Vinde a mim, todos os que estais cansados…
Qual pode ter sido o convite mais importante que você
Vinde a mim, todos os que estais cansados…
Qual pode ter sido o convite mais importante que você
Coisas muito estranhas acontecem até em reuniões de Presbitério. Veja
“Tornai-vos praticantes da Palavra e não somente ouvintes” (Tiago 1.22).
O estudo das Histórias Bíblicas sempre me encantou. A de
Na primeira parte desta mensagem, vimos que, por sua providência,
Ronald Sider escreveu um livro com um título intrigante: “O
Qual pode ter sido o convite mais importante que você já recebeu, em toda a sua vida? Você o aceitou? Curtiu?
Vou lhe falar de um convite que, sem dúvida alguma, é o mais importante de todos. Foi feito por Jesus aos seus contemporâneos e conterrâneos, é verdade. Mas é extensivo a todas as gerações, em todos os lugares, posto que Jesus, como crêem os cristãos, morreu, sim, mas ressuscitou e está vivo! Ele nos fala e nos convida nas páginas dos Evangelhos, pelo Espírito Santo e até mesmo nas circunstâncias da vida. O convite a que me refiro está registrado no Evangelho de Mateus, capítulo 11, versículos 28-30. Inclui, além do convite em si, uma ordem. O convite com sua promessa, seria o privilégio; a ordem, que também tem uma promessa, seria a responsabilidade.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11.28-30).
Como disse, é de Jesus. Mas pense em Jesus não somente como o filho de Maria, o carpinteiro de Nazaré, o homem bom, o grande mestre. Pense nele também como o Messias, o Cristo, o Filho de Deus, o Salvador, o Senhor, o Bom Pastor…
Ninguém mais teve ou tem autoridade e competência para fazer um convite como este… Nenhum Governante, nenhum Pastor, nenhum Sacerdote, nem mesmo o Papa Francisco…
Note que o convite não é para uma igreja, uma religião! É para ir a Jesus, ou seja aproximar-se dele espiritualmente, crer ou confiar nele, relacionar-se pessoalmente com ele, segui-lo no dia a dia… “Vinde a mim…”, ele disse.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados…”
Entendo que Jesus, quando fez este convite, originalmente, não estava pensando no cansaço de uma caminhada, de um dia de trabalho, mas num cansaço cumulativo, emocional e espiritual, resultante de problemas e mais problemas, lutas e mais lutas, tentações e mais tentações. A sobrecarga referida também não é a do momento, uma lata d’água na cabeça, um embrulho ou mala pesada; é a sobrecarga da ansiedade, do estresse, da amargura, da culpa. Este cansaço e esta sobrecarga sempre existiram, mas parecem mais intensos nestes dias particularmente difíceis que estamos vivendo.
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei!” Alívio é “diminuição de dor, de peso, de trabalho” (Aurélio) . Quem não precisa? Se não o tivermos, sucumbimos. Jesus o promete, e promete por que pode, tem poder para tanto; e é compassivo, amoroso, cuidador!
Os cansados e sobrecarregados que crêem, que aceitam o convite de Jesus e vão a ele em oração, experimentam este alívio! Acontece também quando lemos a Bíblia e participamos de um culto “em espírito e em verdade” (Jo 4.24). A leitura, assim como os atos de culto acalmam, orientam, confortam, aliviam!
Esta é a 1a parte desta importante passagem: Convite e promessa de alivio! Agora vem a 2a parte: um imperativo, que também traz uma promessa.
Tomar o jugo não é o mesmo que levar cada um a sua cruz (Lucas 9.23). A cruz é símbolo de sacrifício, de opróbrio, de morte. O jugo, também chamado canga, é uma madeira torneada, com curvaturas na parte inferior, usada para emparelhar dois animais de carga e fazê-los trabalhar juntos, puxando um arado ou uma carroça. Essas palavras de Jesus, portanto, significam que precisamos, voluntariamente:
Curiosamente, Jesus promete que, se assim o fizermos, acharemos descanso para a nossa alma. Fica mais fácil de entender se atentamos para o que Jesus disse em seguida: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Os lavradores mais cuidadosos, a bem da própria produção, amaciavam com couro ou tecido a parte inferior do jugo, a que se encaixava no pescoço dos animas. O jugo ficava suave. E não punham carga em demasia na carroça ou no arado. O jugo de Jesus é suavizado pelo prazer de sua companhia, pela beleza e utilidade dos seus ensinos (no caso, vale lembrar, principalmente mansidão e humildade – como isto torna as relações humanas mais suaves), e pela alegria e resultados do trabalho que com ele fazemos!
