História e Geografia Bíblica (Livro)
Quem lê e estuda a História Bíblica fica profundamente impressionado com o poder,
Como cristãos, cremos que Deus criou este universo maravilhoso em
Estudos na Confissão de Fé de Westminster
Doutrina INTRODUÇÃO A Bíblia, também chamada Escrituras Sagradas e Palavra
As 7 palavras de Cristo na cruz
Costumamos recordar com carinho e dar grande importância às últimas
Alegria, apesar de tudo. IV. Mente espiritual.
Falamos dos “ladrões de alegria”: circunstâncias, pessoas, coisas preocupação. Como
Construindo o casamenjto com amor. X. O amor é lindo!
O sexo é uma das criações maravilhosas de Deus. Ele
O estudo das Histórias Bíblicas sempre me encantou. A de
Na primeira parte desta mensagem, vimos que, por sua providência,
Ronald Sider escreveu um livro com um título intrigante: “O
Série: O Fruto do Espírito
Introdução
“Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos” (At 11.26). A gente se pergunta: Por que os descrentes, que se opunham a Jesus Cristo, deram esse apelido aos discípulos de Jesus?
Certamente, não sendo crentes e amigos, fizeram-no com a intenção de escarnecer. Mas os seguidores de Jesus gostaram. Ficaram felizes porque os circunstantes perceberam que eles eram parecidos com Cristo; que seu modo de ser, agir e reagir lembrava o de Cristo! E o apelido pegou. Era uma honra e uma responsabilidade!
Entendendo o termo desta maneira, fica até meio difícil nos identificarmos como cristãos, não é mesmo? Mas, vamos lá…
Uma lição para os “filhos do trovão”.
Uma vez, estando Jesus a caminho de Jerusalém, os discípulos Tiago e João foram à sua frente para lhe arranjarem hospedagem numa aldeia de Samaria. Entretanto, os samaritanos não os quiseram hospedar. Os dois discípulos voltaram a Jesus e lhe disseram, irados: “Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?” Parece que esses dois tinham um temperamento forte, agitado, briguento. Jesus lhes tinha dado o apelido de “filhos do trovão”. Mas chamou-os escolheu-os, e os estava discipulando. Nesta ocasião, disse-lhes: “Vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são […]” (Lc 9.51-56). Em outras palavras: “Meus caros, não é para vocês reagirem assim… Não é assim que eu faço…”
Convivendo com Jesus, e sendo assim repreendidos e ensinados, os “filhos do trovão” tornaram-se mansos e humildes, como Jesus (Mt 11.29), ou seja, “cristãos”. A propósito, anos mais tarde, Tiago foi degolado por sua fé, e João escreveu a epístola do amor, I João.
Você pode testemunhar mudanças progressivas em sua vida que o têm tornado mais e mais parecido com Jesus? Por exemplo: Era agressivo, briguento, genioso e vingativo como Tiago e João, os filhos do trovão, mas, depois, estudando os ensinos de Cristo e estando em comunhão com ele, tornou-se, pouco a pouco, mais calmo, bondoso e humilde?
O Espírito Santo.
Desde a ascensão de Cristo, os cristãos não têm podido mais caminhar com ele, ouvir seus ensinos, observar suas ações e reações e, assim, aprender com ele. Pelo menos, não como os cristãos que o acompanharam durante o seu ministério terreno. Jesus Cristo não está mais aqui, está no céu (Hb 1.3). Todavia, ele não nos deixou sós, sem ensino, sem correção, sem um Guia. Antes de partir, ele prometeu:
“Eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Auxiliador, o Espírito da verdade, para ficar com vocês para sempre […]. Ele está em vocês e viverá em vocês […]. O Espírito Santo ensinará a vocês todas as coisas e fará com que se lembrem de tudo o que eu disse a vocês […].” (Jo 14.16,17,26;16.8,13,15).
Quando cremos em Cristo e o recebemos como nosso Salvador e Senhor, o Espírito Santo, também chamado Espírito de Cristo, vem habitar em nós. Este é o dom do Espírito Santo prometido no Velho Testamento e referido por Jesus na passagem acima citada e em At 1.4-5. Os cristãos são templo ou santuário do Espírito Santo (I Co 6.19).
O fruto do Espírito.
O Espírito de Cristo nos faz cada vez mais parecidos com o Senhor Jesus (II Co 3.18; Rm 8.29). Ele faz todas aquelas coisas que Jesus prometeu que ele faria, e mais: produz em nós o chamado fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23).
Há outras listas de virtudes cristãs no Novo Testamento, mas esta é a mais conhecida e citada, e traz a essência do caráter de Cristo, que o Espírito quer formar em nós.
