados que construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”. Mais tarde, chamou o filho, levou-o ao celeiro e lhe disse:
– Meu filho, eu já estou velho… Não vou viver muito mais. Você vais herdar tudo o que é meu, mas, a julgar pela maneira como vicê tem vivido, eu posso imaginar o que vai acontecer: Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e gastará todo o dinheiro com os seus amigos: depois, vai vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca… Sim, ela é para você, e quero que me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar ainda mais o pai, garantiu-lhe que faria o sugerido. Na verdade, achava que nunca chegaria a tanto.
O tempo passou, o pai morreu e o filho ficou responsável pela fazenda e tudo o mais. Entretanto, assim como seu pai havia previsto, em pouco tempo ele gastou tudo, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e, chorando, pensou:
– Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos… Mas agora é tarde, tarde demais.
Assim pensando, o jovem se lembrou do pequeno celeiro. Era a única coisa que lhe restava… A passos lentos, caminhou ate lá; entrando, viu a forca e a placa empoeirada… Com profunda tristeza, balbuciou:
– Eu nunca atendi às palavras do meu pai. Não pude alegrá-lo, quando estava vivo, mas, pelo menos esta vez, vou fazer o que ele pediu, vou cumprir minha promessa. Não me resta mais nada…
Então, subiu nos degraus e colocando a corda no pescoço, ainda disse:
– Ah! se eu tivesse uma nova chance …
E pulou!! Sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e, sobre ele caiu significativa quantia de dinheiro, jóias e um bilhete que dizia:
– Esta é a sua nova chance! Eu sempre o amei! Seu pai.
Texto Recebido através do grupo de Mensagens de Meire Michelin, sem menção de autoria.
Quem não sofre alguma injustiça? Quem não tem problemas? Leia aqui sobre o poder da oração perseverante, da fé que não desiste…
(Parábola do Juiz Iníquo. Lc 18-1-8).
Ao contrário do que vemos nas outras parábolas, nesta, o tema e a interpretação da estória de Jesus aparece logo na introdução:
“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (v.1)
O contexto é o chamado “pequeno apocalipse”, profecias concernentes à segunda vinda de Jesus ( Lc 17.20ss). Portanto, Jesus está falando da importância da oração persistente e confiante nesse longo período que estamos vivendo, entre a sua primeira vinda e o seu retorno.
Nessa passagem, o termo grego traduzido por “esmorecer”, significa literalmente “ceder ao mal”, no caso, acovardar-se, perder o ânimo, desanimar e desistir por causa de alguma demora ou circunstância adversa. (Aparece também em II Co 4.1).
O juiz e a viúva referidos na parábola moravam na mesma cidade, talvez próximos. A viúva pôde ir à casa ou ponto de atendimento do juiz repetidas vezes… Na Palestina, na época de Jesus, as cidades maiores tinham um Conselho ou Sinédrio, designado para resolver as questões judiciais dos judeus. Nas vilas menores, essas questões podiam ser decididas por um único homem. Exigia-se que os juízes fossem “sábios, mansos, tementes a Deus, não fossem gananciosos, amassem as pessoas e tivessem um bom nome”. Mas os juízes geralmente eram iníquos e corruptos. Jesus fala de um “juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum”, ou, como lemos na versão A Mensagem, de Eugene Peterson: “não se importava com Deus nem com as pessoas”. É muito ruim quando qualquer pessoa é assim; pior quando se trata de um juiz ou autoridade! A gente conhece isso!
“Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva, que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário” (v.3).
Não sabemos qual era a causa desta pobre mulher. A Bíblia A Mensagem, traduz: “Meus direitos estão sendo violados. Faça alguma coisa”. Talvez alguém estivesse avançando a cerca, tomando-lhe parte da propriedade que o marido lhe havia deixado, ou prejudicando-a de algum outro modo. As mulheres, na época, eram menos independentes, tinham pouca expressão; quando viúvas, então, enfrentavam sérias dificuldades para prover sustento para si e para seus filhos. Havia indivíduos inescrupulosos que tentavam tirar vantagem desta situação. Uma das mais graves acusações de Jesus contra as autoridades religiosas da época (logo estas!) foi que, as mesmas defraudavam as viúvas. Em Mt 23.14, por exemplo, nós lemos:
“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo”.
O fato é que alguém estava prejudicando seriamente a viúva da parábola, e ela representa todos os oprimidos, os que têm uma causa, uma necessidade, um clamor. Precisam de ajuda!
A viúva dessa estória talvez soubesse que o juiz não prestava e não daria a mínima para a sua causa, até porque ela era uma pessoa sem importância na cidade, viúva e pobre; não poderia pagar pelos serviços profissionais do juiz e nem lhe dar propina; e o caso não teria qualquer repercussão. Mas essa mulher era determinada, muito persistente. Ao que parece, ela passava pela casa ou escritório do juiz todos os dias, insistindo: “Julga a minha causa! Julga a minha causa! Faça alguma coisa!”
Por fim, o juiz disse a si mesmo:
“Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me.”
Curioso. O termo grego aqui traduzido por “molestar-me” refere-se a uma agressão física, dessas que deixam o olho roxo… O homem não temia a Deus, mas teve medo da mulher ficar brava e lhe dar um soco na cara… A Bíblia A Mensagem, tem uma tradução mais tranquila:
“Não me importo com Deus, e menos ainda com as pessoas. Mas esta viúva não vai me dar sossego. Melhor eu tomar providências para que ela receba justiça. Do contrario, vou acabar maluco com essa insistência” (v. 4-5).
Jesus, com esta parábola, não quis, de modo algum, insinuar que Deus é como aquele juiz mesquinho, perverso, relutante em atender aos que o buscam em oração. Pelo contrario, encerrou a história com a seguinte aplicação:
“Considerai no que diz o juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça.”
Outra vez cito a tradução de E. Peterson, A Mensagem:
“Vocês ouviram o que disse aquele juiz, apesar de ser tão mau. Por que pensar, então, que Deus não fará justiça ao seu povo escolhido, que sempre clama por ajuda? Acham que ele não vai ajudá-los? Garanto a vocês que vai, e sem demora.”