Pensando mais genericamente, o pescoço sob o jugo do Senhor Jesus, o ter que fazer as coisas do modo como ele nos mostra que devem ser feitas, assim como o serviço que nos cabe fazer, como cristãos, são suaves e leves quando comparados com a vida sob o jugo da nossa natureza pecaminosa, do mundo ímpio, do Diabo.
Pr. Éber Lenz César ([email protected]) Mensagem pregada na Igreja Presbiteriana de São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, em 04/08/2013.
Coisas muito estranhas acontecem até em reuniões de Presbitério. Veja esta que aconteceu há uns poucos anos numa reunião do meu Presbitério. Se bem me lembro, era uma reunião fechada, só de pastores e presbíteros representantes das igrejas.
O relator da Comissão de Legislação e Justiça apresentava seu relatório, descrevendo uma situação delicada numa das igrejas do Concílio. E a discussão encrespou. A certa altura, o relator sabiamente resolveu interromper o acirrado debate, dizendo que precisavam todos se acalmar e buscar a direção de Deus. Pediu-me para dirigir uma oração. Todos de pé, refleti por alguns instantes e orei. Foi mais uma oração de confissão comunitária e súplica. Quando terminei, ouviu-se aquele coro de améns e, simultaneamente, a voz forte de um colega pastor:
— Senhor Presidente, esta oração está fora de ordem! Muitos comentaram que nunca tinham ouvido algo semelhante. Ficou na história do Concílio, creio eu, talvez indicando alguma coisa não muito evidente…
Tenho muito a agradecer o acolhimento que tive neste Presbitério, há vinte anos, e também porque não me impediu de exercer meu pastorado de modo mais simples, menos formal… Entretanto, tenho lamentado a falta de oportunidades e tempo no concílio para convivência fraternal e amiga, menos clerical e menos institucional. Quem sabe, crescendo no conhecimento mútuo e na confiança, poderíamos compartilhar nossas lutas e vitórias pessoais, familiares e pastorais? …
Fui membro de sete Presbitérios, incluindo o Presbitério de Pretória, da Igreja Reformada Holandesa na África do Sul. Em nenhum deles tivemos encontros informais, promovidos pelo Concílio, somente para reflexão, oração, compartilhamento e confraternização. Conforme relatei, na África do Sul eu participei de reuniões com os colegas brasileiros onde somente conversávamos, orávamos e comíamos juntos… Em Uberlândia e em Recife, formamos grupos de oração e compartilhamento só de pastores, de diferentes denominações.
Provavelmente, todos nós, pastores, já pregamos nas igrejas sobre os textos de “mutualidade”, com a expressão “uns aos outros”, tão frequentes no Novo Testamento. Uma vez, contei mais de trinta passagens que, de um modo ou de outro, recomendam compartilhamentos e cuidados mútuos nas igrejas. Diríamos que estas instruções bíblicas aplicam-se somente às ovelhas, e não, aos pastores? Certamente que não! Pastores e presbíteros também necessitam destas práticas, talvez até mais!
Em quase todas as igrejas que pastoreei, ministrei uma série de dez mensagens sobre os textos com a expressão “uns aos outros”. Dei-lhe o título Membros uns dos outros (disponível neste blog, em Cursos Bíblicos). Dois ou três destes textos preciosos me chamam mais a atenção. O primeiro é este:
“Habite ricamente em vocês a Palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria…” (Colossenses 3.16).
Supostamente, senão seguramente, os pastores conhecem a Palavra mais do que os membros das igrejas. Seria só para ministrar estudos bíblicos e pregar sermões? Ou também para “instruírem e aconselharem uns aos outros”? Que falta fazem na vida do pastor esta instrução e estes conselhos amigos, humildes, de colega para colega, homem para homem… Uma vez, numa reunião de Presbitério, dois ou três colegas informaram terem-se divorciado. Sem nenhum julgamento, e muito menos condenação, pensei e falei, em plenário: teriam estes colegas compartilhado suas dificuldades conjugais e familiares, suas lutas, suas tentativas e seus sofrimentos com algum ou alguns colegas no Concílio? Teriam recebido ajuda em aconselhamento e oração? O desastre poderia ter sido evitado? Numa outra reunião, ouvi também, estarrecido, denúncias muito sérias contra um pastor, situações escandalosas, que estavam destroçando uma igreja… Mas o mal já estava feito!