Note que o texto fala de fruto do Espírito, no singular, indicando que as virtudes referidas são como uvas de um mesmo cacho. Elas são produzidas juntas, simultaneamente. Note também que é o Espírito que faz a obra, mas com o nosso assentimento e cooperação. Como podemos cooperar com o Espírito? Lendo e estudando cuidadosamente a Palavra de Cristo; ouvindo atentamente a pregação da Palavra; orando e mantendo comunhão espiritual com Cristo e com os irmãos; louvando a Deus com orações e cânticos espirituais; lendo boa literatura cristã; obedecendo à Palavra…
A Bíblia nos adverte contra o perigo de fazermos o contrário disso: resistir ao Espírito ou às suas intervenções em nossa vida (At 7.51); apagar o Espírito ou desconsiderar a ação do Espírito (I Ts 5.19); entristecer o Espírito (Ef 4.30).
Nos estudos seguintes, vamos refletir sobre cada uma das virtudes que constituem o chamado fruto do Espírito e sobre como podemos ser mais e mais perecidos com Jesus Cristo.
Éber Lenz César (eberlenzcesar@gmail,.com)
Este e os demais estudos desta série estão num formato para reflexão em Pequenos Grupos ou Células. Se desejar, pode usá-lo à vontade. Agradeço se preservar a autoria. Veja o último título abaixo.
INTRODUÇÃO
1. “Acaso sou eu tutor do meu irmãos?“
Desde a queda, a tendência natural do homem tem sido para o egoísmo, a excessiva preocupação consigo mesmo e o desinteresse por seus semelhantes. Irado porque Deus aceitara o sacrifício de Abel e não o seu, “se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei: acaso sou eu tutor do meu irmão?” (Gn 4.8-9). Tem sido esta a postura da maioria das pessoas. Nem mesmo nos agrupamentos menores vivem como irmãos, membros de uma mesma família.
2. A nova família, a Igreja.
Cristo constituiu uma nova família, a “família da Fé”, também chamada “Igreja” e “corpo de Cristo”. Fazem parte desta família todos quantos O recebem como Salvador e Senhor e, assim, tornam-se “filhos de Deus” (Jo 1.12) e “irmãos em Cristo” (I Jo 3.14). Nesta família, “ninguém vive para si mesmo” (Rm 14.7), porque, “conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo, e MEMBROS UNS DOS OUTROS” (Rm 12.4-5). Num corpo, os membros se relacionam uns com os outros, necessitam uns dos outros e servem uns aos outros. Veja I Co 12.21-25.
3. Como os membros da igreja podem servir uns aos outros?
O Novo Testamento está cheio de expressões que nos ordenam e ensinam a servir uns aos outros no “corpo de Cristo”, que é a igreja. Por exemplo: “Acolhei-vos uns aos outros”, “Consideremo-nos uns aos outros”, “Instrui-vos e aconselhai-vos uns aos outros”, “Amai-vos uns aos outros”, e muitas outras.
Nas próximas sextas-feiras, vamos estudar mais detalhadamente cada uma destas expressões. Precisamos entendê-las, aplicá-las e vivê-las, se queremos ser, de fato, “um só corpo em Cristo, e MEMBROS UNS DOS OUTROS”. E isto é imprescindível para o nosso fortalecimento espiritual, para a nossa unidade e para o cumprimento da nossa missão evangelizadora no mundo.
Éber M. Lenz César. 23/02/96.
É mais que sabido que o casamento, como instituição, está em crise. Os sociólogos, os psicólogos e os psiquiatras estão dizendo que os alicerces de muitos lares estão desgastados, e a instituição toda está a ponto de ruir ou já ruiu, em muitos casos. Dados do Registro Civil mostram que o Brasil teve 970 mil casamentos e 420 mil divórcios em 2022, ou seja, cerca de 1 divórcio a cada 2 casamentos. Muitos casais não chegam a se divorciar, mas desentendidos, vivem separados, ainda que debaixo do mesmo teto. Não se divorciam por causa dos filhos, ou por interesses financeiros. Uma vez que estas separações, com ou sem divórcio, s produzem cicatrizes profundas nos filhos, o que se pode esperar para as gerações futuras?
Depois de entrevistar cerca de dois mil cônjuges, um proeminente conselheiro matrimonial registrou que 70% das mulheres e 60% dos homens, se pudessem voltar atrás, não se casariam outra vez com a mesma pessoa. Muitos disseram que não se casariam outra vez com ninguém.
Lamentavelmente, muitos casais cristãos estão com os mesmos problemas. Entre eles também há falta de diálogo, críticas, brigas, ressentimentos, amargura, infidelidade. Estes casais são uma propaganda muito negativa do amor perdoador e do poder transformador de Jesus Cristo. Por amor a Cristo e visando o bem do casamento e da família, precisamos dar mais atenção a este importante assunto e, com a ajuda de Deus, fazer nosso casamento funcionar.