A ideia é: Se um juiz mau e inescrupuloso atendeu à viúva, por razão de sua persistência, acaso Deus, que é bom e amoroso, não responderá às orações persistentes e confiantes do seu povo escolhido? Sim, claro que o fará. Pode até parecer que demora, mas ele responderá!
Note: “Orações persistentes e confiantes do seu povo escolhido”. Não é o tema desta parábola, mas vale observar a referencia aos “escolhidos” ou “eleitos”, um doutrina preciosa. Os eleitos e salvos oram com fé e sem desanimar!
Certamente, é para o nosso benefício.
Jesus concluiu a parábola com este lamento: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (v.8b). A Bíblia A Mensagem traduz: “Mas a pergunta é: quanto dessa fé persistente o Filho do Homem vai encontrar na terra quando voltar” .
Esta é a mensagem: Temos o dever de orar sempre, sem esmorecer, sem perder a fé, quaisquer que sejam as circunstâncias, quer o Senhor nos atenda de pronto ou demore a fazê-lo. Conta-se que George Muller orou 30 anos pela conversão de três amigos. Antes de morrer, ele soube da conversão de dois deles. O terceiro converteu-se mais tarde.
Tenha fé! Ore sempre, não desanime, não desista! O Senhor está ouvindo.
Pr. Éber Lenz Cesar [email protected] Comente. Sua opinião ou proveito é importante.A questão da contribuição financeira para igrejas tornou-se muito polêmica, principalmente neste últimos anos, com igrejas pedindo tanto dinheiro e usando-o indevidamente. Algumas constróem templos monumentais, às vezes luxuosos. E, pior, há muitos pastores por aí gabando-se de seu patromôno milionário… Os fiéis são encorajados, senão iludidos, com promessas de prosperidade matereial e saúde, como se pudessem barganhar com Deus. Por coisas assim, muitos não querem nem ouvir falar de dízimo e ofertas, ou mesmo de igreja. É uma pena, porque dízimo e ofertas estão presentes em muitas passagens bíblicas, quase sempre em conecção direta ou indireta com um nível superior de relação com Deus, de espiritualidade, de amor, de generosidade e de alegria.
O dízimo foi ordenado por Deus no Velho Testamento, num contexto judaico. Baseia-se no fato que tudo, afinal, pertence a Deus; é o motivado por sincera gratidão a Deus por suas provisões diárias; e visa atender as necessidades dos mais carentes e do serviço sacerdotal (religioso). O Novo Testamento não nega nem dispensa o dízimo, mas enfatiza as ofertas espontâneas, generosas, dadas por amor e com alegria, pelos mesmos motivos e para os mesmos fins.
Muitos sabem de cor estas palavras de Jesus no Sermão do Monte:
‘Não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.31-33).
O famoso escritor norte-americano, Eugene Peterson, traduziu assim:
“Quero convencê-los a relaxar, a não se preocuparem tanto em adquirir. Em vez disso, prefiram dar, correspondendo, assim, ao cuidado de Deus. Quem não conhece Deus e não sabe como ele trabalha é que se prende a essas coisas, mas vocês conhecem Deus e sabem como ele trabalha. Orientem sua vida de acordo com a realidade, a iniciativa e a provisão de Deus. Não se preocupem com as perdas, e descobrirão que todas as suas necessidades serão satisfeitas. Prestem atenção apenas no que Deus está fazendo agora e não se preocupem quanto ao que pode ou não acontecer amanhã. Quando depararem com uma situação difícil, Deus estará lá para ajudá-los”. (Bíblia A Mensagem).
No ministério de Jesus, o exemplo mais notável é o da viúva pobre, cuja pequena grande oferta foi elogiada por Jesus, em detrimento das grandes pequenas ofertas depositadas pelos ricos. A viúva deu apenas duas pequenas moedas; os ricos, deram grandes quantias. Jesus explicou aos seus discípulos:
“Esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento”.
Ou, como lemos na Bíblia A mensagem:
“Ela fez uma extravagância, algo que não podia fazer: deu tudo o que possuía” (Mc 12.41-44).
No ministério do Apóstolo Paulo, o exemplo mais bonito e significativo é o das ofertas das igrejas da Macedônia. Outra vez vou usar a versão parafraseada de E. Peterson (compare com a da Bíblia Revista e Atualizada):
“…Sérios problemas aconteceram naquelas igrejas, pressionando ao máximo o povo. Mas isso revelou o verdadeiro caráter deles: inacreditavelmente felizes, ainda que desesperadamente pobres. A pressão motivou algo inesperado: um rio de doações sinceras e generosas. Eu estava lá e vi. Eles contribuíram com tudo o que podiam – além das possibilidades deles, eu diria!…” (II Co 8.1-4).
Empolgado, o apóstolo prossegue falando destas ofertas e providências relativas à sua administração honesta e cuidadosa em mais 35 versículos (II Co 8-9). Repetidas vezes refere-se à espontaneidade, à generosidade e às próprias ofertas daqueles cristãos como sendo graça de Deus. A entrega formal e legalísta do dízimo, às vezes por obrigação ou mesmo com a intenção de barganhar com Deus as suas bênçãos, não se compara com essa graça, esse desprendimento, esse foco ajustado no Reino dos Céus ou de Cristo, na Igreja, nas necessidades dos outros, sejam estas materiais ou espirituais.
Claro que a graça referida inclui o que se tem chamado de vida simples; a opção pelo modesto; pela economia. Jesus, nosso Senhor e Salvador, Mestre dos mestres, e seus apóstolos vestiam-se simplesmente e viviam vidas simples, sem, necessariamente, um “voto de pobreza”. Adeptos ou não da “Teologia da Prosperidade”, muitos líderes religiosos (e seus liderados) pensam e vivem de modo bem diferente. Acham que os “filhos de Deus” têm que ser vistosos e ter tudo do melhor, incluindo luxo. Mas a graça diz: gaste o mínimo que puder, dê o máximo que puder. Foi o que Jesus ensinou: “Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35).
Veja curso sobre Mordomia (Contribuição, Dízimos e Ofertas), neste blog, na página Cursos Bíblicos.