De todos os textos “uns aos outros”, talvez o mais difícil de praticar seja o de Tiago 5.16, o segundo texto que me chama especial- mente a atenção:
“Confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros…”.
Em seu excelente livro “A Igreja, Corpo Vivo de Cristo”, o Pr. Ray Stedman comenta esta passagem:
“Confessar as faltas certamente significa admitir fraquezas e reconhecer fracassos no viver como cristãos. Muitas vezes é difícil levar cristãos a fazer isso, apesar da clara orientação da palavra […]. Muitos cristãos imaginam que serão rejeitados pelos outros se admitirem quaisquer faltas. Mas, nada poderia ser mais destrutivo à koinonia cristã do que o costume geral de hoje, de se fazer de conta que não se tem problema algum. Muitas vezes é assim que lares cristãos estão cheios de briga, discussões, acessos de raiva […]. Para piorar a situação, esse tipo de conspiração do silêncio é considerada como a atitude cristã, e a hipocrisia […] é vista como uma parte do ‘testemunho’ diante do mundo. Quão positivo, quão maravilhosamente útil seria se um dos membros dessa família (de preferência, o pai) admitisse honestamente, numa reunião de irmãos cristãos, que sua família está passando por dificuldades […], e que ela precisa muito de suas orações e conselhos neste período de perturbação”. (p. 88-89).
Há ainda um outro texto “uns aos outros” que eu quero mencionar:
“Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gálatas 6.2-3). Ou, como parafraseia Eugene Peterson, na Bíblia A Mensagem: “Compartilhem aquilo que pesa a vocês e cumpram, desse modo, a lei de Cristo. Se pensam que são bons demais para agir assim, estão muito enganados”.
A “lei de Cristo”, evidentemente, é a lei do amor! Na prática deste amor recíproco, não somente confessamos que estamos com problemas, mas também aceitamos o ombro amigo que se dispõe a nos ajudar a carregar o fardo! Certamente, é mais difícil quando o fardo é a consciência pesada… (Ver João 8.9; Romanos 2.15). Neste caso, o amigo, amigo verdadeiro, nos ajudará denunciando nosso pecado e encorajando- nos a confessá-lo e deixá-lo. Foi exatamente isto que o profeta Natã fez com o rei Davi, de Israel. Confrontou-o com o seu duplo pecado: o adultério com Bate-Seba e o assassinato indireto de Urias, marido de Bate-Seba. Davi não lhe havia dito nada, mas Natã, de algum modo, ficou sabendo (2 Samuel 12). Todo mundo sabia ou foi Deus quem o revelou ao profeta? Não importa. O fato é que Natã foi de grande ajuda!74 Confrontado, o rei livrou-se da carga terrível que o estava esmagando. Sua oração de confissão e cura está registrada no Salmo 32:
“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados. Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; as minhas forças foram-se esgotando… Então reconheci diante de ti o meu pecado…” (Ver também o Salmo 51).
Sem um Natã, muitos não conseguem se livrar da carga que os oprime. E as coisas só vão piorando. Lembro-me de casos extremos que ilustram a que ponto pode chegar o irmão sobrecarregado de problemas ou esmagado pela culpa.
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Numa das cidades onde pastoreei, o pastor de uma igreja pregou no domingo de manhã e de noite. Na segunda-feira cedo, depois que a esposa saiu para o trabalho, ele levou a filha menor à escola, voltou para casa, entrou no banheiro e deu um tiro na cabeça!!! Planejado? Por que uma arma em casa? Não é preciso comentar a tristeza, a consternação e a indagação da multidão de parentes, irmãos e amigos que se reuniu no templo para o funeral… Eu nunca me esqueci. E como muitos outros, me pergunto até hoje: Depressão? Tentação? Pecado? Culpa? O que não foi compartilhado? O que ninguém percebeu?
Alguns anos depois, estando eu à frente da igreja de uma outra igreja, em Minas Gerais, num sábado à noite, fui visitar um diácono e sua família. Encontrei-os na sala, embrulhando balas e docinhos para a festa de aniversário da filha, no dia seguinte. Ajudei-os por um pouco, enquanto conversávamos. O diácono pareceu absolutamente normal, participando da conversa. Orei com a família e saí. Na manhã seguinte, domingo, bem cedo, um outro diácono me telefonou, pedindo-me que fosse depressa àquela mesma casa, pois algo terrível tinha acontecido. Quando cheguei, levaram-me ao paiol da casa: o diácono da noite anterior, o que tinha ajudado a esposa a arrumar os docinhos para o aniversário da filha, havia se enforcado e ainda estava ali pendurado na corda… Uma cena que também nunca saiu da minha mente. O que aquele irmão não compartilhou? O que ninguém percebeu? O que faltou?