Causas da crise.
O que pode estar causando esses problemas e a ruína de tantos casamentos? Os sociólogos, psicólogos e pastores apontam as causas seguintes:
Em que outras causas você consegue pensar?
Cada uma dessas causas merece considerações extensas e cuidadosas. Todavia, neste estudo, vamos refletir sobre a necessidade do casal e seus filhos se voltarem para Deus, que foi quem instituiu o casamento e a família, e a pode orientar e abençoar.
A solução está na Bíblia!
A Bíblia ensina que o casamento e a família são instituições divinas (Gn 2.20-24). Deus considerou que o casamento e a família seriam essenciais para a realização dos seus propósitos para a raça humana. Por isso mesmo, Satanás, nosso arque-inimigo espiritual, empenha-se tanto em destruir essas instituições. Porém, em cada caso específico, ele não tem que ser bem sucedido. Deus é infinitamente mais poderoso…
Nossos lares podem ser felizes se aprendermos e praticarmos os princípios bíblicos básicos para o casamento. As Escrituras nos dizem tudo o que precisamos saber para constituir uma família feliz. Todavia, é da máxima importância que marido e mulher estudem os ensinamentos bíblicos e os pratiquem, com a bênção de Deus. Mesmo se somente um dos cônjuges os praticar, haverá uma grande melhoria no casamento. Se ambos o fizerem, então seu lar poderá ser um pedacinho do céu na terra! Neste curso, teremos a oportunidade de estudar muitas passagens bíblicas diretamente relacionadas com o casamento e a família.
Não deixe de ler as lições lançadas abaixo. Se você está em vias de se casar, estas lições serão um bom preparo. Se já esta casado, poderão ser uma bênção para o seu casamento. Mais ainda se puder ler as lições junto com o seu cônjuge. Outra opção, é formar um grupo de casais e estudarem juntos estes temas. Deus os abençoe.
Éber Lenz César ([email protected]). Partes deste curso são uma tradução livre, resumo e adaptação de mensagens escritas por Richard L. Strauss, Th.M., Th.D., sob o título “Marriage is for Love” (1998, Biblical Studies Press. www.blible.org)
Quem lê e estuda a História Bíblica fica profundamente impressionado com o poder, a justiça e a misericórdia de Deus, por um lado, e com a fraqueza, o pecado e a teimosia do homem, por outro lado. Entretanto, a graça perdoadora e transformadora de Deus na vida de homens e mulheres como Abel, Noé, Abraão, Sara, José, Anrão, Joquebede, Moisés, Josué, Calebe, Samuel, Rute, Davi, Daniel, João Batista, José, Maria e tantos outros, no Velho e no Novo Testamentos, é algo maravilhoso. A propósito, vale lembrar que a História Bíblica é a História da Redenção.
Este curso, que inclui mapas e gráficos exclusivos, é uma versão mais simplificada do livro de minha autoria, HGB – História e Geografia Bíblia. É fruto pesquisa elaborada ao longo dos anos durante os quais tive o privilégio de ensinar esta matéria no Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife, PE. Peço ao Senhor que seja uma bênção em sua vida, tanto para aumentar seu conhecimento da Bíblia, como para fortalecer sua fé e seu amor ao Senhor. Peço-lhe a gentileza de referir a fonte sempre que usar um destes estudos. Não pode ser publicado.
Os capítulos os 1 a 5, sobre Gênesis 1-11, necessitam de uma revisão, conforme novas pesquisas.
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Como cristãos, cremos que Deus criou este universo maravilhoso em que vivemos, e o fez com um propósito. Cremos também que ele tem um propósito, plano, desígnio ou vontade para os seres humanos, de modo geral, e para cada um de nós, em particular. Conhecer e fazer a vontade de Deus é da máxima importância, até porque, como escreveu o apóstolo Paulo, sua vontade é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2). Obviamente, estas breves mensagens não esgotam o assunto, mas abordam aspectos importantes do que a Bíblia nos ensina a respeito.
INTRODUÇÃO
A Bíblia, também chamada Escrituras Sagradas e Palavra de Deus, contém história, profecia, poesia, mandamentos e doutrinas, tudo o que necessitamos crer a respeito de Deus e tudo o que Deus requer de nós. Este curso é sobre as Doutrinas da Bíblia.
Os cristãos do primeiro século “perseveravam na doutrina dos apóstolos…” (At 2.42). Eles se reuniam regularmente para estudar as doutrinas da Bíblia, de Deus, de Cristo, dos cristãos. Posteriormente, falsos mestres ensinariam falsas doutrinas, modismos doutrinários. Mas Deus, em cada época, proveu a igreja de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, para a instrução e edificação espiritual dos crentes, para que não se deixassem levar ao redor “por todo vento de doutrina” (Ver Ef 4.11.15).