Pr. Éber César – [email protected]
As parábolas do Tesouro e da Pérola (Mt 13.44-46).
O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.
Essas duas parábolas de Jesus têm a mesma mensagem. Ambas falam da descoberta do Reino de Deus e de Cristo e ressaltam seu valor inestimável. A diferença é que a do Tesouro Escondido ilustra a descoberta acidental; a da Pérola de Grande Valor ilustra a descoberta intencional.
Nos tempos antigos, era comum as pessoas protegerem seus bens mais preciosos enterrando-os no campo (Jr 41.8; Pv 2.4). Eventualmente, os proprietários morriam nas guerras ou de morte natural e seus tesouros permaneciam enterrados em algum lugar. Se descobertos, anos mais tarde, pertenceriam aos novos donos do campo. Na parábola de Jesus, um homem simples, trabalhando a terra do seu patrão, encontrou um tesouro. Espertamente, deixou-o ali enterrado, saiu, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. Ele o fez “transbordante de alegria”. Achou que valia a pena. E valia mesmo!
Os antigos atribuíam grande valor às pérolas e ficavam fascinados por elas. O mais ricos, colecionadores ou negociantes, percorriam o mundo a procura de pérolas, as maiores, as mais lindas e preciosas.
A propósito, uma das pérolas mais preciosas de que se tem notícia foi encontrada na costa da Venezuela no século XVIII. Deram-lhe o nome de Peregrina. Esta pérola de grande valor foi levada para a Espanha e, por algum tempo, foi a jóia mais cobiçada das rainhas. Depois, por muito tempo, esteve desaparecida. Reapareceu, em grande estilo, no casamento da famosa atriz Elizabeth Taylor com o ator Richard Burton. Foi um presentão dele à sua esposa.
Na parábola de Jesus, um negociante de pérolas encontrou uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que tinha e comprou a pérola. Achou que valia a pena. E valia mesmo!
O tesouro e a pérola representam o Reino de Deus e de Cristo. Alguns encontram Deus, Jesus Cristo e seu Evangelho acidentalmente; às vezes no terreno árido do sofrimento. Não querendo alegorizar a parábola, podemos imaginar que o pobre lavrador, quando deu com a enxada no baú do tesouro, teve uma reação irritada, aborrecida: “Maldita pedra!” Danos no corte da enxada, mais trabalho… Mas, então, descobriu que ali estava um tesouro de valor incalculável. É assim mesmo que muitos encontram o Reino. Acidentalmente, nas lutas da vida. Outros, o encontram ao final de uma busca deliberada e persistente. Têm sede de Deus; lêem a Bíblia, visitam igrejas, procuram. Ora, coko disse o próprio Jesus, “o que busca encontra” (Mt 7.7-8).
[box] Entretanto, o foco destas parábolas é este: tanto o lavrador como o negociante de pérolas reconheceram prontamente o valor do que encontraram e não hesitaram em se desfazer de tudo o que possuíam para comprar, um, o tesouro, o outro, a pérola. [/box]
Eles compraram! Estranho, a princípio, por que não podemos comprar o Reino dos Céus, a vida em Cristo, a Salvação (Rm 3.23-24, 28). Todavia, como dizia o teólogo alemão, Dietrich Bonhoeffer, “Não há graça barata”. Se quisermos o tesouro ou a pérola, isto é, o Cristo e tudo que ele representa e pode fazer em nossa vida, temos que abrir mão de muita coisa, senão de tudo. Os primeiros discípulos de Jesus estavam trabalhando suas redes quando Jesus os chamou. “Eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram” (Mt 4.20). Mais tarde, diriam a Jesus: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos…” (Mt 19.27).
O jovem rico que procurou Jesus, querendo saber como herdar a vida eterna, não quis deixar suas riquezas materiais, ou seja, seu amor ao dinheiro… (Mt 19.21-22). Ao contrário, o apóstolo Paulo, antes de conhecer a Cristo, dava importância e orgulhava-se de muitas coisas. Depois, escreveu:
“O que para mim era lucro… considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por quem perdi todas as coisas…” (Fp 3.7-8).
Vender tudo para adquirir esse tesouro ou essa pérola; deixar para trás redes e peixes, para seguir a Jesus; perceber, como Paulo, que raça, nome de família, posição social, cultura ou mesmo dinheiro não são nada, comparado com a vida cristã e seu destino eterno, não tem nada a ver com privação auto-imposta ou voto de pobreza, mas, sim, com priorização do Reino de Deus e sua justiça. No Sermão do Monte, combatendo a ansiedade com as coisas materiais, mesmo as básicas como “o que comer, o que beber e o que vestir”, Jesus disse:
“Os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.28-33, NVI).
Viver no Reino de Deus, claro, implica obediência a Deus e a Cristo, associação com os demais cidadãos do Reino, na Igreja, na adoração, no serviço! E também não fazer nada (pecado) que nos roube parte do tesouro ou da pérola. Então, teremos tudo, em Cristo! Como Paulo, haveremos de dizer:
[box] “Para mim, o viver é Cristo…”[/box] (Fp 1.21).
O vídeo a seguir ilustra muito bem esta mensagem…
Pr. Éber Lenz César
A Parábola dos Talentos, Mt 25.14-30
Esta é uma outra parábola sobre atitudes e comportamentos próprios dos que aguardam a segunda vinda do Senhor Jesus. Essa grande esperança, quando certeza, afeta a vida dos que a têm, a menos que não lhe dêem a devida importância e sejam descuidados. As parábolas de Mt 25 são um alerta para estes!
A parábola das Dez Virgens, como vimos noutra mensagem, contrasta a prudência de cinco virgens com a insensatez das outras cinco. As primeiras esperaram o “noivo” (que é Jesus) com reserva de azeite para as suas lamparinas… Vimos que o azeite ou óleo, na Parábola, representa a relação com o Espírito, com os meios de graça, as reservas espirituais, e consequente santidade de vida. As virgens prudentes, com suas lâmpadas bem acesas, honraram o Noivo e participaram de sua festa de casamento. As virgens insensatas, que tiveram que correr atrás de azeite, na última hora, perderam a festa!