Este capítulo já estava escrito quando um dos meus filhos pastores enviou-me uma nota do dia, publicada num site:
“Nos últimos 30 dias, três suicídios de pastores conhecidos chocou a igreja dos Estados Unidos […]”. Seguem-se os nomes dos pastores e respectivas igrejas. Sobre um deles, o que se matou com um tiro na cabeça, o articulista acrescenta: “Sua esposa o encontrou caído na entrada da garagem de sua casa num domingo. Ele já havia pregado naquela manhã e teria de pregar novamente naquele dia. Nenhum bilhete ou explicação foi deixado.”.
Mais à frente, o comentário: “Existem muitas estatísticas sobre como os pastores enfrentam problemas como depressão, esgotamento físico e mental. Nenhuma delas é animadora. Segundo o Instituto Schaeffer, 70% dos pastores lutam constantemente com a depressão, e 71% estão ‘esgotados’. Além disso, 72% dos pastores dizem que só estudam a Bíblia quando precisam preparar sermões, 80% acredita que o ministério pastoral afeta negativamente as suas famílias, e 70% diz não ter um ‘amigo próximo’. O Instituto Schaeffer também estima que 80% dos estudantes de seminário (incluindo os recém- formados) irão abandonar o ministério dentro de cinco anos. Não há dados consistentes sobre quantos cometem suicídio, mas está claro que os pastores não estão imunes a isso.”
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No Natal de 1992, minha esposa me deu de presente um livro intitulado “Esgotamento espiritual” (SMITH, M, Editora Vida, 1991). Eu o li de enfiada, com grande interesse e proveito. Mas fiquei me perguntando: “Por que será que minha esposa me deu este livro? O que ela pensa que está acontecendo comigo? Bom, ela me acompanhou de perto e participou de todos os momentos felizes e de grande turbulência narrados neste livro…”. Por isso mesmo, sugeri que ela também lesse o “Esgotamento espiritual”…
A propósito, tenho observado que muitos pastores evitam envolver suas esposas nos ministérios e principalmente nos problemas das igrejas. Não lhes tiro a razão, até certo ponto… Todavia, não considero bíblico e correto que uma esposa de pastor pouco frequente a igreja ou não participe de qualquer dos seus ministérios. Deve fazê-lo, como todo cristão! Tem talentos e dons que devem ser usados no serviço de Cristo, em casa, no trabalho e, claro, na igreja… (Ver Hebreus 10.25). Também não considero bíblico e correto que o pastor não compartilhe com sua esposa as dificuldades que enfrenta no ministério, ainda que, em casos excepcionais, decida resguardá-la do desgaste emocional. De modo geral, pode ser salutar e importante que orem juntos a respeito. E bem pode ser que a esposa some percepções e conselhos sábios… Bom, considerando que estamos falando de esposas cristãs, espirituais, prudentes, sábias…companheiras idôneas!
Nesse contexto, tento imaginar como era a relação conjugal e ministerial de Áquila e Priscila, que, juntos hospedaram e acompa- nharam o Apóstolo Paulo (Atos 18.1-4,18). Os dois, depois de ouvirem Apolo pregar, “convidaram-no para ir à sua casa e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus” (Atos 18.24-26). Posteriormente, escrevendo aos cristãos romanos, o mesmo apóstolo incluiu uma palavra especial de saudação e gratidão a este casal amigo:
“Saúdem Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios. Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles” (Romanos 16.3-5).
Gosto de ver nestas passagens que os verbos estão no plural e que o apóstolo, mesmo naquela cultura, não se importa em colocar o nome de Priscila na frente do nome do seu marido. Já ouvi pastores defendendo a ideia machista de que lugar da esposa é em casa, cuidando da família e do fogão! Será que pensam assim quando se trata de emprego ou profissões remuneradas, ditas “seculares”? A propósito, mesmo tendo trabalhado fora por vários períodos e me ajudado incansavelmente no nosso ministério, minha querida esposa e cooperadora cuida muito bem da casa e faz uma comida mineira que atrai de volta, com frequência, nossos filhos e os agregados… Só não sei como ela consegue! Talvez porque sou eu quem lava a louça e as panelas… e, às vezes, ajuda na faxina!