O apóstolo Paulo recomendou ao pastor Timóteo: “Prega a Palavra… corrige… exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças… e se recusarão a dar ouvidos à verdade…” (II Tm 4.2-4).
Hoje, mais do que nunca, há falsos mestres e falsas doutrinas. No Brasil, predomina o sincretismo religioso (mistura de religiões cristãs e pagãs). Há desvios doutrinários muito sérios nas igrejas cristãs. Entre os evangélicos também. Daí a importância deste estudo.
A Assembléia de Westminster.
No transcorrer dos séculos, a Igreja Cristã desviou-se das Doutrinas Bíblicas vezes sem conta. Surgiram inúmeras heresias. A chamada Reforma, iniciada por Martinho Lutero, em 1517, na Alemanha, foi um retorno às Escrituras, às Doutrinas da Bíblia. Posteriormente, houve necessidade de sistematizar essas doutrinas, que passaram a ser ensinadas nas Igrejas Reformadas.
Foi o que fez a famosa Assembléia de Westminster, realizada nas dependências da Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra, de julho de 1643 a fevereiro de 1649. O Concílio foi convocado pelo Parlamento Britânico e foi presidido pela Igreja Escocesa. Contou com a presença de 120 ministros, 30 assessores leigos, e 5 delegados especiais da Igreja da Escócia. Os conciliares produziram três importantes documentos:
Os Catecismos são a Confissão de Fé em forma de perguntas e respostas. O Maior serve de texto para sermões, conferências etc.; o Breve facilita o ensino das doutrinas bíblicas em salas de aula, reuniões de família e às crianças.
A Igreja Presbiteriana do Brasil, reunida nacionalmente pela primeira vez em 1888, adotou, a exemplo de suas irmãs da Inglaterra e dos Estados Unidos, a Confissão de Fé e os Catecismos de Westminster. São os nossos símbolos de fé. Os Presbitérios, quando ordenam pastores, perguntam aos mesmos, entre outras coisas, se aceitam estes Símbolos de Fé como expressão da doutrina Reformada e Presbiteriana. Quando ordenam presbíteros e diáconos, os pastores lhes fazem a mesma pergunta.
Neste curso, vamos estudar as principais Doutrinas da Bíblia, seguindo as perguntas do Breve Catecismo. Naturalmente, a Bíblia, a Confissão de Fé e vários compêndios de doutrina e teologia foram consultados.
Nossos objetivos são:
O Breve Catecismo contém 107 perguntas e respostas, abrangendo todas as principais Doutrinas da Bíblia. Não podemos estudar todas estas doutrinas num curso de apenas 13 lições. Nós o faremos por módulos. Neste, vamos estudar as doutrinas referidas nas primeiras 22 perguntas e repostas do Breve Catecismo. Como segue:
O comparecimento a todas as aulas, com a Bíblia e esta apostila nas mãos é imprescindível para o melhor aproveitamento do Curso. Mais importante ainda é a oração e a dependência do Espírito que nos “guiará a toda a verdade”. Bom proveito.
Clique nos títulos para ler os estudos em PDF:
Estudo 01 – Para que existimos? (Pergunta 1)
Estudo 02 – Nossa regra de fé e prática (Pergunta 2)
Estudo 03 – A natureza de Deus (Perguntas 3 e 4)
Estudo 04 – Um Deus… Três Pessoas (Perguntas 5 e 6)
Estudo 05 – Os Decretos de Deus (Perguntas 7 e 8)
Estudo 06 – A Criação do mundo e do homem (Perguntas 8, 9 e 10)
Estudo 07 – A Providência de Deus (Perguntas 11)
Estudo 08 – O Pacto das Obras (Perguntas12). E leitura suplementar.
Estudo 09 – O primeiro pecado e sua extensão (Perguntas 13 a 18)
Estudo 10 – As conseqüências do pecado (Pergunta 19)
Estudo 11 – A eleição (Pergunta 20). E leitura suplementar.
Estudo 12 – O Pacto da Graça (Pergunta 20)
Costumamos recordar com carinho e dar grande importância às últimas palavras pronunciadas por nossos queridos antes de partirem deste mundo. Se algum deles teve morte súbita, lamentamos, inconsolados: “Se ao menos me tivesse dito alguma coisa…”
Jesus teve morte lenta. Seu sacrifício durou cerca de três horas, tempo bastante para ele dizer sete palavras, ou melhor, sete frases que a Cristandade tem guardado como a um tesouro.