A parábola dos Talentos contrasta a dedicação, o serviço ou ministério de servos fieis com a acomodação e nenhum serviço de um servo infiel. O tema é serviço, dedicação, fidelidade.
Originalmente, o talento era uma unidade de peso; depois passou a ser uma unidade monetária, ou seja, o equivalente a seis mil denários. O denário valia o trabalho de um dia (Mt 29.2). O talento, portanto, valia o trabalho de um homem por seis mil dias, mais ou menos dezoito anos! Jesus usou esse enorme valor monetário para ilustrar as habilidades naturais, o grau de conhecimento, os dons espirituais e as oportunidades que Deus dá aos seus filhos, ou que o próprio Jesus distribui aos seus servos. É esse o valor que lhes damos? Tais habilidades, conhecimento e oportunidades nos são dadas visando o serviço que devemos fazer, com empenho e zelo, para o nosso Senhor, durante a sua ausência. Aliás, o significado moderno da palavra talento deriva do sentido que Jesus lhe deu nesta parábola. “Fulano tem talento (ou dom) para a música, para as artes, para discursar ou pregar…”
Jesus disse que o reino dos céus
“será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem…” (vs.14-15 NVI).
A parábola inteira ilustra o que acontece no reino dos céus, isto é, no âmbito da relação Senhor/servos, e na igreja. O “homem” que sai de viagem e passa um bom tempo fora, evidentemente, é Jesus, em seguida à sua ascensão. Antes de partir, ele capacita seus servos e fica na expectativa de que o servirão com empenho e fidelidade. No restante da estória, o importante não é quantos talentos cada um recebe, mas o que faz com o que recebe; pois que um dia seu senhor vai voltar e todos terão que prestar contas do que fizeram com o que receberam (nem mais nem menos).
“Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles…” (v.19a).
Que coisa! Por que tantos cristãos, servos de Deus e do Senhor Jesus, pouco fazem ou mesmo nada fazem com seus talentos? Por que não pensam com mais seriedade, responsabilidade e santo temor naquele dia em que terão que relatar ao Senhor o que fizeram ou deixaram de fazer?
Na estória de Jesus, o servo que recebeu cinco talentos trouxe estes e outros cinco; o que tinha recebido dois talentos, também trouxe estes e outros dois. Foram fiéis, corajosos, atuantes e produtivos! Tanto melhor para eles também, uma vez que o uso fiel dos talentos que o Senhor confia aos seus servos traz alegria, a alegria de agradar ao Senhor e de servir a grandes causas. O Senhor disse a cada um destes servos:
“Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (vs.19-23).
Que maravilha, que bênção poder ouvir tais palavras do Senhor, naquele dia! É interessante observar que a recompensa do trabalho fiel e bem feito não é descanso; é mais trabalho! “Você foi fiel no pouco (e não era tão pouco…), eu o porei sobre o muito”. Isso é promoção, é mais responsabilidade para quem se mostrou responsável e confiável! Acontece nesta vida, na medida em que desenvolvemos nossas habilidades e dons, no ministério. Mas a parábola refere-se à promoção final, na volta de Jesus! E também da participação dos servos na alegria do seu Senhor! “… entra no gozo do teu Senhor”. O que poderá ser isto… no final dos tempos? É só lembrar o que escreveu o apóstolo Paulo:
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9).
“Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: Eu sabia que o Senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou… Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence” (vs.24-25).
Esse sujeito talvez não fosse um crente verdadeiro. Que idéia ele tinha do seu senhor! Severo demais, perfeccionista, injusto? Ou o que disse foi somente uma desculpa, uma tentativa transferir para o senhor a culpa dos seus temores e consequente improdutividade? “Nada fiz por que o senhor…” Mais provavelmente foi preguiça, inação e falta de coragem. Alguém já disse que “sem risco não há religião”. Eu diria, neste contexto: “Sem risco não há serviço!” O ministério exige decisão e coragem, e é cheio de riscos. Há um outro raciocínio, complexado, que ainda hoje faz cristãos de um talento, enterrarem o mesmo: “O que tenho é tão pouco! Eu não sei fazer nada! Minha contribuição seria tão pequena… Melhor deixar para os que têm dois ou cinco talentos!”
O Senhor não aceitou a desculpa, não aprovou a cautela excessiva, não justificou a auto-imagem negativa, não ficou com peninha. Ele disse:
“Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei… Então você devia ter…” (vs.26-27). Está demitido!
Como terminou?
“Tirem o talento dele e entreguem ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado… Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado”.
Isto virou princípio universal e é fácil de entender: Se uma pessoa tem talento (não importa se um, dois ou cinco) e os usa, ela os desenvolve, progride, ganha confiança e tem melhores oportunidades; um ministério mais amplo. Se enterra o talento, não o exercita no serviço dedicado, suas oportunidades são passadas para outro, mais esforçado, mais dedicado, mais responsável, mais confiável! Dizemos que talento que não é usado enferruja. É assim com todas as habilidades! Qual é a sua… na vida, na igreja, na sociedade? Lembre-se: Jesus Cristo vai voltar, e você terá que prestar contas!
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Co 15.58).
Pr. Éber Lenz César Se esta mensagem lhe foi útil e edificante, eu apreciaria o seu comentário e também que a compartilhasse.
Ouça até o final esta importante palestra de Billy Grahan.
Como sacerdote, vocês podem imaginar como eu me sinto deslocado. Eu me sinto como um peixe fora d’água, ou talvez como uma coruja fora do ar. (Risos)
Eu pregava em San Jose há algum tempo atrás. e meu amigo Mark Kvamme, que ajudou a me apresentar a essa conferência, trouxe vários CEOs e líderes de algumas das companhias daqui do Vale do Silício para tomarem café comigo, ou eu com eles. E eu estava tão estimulado. E tive uma grande — foi uma experiência esclarecedora ouvi-los falar a respeito de um mundo que ainda está por vir através da tecnologia e da ciência. Eu sei que estamos perto do final dessa conferência, e alguns de vocês podem estar se perguntando porque convidaram um palestrante do campo da religião. Richard pode responder isso, porque ele tomou essa decisão.