Pr. Éber Lenz César Cp 38 do meu livro VIDA DE PASTOR, LEMBRANÇAS DE UMA JORNADA, 2014. Veja mais sobre este livro e depoimentos de leitores neste blog, Home.O Papa Francisco, hora em visita ao Rio de Janeiro, disse algumas coisas muito interessantes, simples, humildes, bonitas. O uso repetido da expressão “bote fé” chamou especial atenção. Concordo plenamente com estas suas palavras. Que os jovens de todo o mundo faça exatamente isto, pra valer!
“A cruz da Jornada Mundial da Juventude peregrinou através do Brasil inteiro com este apelo: Bote fé. O que significa? Quando se prepara um bom prato e você vê que falta o sal, você bota o sal; falta o azeite, bota o azeite… Botar, ou seja, colocar, derramar. É assim também na nossa vida, queridos jovens: se queremos que ela tenha realmente sentido e plenitude, como vocês mesmos desejam e merecem, digo a cada um e a cada uma de vocês: bote fé e a vida terá um sabor novo, terá uma bússola que indica a direção; bote esperança e todos os seus dias serão iluminados e o seu horizonte já não será escuro, mas luminoso; bote amor e a sua existência será como uma casa construída sobre a rocha, o seu caminho será alegre, porque encontrará muitos amigos que caminham com você. Bote fé, bote esperança, bote amor!“Mas quem pode nos dar tudo isso? No Evangelho, escutamos a resposta: Cristo. Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-O! É Jesus quem nos traz Deus e nos leva a Deus; com Ele toda a nossa vida se transforma, se renova e nós podemos olhar a realidade com novos olhos, a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos […]. Por isso, hoje, lhes digo com força: bote Cristo na sua vida, e você encontrará um amigo em quem sempre confiar; bote Cristo, e você verá crescer as asas da esperança para percorrer com alegria o caminho do futuro; bote Cristo e a sua vida ficará cheia do seu amor, será uma vida fecunda. Porque todos queremos ter uma vida fecunda.
“Hoje, queria que nos perguntássemos com sinceridade. Que cada um reflita com o coração: Em quem depositamos a nossa fé? Em nós mesmos, nas coisas, ou em Jesus? Somos tentados a colocar a nós mesmos no centro, no centro do universo; a crer que somos somente nós que construímos nossa vida, ou que ela se encherá de felicidade com o possuir, com o dinheiro, com o poder. Mas não é assim!
“É verdade, o ter, o dinheiro, o poder podem gerar um momento de embriaguez, a ilusão de ser feliz. Mas, no fim, são eles que nos possuem e nos levam a querer ter sempre mais, a nunca estar saciados. É muito triste ter uma vida saciada, porém débil. Bote Cristo na sua vida, deposite n’Ele a sua confiança e você nunca se decepcionará!
“Vejam, queridos amigos, a fé realiza na nossa vida uma revolução que podíamos chamar copernicana, porque nos tira do centro e o restitui a Deus. A fé nos imerge no seu amor, que nos dá segurança, força, esperança. Aparentemente não muda nada, mas, no mais íntimo de nós mesmos, tudo muda. No nosso coração, habita a paz, a mansidão, a ternura, a coragem, a serenidade e a alegria, que são os frutos do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A nossa existência se transforma, o nosso modo de pensar e agir se renova, torna-se o modo de pensar e de agir de Jesus, de Deus. A fé é revolucionária. E pergunto a vós: estão dispostos a entrar na onda da revolução, da fé? Só entrando é que a sua vida jovem terá sentido e será fecunda.”
Acrescento esta nota lembrando alguns
Mais provavelmente, Caim e Abel ainda eram jovens quando ofereceram sacrifícios a Deus. “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim, pelo que obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus…” (Hb 11.4).
O jovem José demonstrou ser um jovem temente a Deus e de grande fé quando resistiu aos convites sensuais da mulher de Potifar e quando perdoou seus irmãos (Gn 39.712; 50.19-21).
Davi era bem jovem quando enfrentou e derrotou o gigante Golias, quando este afrontou o Deus de Israel. Foi preciso muita fé e muita coragem! (I Sm 17.34-37).
O jovem Daniel, exilado em Babilônia, precisou de muita fé para continuar orando a Deus três vezes cada dia, mesmo sob a ameaça de ser lançado na cova dos leões, se o fizesse (Dn 6.10). Assim também seus amigos jovens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, quando se recusaram a adorar a estátua de Nabucodonosor (Dn 3).