Agostinho, no quarto século, dizia: “A cruz onde Cristo foi crucificado e morto foi a cadeira do Mestre na sua aula final.”
As cruzes que os artistas têm pintado ou esculpido não retratam com fidelidade a cruz de Cristo. Esta foi grosseira, um simples tronco de árvore, com uma trave amarrada ou pregada transversalmente na parte de cima. Os pés e as mãos das vítimas eram amarrados ou pregados nesses “madeiros”.
Nas mensagens lincadas abaixo, comento as 7 palavras ou frases que Jesus pronunciou na cruz. Ainda que não nos seja possível entender o pleno significado das mesmas, espero que estes breves comentários, com a iluminação do Santo Espírito, aprofunde sua compreensão acerca do sacrifício de Cristo na cruz e aumente sua gratidão a Jesus.
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Como podemos impedir que estes ladrões continuem a nos roubar a alegria que temos em Cristo? Desenvolvendo atitudes mentais corretas, como as que Paulo ensina e exemplifica em cada capítulo de sua carta aos Filipenses:
Já estudamos a mente integral e a mente submissa. Agora, vamos estudar as características da mente espiritual, com a qual podemos lidar corretamente com as coisas, não permitindo que nos roubem a alegria. Paulo fala disso no capítulo 3 de Filipenses. Neste capítulo, o apóstolo usa onze vezes a palavra coisas. Salienta que muitas pessoas “só se preocupam com as coisas terrenas” (v.19). Mas o cristão tem uma mente espiritual e interessa-se, acima de tudo, pelas coisas espirituais ou celestiais; ele vê as coisas deste mundo de um ponto de vista celestial, e afirma, com o apóstolo:
“A nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o salvador, o Senhor Jesus Cristo” (v. 20).
Isto faz uma grande diferença! A ânsia por coisas rouba a alegria das pessoas, inclusive de muitos cristãos. Queremos ter coisas e descobrimos que, muitas vezes, são elas que tomam conta da gente. O único modo de ter alegria a despeito das coisas, e cultivar uma mente espiritual, ou seja, procurar ver para as coisas de um ponto de vista espiritual, ou do ponto de vista de Deus. É isto que o apóstolo Paulo nos ensino em Fp 3.
Tomando por base a sua própria experiência, ele nos ensina a:
Os verbos chave que Paulo usa nestas três partes do cap 3:
É muito fácil nos deixarmos enredar por “coisas”, não só as tangíveis (bens materiais), como as intangíveis (reputação, fama, empreendimentos, etc). As coisas ou bens materiais não são más em si mesmas; são bênçãos de Deus. Precisamos delas (Ver Mt 6.31-34; I Tm 6.17). Mas Jesus nos ensina que “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que possui” (Lc 12.35). Muitas pessoas que possuem abundância de coisas, de bens materiais, as coisas que o dinheiro pode comprar, acabam perdendo as que o dinheiro não pode comprar, principalmente a alegria.
A palavra chave aqui, como dissemos acima, é considerar (3.8). Tem que ver com a atitude diante das coisas (tangíveis e intangíveis). Geralmente, não paramos para considerar o real valor das coisas, e como estas coisas afetam ou mesmo determinam nossas decisões e a direção que damos a nossa vida. Muitos sãos escravos das coisas e são consumistas! Querem sempre mais! Nunca é o bastante. Lamentam e ficam insatisfeitos ou mesmo tristes porque não têm isto ou aquilo… E quando perdem alguma coisa, perdem também a alegria. Coisas roubam a alegria!
O mesmo se pode dizer das coisas intangíveis: status, fama, reconhecimento. Até mesmo a religiosidade, a justiça própria. Paulo era muito religioso (fariseu, circuncidado) e cheio de justiça própria… E isto o cegava espiritualmente a ponto de rejeitar a Cristo e perseguir os cristãos. Quando se converteu (por um milagre), considerou tudo como perda. Preservou seus valores morais e religiosidade, naturalmente; mas passou a confiar em Cristo (3.8, final até v. 10).
Paulo nunca se permitia ficar satisfeito com as vitórias já alcançadas; queria sempre mais; sabia que ainda não era perfeito; mas tinha o exemplo de Cristo como padrão e modelo; e prosseguia para este alvo! Alguns cristãos ficam satisfeitos consigo mesmos porque se comparam com outros cristãos, e não com Cristo.
Paulo dizia:
“Uma coisa faço: esquecendo-me do que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo…” (3.13-14a).
a) “Uma coisa”. Ver também Sl 27.4; Mc 10.21; Lc 10.42. É comum nos envolvermos demais com muitas coisas. Mas o segredo do avanço está em nos concentrarmos numa coisa, no mais importante, num determinado alvo. E aqui, o alvo é Cristo, a perfeição em Cristo, ou seja, a maturidade cristã (ver Ef. 4.12-13).
b) “Coisas que para trás ficam”. Os fracassos, as quedas e problemas…
c) “Avançando… prossigo para o alvo” . O alvo mencionado no item (a): maturidade. Um texto que encoraja e oriente neste sentido: I Tm 4.7-8.