Há alguns anos atrás eu estava em um elevador na Filadélfia, descendo. Eu iria falar numa conferência em um hotel. E naquele elevador um homem disse, “Eu ouvi dizer que Billy Graham está hospedado nesse hotel.” E outro homem olhou em minha direção e disse. “Sim, ali está ele. Ele está nesse elevador conosco.” E aquele homem me olhou da cabeça aos pés por cerca de 10 segundos, e ele disse, “Meu Deus, que anticlimax!” (Risos)
Eu espero — que vocês não sintam que esses poucos momentos comigo não é um — é um anticlimax após todas essas tremendas palestras que vocês ouviram, e discursos, os quais eu pretendo ouvir cada um deles. Mas eu estava em um avião no Leste há alguns anos atrás, e o homem sentado do outro lado do corredor oposto a mim era o prefeito de Charlotte, Carolina do Norte. O nome dele era John Belk. Alguns de vocês provavelmente o conhecem. E havia um homem bêbado lá, e ele levantou de sua poltrona duas ou três vezes, e ele estava incomodando todo mundo com o que ele estava fazendo, ele estava dando tapinhas na aeromoça e a beliscando quando ela passava, e todos estavam chateados com ele. E finalmente, John Belk disse, “Você sabe quem é que está sentado aqui?” E o homem disse, “Não, quem?” Ele disse, “É Billy Graham, o pregador.” O homem disse, “Não me diga!” E ele se virou para mim e disse, “Toca ai!” Ele disse, “Seus sermões realmente me ajudaram.”
(Risos)
E eu suponho que isso seja verdade para milhares de pessoas. (Risos) Eu sei como vocês estão vislumbrando o futuro, e como ouvimos um pouco dele aqui hoje a noite, eu gostaria de viver nessa época e ver como seria. Mas eu não irei, porque já tenho 80 anos de idade; este é meu octogésimo ano, e eu sei que meu tempo é curto. Eu tenho flebite em ambas as pernas no momento, e foi por isso que eu precisei de uma pequena ajuda para subir aqui, porque eu tenho o mal de Parkinson, adicionado a isso, e alguns outros problemas que eu não falarei sobre.
(Risos)
Mas esta não é a primeira vez que tivemos uma revolução tecnológica. Nós tivemos outras. E há uma sobre a qual eu quero falar. Em uma geração, a nação do povo de Israel teve uma mudança tremenda e dramática que os transformou numa grande potência no Oriente Médio. Um homem chamado Davi subiu ao trono, e o Rei Davi se tornou um dos grandes líderes da sua geração. Ele era um homem de grande liderança. Ele tinha o favor de Deus com ele. Ele era um brilhante poeta, filósofo, escritor, soldado, com estratégias em combate e conflito até hoje estudadas por nós.
Mais cerca de dois séculos antes de Davi, os Hititas haviam descoberto o segredo da fundição e processamento do ferro, e lentamente, essa técnica se espalhou. Mas eles não permitiam que os Israelitas aprendessem ou tivessem qualquer acesso. Mas o Rei Davi mudou tudo isso e ele introduziu a Idade do Ferro a Israel. A Bíblia diz que Davi construiu grandes depósitos de ferro, sobre o quais arqueólogos descobriram, na Palestina dos dias atuais existir evidências daquela geração. Agora, ao invés de ferramentas rudimentares feitas de madeira e pedra, Israel agora tinha arados de ferro e foices e enxadas, e armas militares. E no curso de uma geração, Israel foi completamente transformada. A introdução do ferro, de certa forma, teve um impacto um pouco parecido com o que o microchip teve na nossa geração. E Davi descobriu que havia muitos problemas que a tecnologia não podia resolver.
Ainda havia muitos problemas sem solução. E eles ainda estão conosco, e vocês não os solucionaram, e eu não ouvi ninguém aqui falar sobre isso. Como solucionamos esses três problemas que eu gostaria de mencionar? O primeiro que Davi viu era o mal do ser humano. De onde ele vem? Como resolvemos isso? Inúmeras vezes no livro dos Salmos, que Gladstone disse ser o maior livro do mundo, Davi descreve o mal da raça humana. E ainda assim ele diz, “Ele restaura minha alma.” Você já pensou que contradição os seres humanos são? Por um lado podemos penetrar fundo nos segredos do universo e dramaticamente alargar as fronteiras da tecnologia, como essa conferência demonstra claramente. Nós já vimos o fundo do oceano, três milhas abaixo, ou galáxias a milhares de bilhões de anos luz no futuro.
Mas por outro lado, algo está errado. Nossos navios de guerra, nossos soldados, estão numa fronteira agora quase prestes a entrar em guerra com o Iraque. Agora, o que causa isso? Porque temos essas guerras a cada geração, e em toda parte do mundo? E revoluções? Não conseguimos nos dar bem com as outras pessoas, mesmo em nossas próprias famílias. Nos achamos paralisados nas garras de hábitos auto-destruidores que não podemos quebrar. Racismo, injustiça e violência assolam o mundo, trazendo uma colheita trágica de dor e morte. Mesmo os mais sofisticados entre nós parecem impotentes para quebrar esse círculo. Eu gostaria de ver a Oracle solucionar isso. Ou alguns outros gênios tecnológicos trabalharem nisso. Como mudamos o homem de forma que ele não minta ou trapaceie e que nossos jornais não estejam cheios de histórias de fraude em empresas ou no trabalho ou atletismo ou em qualquer outra área?