A jovenzinha Maria, precisou de muita fé para submeter-se à vontade revelada do Senhor e encarar uma gravidez virginal, impossível de explicar a sociedade maledicente (Lc 1.38).
O bom testemunho e boa fama do jovem Timóteo devia-se a sua “fé sem fingimento”, herdada da vovó Lóide e mamãe Eunice (II Tm 1.5).
Como anda a sua fé? Bote fé!
“Tornai-vos praticantes da Palavra e não somente ouvintes” (Tiago 1.22).
O texto acima nos alerta contra o terrível hábito de ouvir a Palavra de Deus sem a colocar em prática. Somos facilmente comovidos pela Palavra que ouvimos, mas sem colocar nossa vida de fato sob sua direção. Acumulamos conhecimentos, mas nosso coração e nossa consciência não são influenciados por eles. Gostamos de ouvir falar da cruz, de avivamento e de suas condições, mas quando essas condições devem ser preenchidas por nós, acabamos por esquivar-nos.
Temos conhecimento suficiente para que todas as promessas feitas por Deus se realizem e para pôr o mundo em revolução, como fez a igreja primitiva.
O que estamos esperando? O culto do próximo domingo? Mas se ainda nem pusemos em prática o que ouvimos no domingo passado!?
O que estamos esperando? Uma nova conferência, uma nova reunião, quando não agimos segundo o que nos foi dito na última vez!?
O que estamos esperando? O avivamento, quando não nos submetemos aos seus requisitos, que conhecemos perfeitamente!?
O que estamos esperando? A unidade dos filhos de Deus, quando não pusemos em ordem com o nosso irmão aquilo que nós podemos corrigir?
O que estamos esperando? A volta do Senhor Jesus, quando sabemos que os cristãos ainda estão longe de estar prontos para ela?
O que estamos esperando? A bênção para nossa vida ou para aqueles que nos cercam, quando, pela desobediência ou indiferença, não vivemos de acordo com a bênção já recebida?
Que Deus nos livre do pecado dessa atitude mental que cede aos desejos e é passiva com relação à sua Palavra! Precisamos obedecer aquilo que ouvimos e, quando Deus fala através dos seus instrumentos, ainda que sejam fracos, devemos colocar em prática o que ele nos diz.
H.E. Alexander, em Orvalho da Manhã, 16 de julho.
Costuma-se dizer que a adolescência é a fase mais difícil da vida… Que fase!!! Não sei se para os próprios ou se para seus pais. O que tem de especial na adolescência são essas transformações físicas, emocionais, psicossociais e espirituais que acontecem todas ao mesmo tempo e tão depressa. Por isso, os pais destes jovenzinhos precisam ser sábios, compreensivos, pacientes, amorosos. E os adolescentes precisam de uma referência, um modelo ou exemplo. Não tem referência melhor do que o do adolescente Jesus, ele mesmo, o filho de José e Maria, o Filho de Deus encarnado, pés no chão. A Bíblia conta apenas um episódio de sua adolescência. Leia Lucas 2.42-52, e note o seguinte:
Seus pais o levaram ao templo de Jerusalém, quando ele ainda era bebê (Lc 2.22ss) e, depois, todos os anos, na Páscoa (Lc 2.41). Criado em Nazaré, Jesus frequentava a Sinagoga, com os pais. Está escrito que este era seu costume (Lc 4.16). Pode-se dizer que ele foi criado na igreja. Que diferença isto fez na sua vida! O adolescente tem que estudar, passear com os colegas, divertir-se, mas sua agenda deve ter como prioridade o culto ao Senhor, o estudo da Palavra de Deus e a oração. Veja os vs. 49 e 52 .
Os adolescentes geralmente falam muito quando enturmados (e que algazarra!), mas não têm papo com os pais, muito menos com os mais velhos. Seria porque pensam que estes não sabem nada? Estão ultrapassados?
Os pais do adolescente Jesus, pensando cada um que o mesmo estava com o outro, deixaram-no para trás. Aflitos, voltaram à sua procura. Onde o encontraram? “… assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (Lc 2.46). E olha que ele próprio, Jesus, sabia muito: “… todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas” (v.47). Mas Jesus valorizava o conhecimento e a experiência dos mais velhos. O adolescente não pode esquecer que seus pais e outros mais velhos já foram adolescentes, alguns já tiveram filhos adolescentes e já vivenciaram duas vezes a problemática dessa idade. Certamente têm algo a dizer. Por que não lhes perguntar?
Os pais de Jesus “o acharam… no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os”. Não será essa a melhor maneira de resolver essas dúvidas todas que você tem, querido adolescente? Perguntar não custa!