É interessante que numa carta cheia de alegria, vemos o autor, o apóstolo Paulo chorando (v.18). Por que ele chora?
Mente espiritual... Muitos entendem mal o que seja ser de fato espiritual. Não significa ser místico, piegas, alienado. Alguns hipocritamente tentam mostrar espiritualidade com orações elaboradas, mudando a voz para um tom que julga ser piedoso, meloso, retórico ou sepulcral… Mente espiritual, no contexto deste capítulo da carta de Paulo aos Filipenses é ver as coisas da perspectiva do Céu, de Deus; implica dar maior valor às coisas que realmente têm valor eterno. Veja outra vez Cl 3.2.
Todavia é preciso lembrar que os cristãos têm uma dupla cidadania: são cidadãos do Céu e cidadãos da terra. O grande evangelista Moody costumava repreender os cristãos que tinham “uma mentalidade tão espiritual, que não tinham qualquer utilidade na terra” .
Sabendo que estamos aqui de passagem, usaremos as coisas, na medida da necessidade; mas não viveremos para as coisas; viveremos para Cristo, aguardando sua volta.
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (3.20).
Pr. Éber Lenz César
(Estes estudos aproveitam algumas ideias de um precioso livro de Warrem Wiersbe, intitulado Seja Alegre, Editora Núcleo, Portugal).
O sexo é uma das criações maravilhosas de Deus. Ele criou o homem “à sua imagem e semelhança; homem e mulher os criou” (Gn 1.27). Depois, “viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Foi dele também a idéia expressa em Gn 2.24: “… deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Deus planejou também que a união sexual de um homem com uma mulher e vice-versa fosse, ao mesmo tempo, uma experiência pura e prazerosa. A carta aos Hebreus, 13.4, refere a santidade do relacionamento sexual dos casados:
“Digno de honra entre todos seja o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Versão Revista e Atualizada).
“Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro” (Bíblia na Linguagem de Hoje).
Por outro lado, Provérbios 5.18-19 fala do prazer e alegria da relação conjugal:
“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.” (RA).
O Cântico dos Cânticos, do sábio Salomão, têm muitas aplicações espirituais, mas as referências são, antes de tudo, ao romance e às carícias físicas de um casal no processo de namoro, noivado e casamento. Veja por exemplo, 4.10:
“Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus ungüentos do que toda sorte de especiarias” (RA).
“Como são deliciosas as suas carícias, minha namorada, minha noiva! O seu amor é melhor do que o vinho; o seu perfume é o mais agradável que existe” (BLH).
Infelizmente, a vida sexual de muitos casais não é assim tão pura, alegre e prazerosa. Ao contrário, é fonte de profunda insatisfação e constantes ressentimentos. Em muitos casos, os casais, ainda na fase de namoro e noivado, confundem amor verdadeiro com atração física e carnal, e precipitam as relações sexuais; a posterior lua de mel perde muito do seu encanto. Já nas primeiras semanas de vida conjugal, começam as crises… Por fim, o casal concluiu que o ajustamento sexual não acontece naturalmente – toma tempo e exige muito esforço e muita renúncia.
Tantos são os problemas relacionados com o ajustamento sexual no casamento que os conselheiros matrimoniais geralmente os classificam como causa principal das discórdias entre os casais. Se o sexo é criação de Deus e é muito bom, por que tantos casais, mesmo cristãos, têm problemas sérios nesta área?
Sexo pré-conjugal e extraconjugal.
Coisas boas podem ser mal usadas! A prática do sexo no casamento é uma experiência maravilhosa, que tem a bênção de Deus. Todavia, fora do casamento, pode causar problemas físicos, emocionais e espirituais, e dificultam a vida sexual satisfatória no casamento.
Vivemos dias de grande e crescente permissividade. Muitos defendem a idéia de que, se duas pessoas se amam, não há porquê não experimentarem logo a expressão maior do seu amor. Mas isto depende da relação pessoal que o casal tem com Deus e com Cristo, seu Senhor! Se eles levam o Senhor a sério, certamente desejarão ouvir e praticar o que o Senhor diz sobre o assunto. E ele diz muitas coisas… tanto no Velho como no Novo Testamento. Uma das passagens mais completas é I Tessalonicenses 4.3-8. Destacamos o seguinte:
(a) “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição”.