A Bíblia diz que o problema está em nós, dentro de nossos corações e almas. Nosso problema é que estamos separados do nosso Criador, que chamamos de Deus e precisamos ter nossas almas restauradas, algo que apenas Deus pode fazer. Jesus disse, “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.” O filósofo Britânico Bertrand Russell não era um homem religioso, mas ele disse, “É em nossos corações que o mal está, e é de nossos corações que ele deve ser arrancado.” Albert Einstein — Eu estava conversando com alguém — quando palestrava em Princeton, e encontrei com o Sr. Einstein. Ele não tinha um diploma de doutor, porque ele disse ninguém estava qualificado para lhe dar um. (Risos)
Mas ele disse essa frase. Ele disse, “É mais fácil desnaturar plutônio do que desnaturar o mal do espírito do homem.” E muitos de vocês, eu estou certo, pensaram sobre isso e se intrigaram com isso. Vocês viram pessoas pegarem avanços tecnológicos benéficos, como a Internet que ouvimos a respeito hoje a noite, e distorcê-los em algo corruptor. Vocês viram pessoas brilhantes inventarem vírus de computador que fazem cair sistemas inteiros. O bombardeio da cidade de Oklahoma foi simples tecnologia, horrivelmente usada. O problema não é a tecnologia. O problema é a pessoa ou pessoas usando-a. O Rei Davi disse que ele conhecia as profundezas da sua própria alma. Ele não podia se libertar de problemas pessoais e pecados pessoais que incluíam assassinato e adultério. No entanto o Rei Davi buscou o perdão de Deus, e disse, “Tu restauras minha alma.”
Vejam vocês, a Bíblia ensina que nós somos mais do que um corpo e uma mente. Nós somos uma alma. E existe algo dentro de nós que vai além do nosso entendimento. Esta é a parte de nós que anseia por Deus ou por algo mais do que encontramos na tecnologia. A sua alma é aquela parte sua que anseia por significado na vida, e que busca por algo além desta vida. É a parte de você que realmente anseia por Deus. Eu percebo que jovens ao redor do mundo estão buscando por algo. Eles não sabem o que é. Eu falo em muitas universidades, e eu tenho muitos períodos de perguntas e respostas, e seja em Cambridge ou Harvard ou Oxford — Eu falei em todas essas universidades. Eu estou indo para Harvard daqui a três ou quatro não, em cerca de dois meses contando de hoje, para dar uma palestra. E me farão as mesmas perguntas que me fizeram nas últimas vezes que eu estive lá. E elas serão sobre essas poucas questões: De onde eu vim? Porque eu estou aqui? Para onde eu irei? Qual o sentido da vida? Porque eu estou aqui?
Mesmo se você não tem religião, existem ocasiões quando você pensa que existe algo mais. Thomas Edison também disse, “Quando você vê tudo o que acontece no mundo da ciência, e no funcionamento do universo, você não pode negar que há um comandante na ponte.” Eu me lembro uma vez, eu me sentei ao lado da Sra.Gorbachev num jantar na Casa Branca. Eu fui até o embaixador Dobrynin, quem eu conheço muito bem, e eu estive na Rússia por várias vezes durante o Comunismo, e eles me deram uma liberdade maravilhosa que eu não esperava. E eu conhecia o Sr. Dobrynin muito bem, e eu disse, “Eu vou me sentar ao lado da Sra. Gorbachev hoje a noite. Sobre o que eu devo conversar com ela?” E ele me surpreendeu com a resposta. Ele disse, “Fale sobre religião e filosofia com ela. Isto é no que ela está realmente interessada.” Eu estava um pouco surpreso, mas naquela noite foi sobre isso que conversamos, e foi uma conversa estimulante, e depois ela disse, “O senhor sabe, eu sou uma ateísta, mas eu sei que existe algo lá em cima maior do que nós.”
O segundo problema que o Rei Davi percebeu que ele não poderia resolver era o problema do sofrimento humano. O escritor do livro mais antigo do mundo foi Jó, e ele disse, “Mas o homem nasce para a tribulação, como as faíscas se levantam para voar.” Sim, certamente a ciência fez muito para retardar certos tipos de sofrimento humano. Mas eu — em poucos meses eu terei 80 anos de idade. Eu admito que sou grato por todos os avanços médicos que me mantiveram com saúde relativamente boa todos esses anos. Meus médicos na clínica Mayo me desencorajaram a vir nessa viagem para esta — para estar aqui. Eu não dou uma palestra a quase quatro meses. E quando você fala tanto quanto eu, de três a quatro vezes por dia, você fica enferrujado. É por isso que eu estou usando esse palanque e usando essas notas. Toda vez que vocês me ouvem na televisão ou em algum lugar, eu estou improvisando. Eu não estou lendo. Eu nunca leio um pronunciamento. Eu nunca leio um discurso ou uma fala ou uma palestra, eu falo de improviso. Mas essa noite eu tenho algumas notas aqui caso eu comece a esquecer, o que acontece as vezes, e eu tenho algo onde eu possa olhar.
Mas mesmo aqui entre nós, em muitas — nas sociedades mais avançadas do mundo, nós temos pobreza. Nós temos famílias que se destroem, amigos que nos traem. Pressões psicológicas insuportáveis pesam sobre nós. Eu nunca encontrei uma pessoa no mundo que não tivesse um problema ou uma preocupação. Porque sofremos? É uma pergunta antiga que nós não respondemos. No entanto Davi mais uma vez disse que ele iria se voltar para Deus. Ele disse, “O Senhor é o meu pastor.” O último problema que Davi sabia que ele não podia resolver era a morte. Muitos comentaristas dizem que a morte é o assunto proibido da nossa geração. A maioria das pessoas vivem como se elas nunca fossem morrer. A tecnologia projeta o mito do controle sobre nossa mortalidade. Nós vemos pessoas em nossas telas de cinema. Marilyn Monroe é tão bonita nas telas como ela era pessoalmente, e nossos — muitos jovens pensam que ela ainda está viva. Eles não sabem que ela está morta. Ou Clark Gable ou quem quer que seja. As velhas estrelas. Elas voltam a viver. E elas são — elas são tão maravilhosas naquela tela como eram pessoalmente. Mas a morte é inevitável.
Há algum tempo atrás eu falei em uma sessão adjunta do Congresso, ano passado. E nós nos reunimos naquela sala, a sala das estátuas — mais ou menos 300 delas estavam lá. E eu disse, “Existe uma coisa que temos em comum nessa sala, todos nós juntos, Republicanos ou Democratas, ou qualquer outro.” Eu disse, “Todos nós iremos morrer.” E nós temos isso em comum com esses grandes homens do passado que estão nos olhando do alto. E é frequentemente difícil para os jovens entenderem isso. É difícil para eles entenderem que eles irão morrer. Assim como o escritor do livro de Eclesiastes escreveu, ele disse, há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Eu estive junto ao leito de morte de muitas pessoas famosas as quais vocês reconheceriam. Eu falei com elas. Eu as visitei em seus momentos de agonia quando elas estavam morrendo de medo.