Quando seus pais o encontraram e lhe falaram de sua aflição, enquanto o procuravam, Jesus lhes disse: “Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?” (v.49). Caros adolescentes, vocês são filhos de Deus, ele os ama, tem planos maravilhosos para vocês, quer vê-los felizes, mais que qualquer outra pessoa. A melhor coisa que vocês podem fazer, a mais proveitosa, é tomar algum tempo cada dia para estar com Deus, lendo a Bíblia e orando, e, nos domingos, frequentar a Escola Bíblica Dominical e os cultos de sua igreja para aprender as coisas de Deus. Certo divertir-se com os amigos, celulares e joguinhos, mas você concorda que isto não vai lhe dar um bom direcionamento para a vida?
“Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que…” (Ec 12.1ss).
“Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas…” (Cl 3.2 NVI).
Os pais de Jesus certamente ficaram felizes quando o encontraram no templo, papeando com os doutores, mas precisavam seguir viagem para Nazaré. “Filho, a gente tem que ir!” “Então foi com eles para Nazaré, e era-lhes obediente” (v. 51). Não admira que o verso seguinte acrescente:
“Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens”.
Como é difícil obedecer! Quantas desculpas para não fazer o que os pais ou os educadores mandam ou pedem! Quanta rebeldia nestes tempos difíceis em que vivemos! A rebeldia inclui negligência nos estudos, uso abusivo do celular e do computador, tipo de roupa, hora de chegar em casa, más companhias, namoro escondido, músicas que induzem à promiscuidade sexual (são mesmo músicas?).
Hoje em dia, muitos adolescentes, senão a maioria, enfrentam seus pais em casa e os professores na escola e na igreja; são agressivos. Há os que pintam o cabelo de vermelho, azul, verde ou com todas estas cores ao mesmo tempo; fazem um penteado absurdo; usam roupas rasgadas, tatuam o corpo, colocam piercing, tudo para provocar e para exibir uma independência que não têm e que, no fundo, nem querem ter. “Eu sou mais eu!” é mentira! Pode ser que essa aparência radical nem seja rebeldia, mas um pedido de socorro: “Por favor, olhem para mim, me dêem atenção, me amem, me ajudem!” Pais e responsáveis devem avaliar esta possibilidade. E os adolescentes precisam saber que, mais provavelmente, seus pais ou responsáveis os amam e estão tentando protegê-los!
A desobediência e a rebeldia dos adolescentes são lamentáveis, principalmente quando se trata de pais ou responsáveis que por eles tanto fizeram e ainda fazem. O primeiro mandamento com uma promessa especial de bênção e vida longa é:
Pr. Éber Lens César ([email protected]) Pegado na Igreja Presbiteriana de São Cristóvão, em 14/07/2013, em culto celebrando o Dia do Adolescente Presbiteriano.“Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa…” (Êx 20.12).
“O filho sábio acolhe a instrução do pai, mas o zombador não ouve a instrução” (Pv 13.1).
As leis que regem a vida são inflexíveis. Na vida animal, ou come ou morre. Se caminharmos na laje de um prédio, além das beiradas, caímos e morremos, isto, todos sabemos, por causa da lei da gravidade. Na vida espiritual é assim também. “A alma que pecar, essa morrerá…” (Ez 18.4). “O salário do pecado é a morte…” (Rm 6.23). Todavia, assim como há soro e vitaminas para o desnutrido e equipamentos de segurança para os que se arriscam nas alturas, há salvação para os pecadores.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Quem disse essas palavras maravilhosas foi o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, quando esteve neste mundo. E ele enfatizou:
“Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado… Quem crê no Filho tem a vida eterna…” (Jo 3.18,36).
Não existe outro meio de salvação. Só a fé em Jesus. Ora, se é tão importante crer em Jesus, precisamos entender bem o que é crer. Há várias maneiras de explicar isso. Nunca me esqueci de um texto antigo que explica a fé em Cristo usando a imagem da substituição, da seguinte maneira:
Crer ou confiar em Cristo como nosso Salvador implica substituir:
• nosso demérito, por seus merecimentos
• nossa ignorância por sua sabedoria
• nossa fraqueza, por seu poder.
Em outras palavras, declarar que:
• Não merecemos, mas ele merece
• Não sabemos, mas ele sabe
• Não podemos, mas ele pode.