Outras versões usam os termos “fornicação” ou “imoralidade” em lugar de “prostituição”. De qualquer modo, a referência é a todo intercurso sexual fora dos limites do casamento, seja o pré-conjugal ou extraconjugal. Não importa quão profundos sejam os sentimentos mútuos entre um homem e uma mulher. Esta e outras passagens dizem que a vontade de Deus é que seus filhos sejam santos (separados, eticamente diferentes das pessoas que não amam o Senhor) e se abstenham deliberadamente dessas experiências. Se Deus exige isto, certamente é para o nosso bem.
(b) “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os… que não conhecem a Deus…”.
O corpo que Deus nos deu tem músculos, formas, beleza, sensualidade e… órgãos sexuais. Atrai o sexo oposto! Seus dons e potencialidades podem ser usados para o bem ou para o mal. É preciso saber possuir e usar de maneira santa, ética, comprometida e respeitosa, e não com o desejo de lascívia, isto é, como arma de sedução, visando unicamente à satisfação libidinosa e egoísta.
(c) “… e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão…” .
É relativamente fácil seduzir ou induzir uma pessoa do sexo oposto a fazer o que, de fato, não quer fazer, pelo menos por enquanto, antes do casamento. Declarações de amor e promessas ocultam intenções egoístas e carnais. Isto é uma ofensa! E é defraudação (roubo) também… de princípios, de consciência pura, de sonhos, de respeito próprio, da virgindade até então preservada para o cônjuge. Há também a ofensa comunitária, o mau exemplo, o escândalo… Tudo isto, supondo que tais valores morais ainda existam!
(d) “… porque o Senhor, contra todas estas coisas… é o vingador” .
Se os conceitos referidos acima parecem antiquados no contexto sócio-cultural moderno, e não nos sensibilizam, talvez esta parte final do texto que estamos examinando nos impressione um pouco mais: Deus nos perdoa, sim, quando nos arrependemos e deixamos o pecado. Mesmo assim, alguns pecados deixam marcas, consequências muito danosas: o sexo pré-conjugal pode resultar em gravidez indesejada e afetar a confiança mútua dos envolvidos; o sexo extraconjugal produz culpa e, se descoberto, será um tremendo desastre para o casamento; o sexo promíscuo propaga doenças venéreas e AIDS.
Talvez alguém esteja dizendo: “Nós estamos juntos há alguns anos…” ou “Nós estamos casados agora, mas ainda sofremos com sentimento de culpa e com desconfiança. Isto tem prejudicado nossa vida sexual. O que podemos fazer?” O casal pode e deve reconhecer o erro que cometeu um contra o outro, e pedir perdão um ao outro, cada qual por sua parte na culpa. E ambos devem confessar seu pecado a Deus. Ele é Pai misericordioso e perdoador. A segurança do perdão tanto do cônjuge como de Deus os ajudará a começar de novo nesta área tão importante da vida.
As atitudes impróprias para com o sexo também têm prejudicado muito a vida sexual dos casados. Alguns cristãos, por incrível que pareça, pensam que o sexo é sujo e pecaminoso por natureza, um ato necessário para a perpetuação da raça, mas não para o prazer. Mas a Bíblia ensina diferente.
Na época do apóstolo Paulo, havia ente os cristãos de Corinto um grupo de ascetas que, devido a promiscuidade sexual comum na cidade, diziam que os cristãos deviam abster-se de toda e qualquer relação sexual, mesmo no casamento. Diziam: “É bom que o homem não toque em mulher…” O apóstolo precisou corrigir esse ensino, mas com cuidado para não parecer liberal.
Leia I Co 7. 1-5. Destacamos o seguinte:
(a) Cada homem deve ter a sua esposa, cada mulher, o seu marido. (vs.1-2) “Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” .
Pessoas adultas solteiras, homens e mulheres, têm carências e desejos sexuais. Nesta passagem o apóstolo admite que, se não se casarem, serão tentados a satisfazer tais carências e desejos fora do casamento, o que, de acordo com o ensino geral das Escrituras, é impureza ou imoralidade. Assim, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher, o seu próprio marido.
Esta passagem indica, também, que é absolutamente normal que o homem e a mulher tenham desejos sexuais. Alguns subjugam ou abafam estes desejos com outros desejos mais intensos. Foi o que aconteceu com o próprio apostolo Paulo que, totalmente devotado à pregação do evangelho e à obra missionária, tornou-se um celibatário. Ele via isto como um dom de Deus (I Co 7.7). Outros, forçados pelas circunstâncias, redirecionam seus desejos sexuais e liberam sua energia de outro modo, evitando a imoralidade e o pecado com uma vida cristã intensa e atividades sociais, profissionais e esportivas saudáveis. É o caso dos solteiros, viúvos, divorciados ou casados cujo cônjuge, por algum motivo, ficou impossibilitado de relacionar-se sexualmente.