No entanto, alguns anos antes, a morte nunca havia passado pelas suas cabeças. Eu falei com uma mulher semana passada cujo pai era um médico famoso. Ela disse que ele nunca pensava em Deus, nunca falava sobre Deus, e não acreditava em Deus. Ele era ateu. Mas ele disse, quando ele estava para morrer, ele sentou-se no lado da cama um dia, e perguntou a enfermeira se ele poderia ver o capelão. E pela primeira vez na vida dele ele disse que ele iria pensar sobre o inevitável, e sobre Deus. Existiria um Deus? Há alguns anos atrás um estudante universitário me perguntou, “Qual é a maior surpresa da sua vida?” E eu disse, a maior surpresa da minha vida é a brevidade da vida. Ela passa tão rápido. Mas não precisa ter que ser dessa maneira. Werner von Braun, após o término da Segunda Guerra Mundial concluiu, citação: “Ciência e religião não são antagônicas. Pelo contrário, elas são irmãs.” Ele colocou isso a nível pessoal. Eu conhecia bem o Dr. von Braun. E ele disse, “Falando por mim mesmo, eu posso apenas dizer que a grandiosidade do cosmos serve apenas para confirmar uma crença na certeza de um criador.” Ele também disse, “Em nossa busca para conhecer a Deus, eu vim a crer que a vida de Jesus Cristo deve ser o foco de nossos esforços e inspiração. A realidade dessa vida e da ressurreição dEle é a esperança da humanidade.”
Eu falei muitas vezes na Alemanha e na França e em diferentes partes do mundo — 105 países onde tive o privilégio de falar. E um dia me convidaram para visitar o Chanceler Adenauer que era visto como um fundador da Alemanha moderna desde a guerra. E ele uma vez — e ele disse para min, ele disse, “Jovem,” ele disse, “Você acredita na ressurreição de Jesus Cristo?” E eu disse. “Senhor, eu acredito.” Ele disse, “Eu também.” Ele disse, “Quando eu der baixa, eu vou gastar meu tempo escrevendo um livro sobre porque Jesus Cristo ressuscitou, e porque é tão importante acreditar nisso.” Em uma de suas peças, Alexander Solzhenitsyn descreve um homem morrendo, que diz para aqueles reunidos ao redor da sua cama, “O momento que é terrível para sentir arrependimento é quando alguém está morrendo.” Como alguém deve viver para que não sinta arrependimento na hora da morte?
Blaise Pascal fez exatamente essa pergunta na França do século 17. Pascal foi chamado de o arquiteto da civilização moderna. Ele era um cientista brilhante nas fronteiras da matemática, mesmo quando adolescente. Ele é visto por muitos como o fundador da teoria da probabilidade, e o criador do primeiro modelo de um computador. E é claro que todos vocês estão familiarizados com a linguagem de computador que leva o nome dele. Pascal explorou em profundidade nossos dilemas humanos do mal, sofrimento e morte. Ele estava espantado com o fenômeno que temos considerado: que as pessoas podem alcançar graus extraordinários na ciência, artes e empreendimentos humanos, e ao mesmo tempo estão cheias de raiva, hipocrisia, e têm — ódio de si mesmas. Pascal nos via como uma mistura impressionante de gênio e engano próprio. Em 23 de novembro, 1654, Pascal teve uma experiência religiosa profunda. Ele escreveu essas palavras no seu diário: “Eu me submeto, completamente, a Jesus Cristo meu Redentor,”
Um historiador Frances disse, dois séculos mais tarde, “Raramente um intelecto tão grande se submeteu com tanta humildade a autoridade de Jesus Cristo.” Pascal veio a crer não somente que o amor e graça de Deus podia nos trazer de volta a harmonia, mas ele creu que seus próprios pecados e falhas poderiam ser perdoados, e que quando ele morresse ele iria para um lugar chamado céu. Ele experimentou isso de uma maneira que foi além da observação científica e da razão. Foi ele quem escreveu o tão conhecido ditado, “O coração tem razões que a própria razão desconhece.”
Igualmente bem conhecida é a Aposta de Pascal. Essencialmente ele disse isto: “Se você aposta em Deus, e se abre para o Seu amor, não terá perdido nada mesmo se estiver errado. Mas se você apostar que Deus não existe, então você pode perder tudo, nesta vida e na vida porvir.” Para Pascal, conhecimento científico se empalidecia diante do conhecimento de Deus. O conhecimento de Deus ia muito além que qualquer coisa que já passara pela mente dele. Ele estava pronto para encontrar Deus quando ele morreu com a idade de 39 anos. O Rei Davi viveu até 70 anos — um longo tempo na sua era. Mas ele também teve que encarar a morte e ele escreveu essas palavras: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo.”
Esta foi a resposta de Davi para os três dilemas do mal, sofrimento e morte. Esta pode ser a sua também, quando você busca o Deus vivo e permite que Ele preencha a sua vida e lhe dá esperança para o futuro. Quando eu tinha 17 anos de idade, eu fui nascido e educado numa fazenda na Carolina do Norte. Eu ordenhava vacas toda manhã e tinha que ordenhar as mesmas vacas toda noite quando chegava em casa da escola e havia 20 delas que eu tinha — pelas quais eu era responsável, e eu trabalhava na fazenda e tentava não ficar atrás nos meus estudos. Eu não tirava boas notas no colégio. Eu não as tirava na universidade, até que algo aconteceu no meu coração.
Um dia eu me encontrei cara a cara com Cristo. Ele disse, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Você pode imaginar isso? “Eu sou a verdade. Eu sou a personificação de toda a verdade.” Ele era um mentiroso. Ou Ele era louco. Ou Ele era o que Ele alegava ser. O que Ele era? Eu tinha que fazer aquela decisão. Eu não podia provar isso. Eu não podia levar isso para um laboratório e fazer experiências com isso. Mas pela fé eu disse, eu acredito nEle, e Ele entrou em meu coração e mudou a minha vida. E agora eu estou pronto, quando eu ouvir aquele chamado, para entrar na presença de Deus. Obrigado e Deus abençoe a todos vocês.