(b) Deveres mútuos. “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa ao seu marido” (v.3).
Esta passagem diz claramente que o marido e a esposa são responsáveis pela satisfação das necessidades sexuais um do outro. Porém, isto deve ser muito mais que uma obrigação ou um fardo. Quando os cônjuges se amam sinceramente e profundamente, cumprir este “dever” é um privilégio, um prazer e uma alegria. Deus os criou de modo que a satisfação mútua das necessidades sexuais seja a mais significativa expressão do seu amor altruísta.
(c) O corpo de um… o corpo do outro! (v.4). “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”.
Este ensino é absolutamente claro. O corpo do marido pertence à sua esposa; é para o prazer dela. O corpo da esposa pertence ao seu marido; é para o prazer dele. Ambos têm privilégios e responsabilidades iguais. O marido cristão, que ama a sua esposa, admira, deseja, acaricia, afaga e possui o corpo dela, com a bênção de Deus; a esposa cristã, que ama seu marido, admira, deseja, acaricia, afaga e possui o corpo dele, com a bênção de Deus. Deste modo, ambos tanto recebem como dão prazer. Em lugares públicos, a regra é a discrição; no quarto, por trás das portas…
Em lugar nenhum a Bíblia limita a variedade de maneiras pelas quais os cônjuges podem gratificar um ao outro com seus corpos, desde que haja mútuo consentimento e prazer. A propósito, recomenda-se a leitura dos Cânticos dos Cânticos, de Salomão, principalmente 4.1-5,7-15; 7.1-9 (que falam do prazer e alegria que o marido tem com a sua amada) e 2.3-9; 5. 10-16 (que falam do prazer e alegria da esposa com o seu amado).
(d) Não se neguem um ao outro! “Não vos prives um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (v.5).
Alguns cristãos têm a estranha noção de que é altamente espiritual abster-se das relações sexuais; pensam que cristãos santificados ou dedicados ao ministério da Palavra não devem se interessar por esse tipo de coisa. Na Igreja Católica, santidade e sacerdócio não combinam com sexo. Daí o dogma da virgindade perpétua de Maria e o celibato obrigatório para padres e freiras. Tais pensamentos e conceitos são contrários ao ensino da Palavra de Deus! Nesta passagem, então… O apóstolo recomenda: “Não vos priveis um ao outro…” Significa: “Não tire, não roube do seu cônjuge este direito e este prazer… Se o fizer, você o exporá a severas tentações de Satanás e ao pecado!” Será que isso tem a ver com a pedofilia de sacerdotes?
Todavia, os dois podem “concordar em não ter relações por algum tempo” por alguns motivos: (a) diante de um desafio maior, para se dedicarem mais intensamente à oração; (b) durante o período menstrual da esposa; (c) uma completa indisposição física e/ou emocional de um dos cônjuges. Mas o casal logo retomará suas relações normais que, qualquer que seja a frequência eles concordam que é mutuamente satisfatória, para que Satanás não os tente a buscar satisfação fora do casamento.
Ao invés de impedir ou restringir a vida sexual regular e satisfatória, a Bíblia a encoraja. Quando o Senhor Jesus está no controle da nossa vida, tornamo-nos amorosos, altruístas e dadivosos. E este é o segredo de um casamento bem sucedido, o que inclui vida sexual bem sucedida.
O amor altruísta faz com que os cônjuges reconheçam as mútuas características sexuais e emocionais, e tratem um ao outro de acordo. Por exemplo, é geralmente aceito que a visão do corpo de uma mulher rapidamente predispõe ou excita o homem para a relação sexual; as mulheres, porém, geralmente respondem mais lentamente com palavras românticas, carinhos e afagos preliminares. A esposa não deve ficar surpresa ou perturbada com os avanços mais frequentes e rápidos do seu marido; e o marido não deve ficar transtornado com o aparente desinteresse da sua esposa. Ela graciosamente se esforçará para corresponder às expectativas do seu marido; e ele se esforçará para ser paciente, delicado e amoroso com a sua esposa. Haverá ocasiões em que o a esposa fará sexo sem muita vontade, só para satisfazer o seu marido.
Por fim, é preciso lembrar que as relações sexuais mais bem sucedidas acontecem naturalmente depois de horas ou dias de preciosa amizade e boa comunhão. De certo modo, uma relação sexual satisfatória à noite, começa de manhã… ou dias antes!
Obviamente, este estudo não teve intenção de prover técnicas sexuais. Seu propósito foi estabelecer e recomendar atitudes próprias para com o sexo, de acordo com o claro ensino da Palavra de Deus. Estas atitudes têm que preceder as técnicas recomendadas nos livros afins.