(Aplauso)
Nem todos reconhecem as maravilhosas provisões de Deus em sua vida e na história. Alguns vivem ansiosos por suas necessidades… Todavia, Deus é o grande e fiel Provedor… Leia esta mensagem, em bela apresentação. Examine os textos bíblicos citados.
[button link=”http://eberlenzcesar.blog.br/wp-content/uploads/2012/09/o-provedor.ppt” color=”red”]PDF da Apresentação[/button]
Assentado no tapete da sala, um menino brincava, enquanto eperava pelo almoço. Ao meio dia, o velho relógio de parede começou a tocar. Como sempre gostava de fazer, o menino foi contando as batidas… Desta vez, porém, alguma coisa estava errada com o relógio. Ele não parou na décima segunda batida. Continuou: 13,14,15, 16… Intrigado, o garoto correu à cozinha, gritando: “Vovó, vovó, está mais tarde hoje do que em qualquer outro dia!” Obviamente, aquela criança não podia entender o que estava acontecendo, mas expressou uma verdade que requer nossa atenção.
Está mais tarde hoje do que em qualquer outro dia – na história, no calendário da Providência Divina. Com o passar das horas, dias, semanas, meses e anos, as palavras do apóstolo Tiago tornam-se mais e mais significativas:
“A vinda do Senhor está próxima!” (Tg 5.8).
Isto é ao mesmo tempo confortador e muito grave. A segunda vinda de Jesus é a grande esperança dos cristãos, e será a consumação de sua salvação, o encontro eterno com o seu amado Salvador; será um dia de glória! Todavia, essa maravilhosa promessa e expectativa é, também, uma chamada ao arrependimento, à fé, à mudança de vida, à santificação, à preparação.
Ernst Krupka relata:
“Certa vez, lendo o Novo Testamento, eu assinalei de verde todas as passagens que referem a volta do Senhor. No fim, o meu Novo Testamento estava praticamente todo pintado de verde. E eu pude constatar pessoalmente que quase todas aquelas passagens estavam ligadas a exortações para a santificação diária…”
Nos 260 capítulos do Novo Testamento, há cerca de 300 referências à volta do Senhor. Percebe-se que essa expectativa foi a grande motivação dos cristãos do primeiro século para ficarem firmes na fé e viverem vidas santas. De fato, como observou Krupka, muitas destas passagens que referem a volta de Cristo claramente exortam os crentes a uma vida de santidade.
“Que o Senhor faça crescer e transbordar o amor que vocês têm uns para com os outros… Que ele fortaleça o coração de vocês para que sejam irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (I Ts 3.12-13, NVI, Nova Versão Internacional).
Jesus contou várias parábolas para ilustrar seus ensinos e advertências sobre a sua segunda vinda. A parábola das Dez Virgens, por exemplo, enfatiza a necessidade de vigilância, de atenção, de prontidão (Mt 25.1-13).
O cenário da parábola é um casamento oriental, na época de Cristo. A noiva, com suas amigas ou damas de companhia, esperava pelo noivo na casa de seus pais. Vindo o noivo, todas o acompanhavam até à casa dele, numa alegre procissão; ali acontecia o casamento e uma grande festa. Lógico, para esta caminhada noturna, e também para homenagear o noivo, as moças preparavam e levavam lamparinas pequenas, próprias para as circunstâncias. Tinham que levar também uma reserva extra de azeite combustível, um tipo de refill.
Na história de Jesus, cinco das dez amigas da noiva (as virgens) prudentemente levaram o refill cheio de azeite. As outras cinco, nem pensaram nisso. Jesus chamou-as de néscias ou insensatas. O noivo demorou a chegar e todas acabaram dormindo. Até aí, nenhum problema. Porém, como Eugene Peterson traduz:
“No meio da noite, alguém gritou: Ele está aqui! O noivo está aqui! Saiam para recebê-lo!” (Mt 25. 6).
Foi aquela correria. As cinco moças prudentes reabasteceram suas lamparinas e sairam com a noiva para se encontrarem com o noivo e seguirem com ele para a festa. Foi quando as moças insensatas perceberam que não tinham reserva de azeite. Não estavam preparadas, prontas para o evento! Pediram às amigas que lhes dessem do seu azeite, mas estas, prudentes que eram, responderam: “Não há o bastante para todas. Se querem óleo, vão comprar” (v. 9, E. Peterson). E elas foram, mas quando, por fim, chegaram à casa do noivo, a porta já estava fechada. Bateram, gritaram, mas alguém, talvez o próprio noivo, pôs a cabeça de fora e lhes disse: “Eu conheço vocês! Acho que não” (vs.10-12, E.P.). Jesus concluiu a história, dizendo:
“Portanto, fiquem atentos. Vocês não sabem quando o noivo vai chegar” (v. 13, E.P.).
Não devemos inferir que as moças prudentes eram “crentes” e as insenatas eram “descrentes”; ou que aquelas foram salvas, e estas não; ou ainda que a porta que se fechou para as insensatas é a do céu. Esse não é o tema da pa’rabola. A distinção que a parábola faz é entre gente que vigia, que fica atenta, que dá importância e se prepara, e gente que não o faz (no âmbito espiritual do Reino de Deus). Ora, vigilância, preparo, prontidão na vida cristã equivale a estudo bíblico, oração, obediência, santidade, participação na igreja, compromisso. Aliás, Azeite, na Bíblia, é, em muitas passagens, um símbolo do Espírito Santo. Essa reserva de “azeite” não se pede aos outros na hora do sufoco, nem se dá; também não se adquire na correria, na última hora! É cuidado pessoal prévio e demorado! Se não tem, perde a festa! Aliás, esta é para os que o Noivo conhece!
Pr. Éber Lenz César Se esta mensagem lhe falou ao coração, comente e compartilhe.