Numa avenida de S. Paulo, um milionário encontrou um velho amigo. Surpreendeu-se ao vê-lo maltrapilho, sujo e enfermo. O milionário ouviu a triste história do amigo e, da forma mais sensível, passou-lhe às mãos um cheque, dizendo-lhe: “Olha, tome isto, recomece a sua vida…”
Dias depois, reencontram-se, o mendigo com o mesmo aspecto. O milionário perguntou-lhe:
– O que foi? Você não descontou o cheque? Algum problema?
– Não, não descontei. Quando vi a quantia, deduzi que o banco de modo algum me pagaria…
– Você está enganado. O que o caixa verifica é a assinatura e e o saldo…
Muitos são como aquele homem. Têm a promessa: “Quem crê, será salvo, terá a vida eterna!”. Mas têm tal consciência de seus pecados, por um lado, e da grandiosidade da salvação, por outro lado, que não se atrevem a recebê-la. Estancam no reconhecimento: “Eu não mereço…” Esquecem-se de que ninguém merece e jamais merecerá “tão grande salvação” (Hb 2.3). A salvação nos é dada gratuitamente, com base nos méritos (ou saldo) de Jesus! Aquele que tem fé em Jesus reconhece que não merece, mas confia nos mérito de Jesus, seu substituto. Veja Rm 3.23-24, 28.
Durante um vôo de muitas horas, uma senhora, cansada, cochilou e dormiu tranquilamente, por um bom tempo. Quando acordou, uma outra passageira visivelmente nervosa, lhe perguntou:
– Como você consegue dormir assim? Sabe que estamos a 11 mil metros de altura?
– Sim, mas tanto faz dormir como estar acordada, não é mesmo? Não sabemos nada sobre rotas aéreas e como pilotar esta máquina. Pra isso temos os pilotos…
Jesus é o Piloto de nossa vida. Nós nada sabemos, mas ele sabe tudo! Daí essa oração do profeta:
“Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23. Ver Pv 14.12).
Crer em Jesus significa submeter-se completamente à sua direção e confiar que somente ele por reconduzir-nos ao Pai. Ele disse: “Eu sou o Caminho… ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
Não podemos superar às dificuldades da vida, vencer as tentações, fazer o bem… O apóstolo Paulo escreveu:
“Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, nao habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; nao, porém, o efetuá-lo… Quem me livrará? … Graças a Deus por Jesus Cristo!” (Rm 7.18, 24, 25).
Falando das injustiças, açoites e prisões que sofreu, ele escreveu:
“Em todas estas coisas, somo mais que vencedores, por meio daquele que nos amou…” (Rm 8.37).
Os que têm fé em Jesus reconhecem sua fraqueza e confiam no Senhor Jesus, sabendo que com ele, poderão vencer. Nos tempos antigos, um escravo tornou-se cristão. Seu senhor o repreendeu, dizendo: “Quem lhe deu permissão para tornar-se cristão? Você é minha propriedade?” O escravo humildemente respondeu: “Eu sei que meu corpo lhe pertence, mas o meu espírito pertence a Deus.” O patrão rematou: “Está bem, vamos admitir essa distinção. Farei com a minha parte o que me aprouver; vamos ver o que pode fazer pela outra parte este seu Deus.” E mandou surrar o escravo a ponto de deixá-lo inconsciente. Quando o escravo voltou a si, o patrão, calcando-lhe o pescoço com a bota, o desafiou: “E então, o que pode fazer por você o seu Deus?” O escravo pensou um instante e respondeu: “Ele pode ajudar-me a perdoá-lo”.
Pr. Éber Cesar (Pregada na Igreja Presbiteriana do Bairro Imperial de São Cristóvão, Rio de Janeiro, em 09/2011. Editorial do Boletim de 07/07/2013).“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31).
Brasil X Chile! Que sufoco! Mas no fim… A alegria da vitória! Eu diria, vitória às avessas, ao contrário. Comumente, é fazendo gol que um time alcança a vitória. Desta vez – e não foi a primeira vez – foi impedindo gols, segurando a bola. Júlio César fez milagre, virou herói…
Passados o entusiasmo, a alegria e a gritaria do momento, cristão e pastor que sou, logo transportei-me para o mundo espiritual e refleti: É assim mesmo no transcorrer da nossa vida. Em muitas circunstâncias, em momentos decisivos da vida, temos que ser proativos, temos que fazer gol, o que exige sabedoria, estratégia, vontade, confiança, decisão, garra e aquela ajuda indispensável que vem lá do alto… Noutras circunstâncias, momentos igualmente importantes e perigosos da vida, temos que dar uma de Júlio César: segurar a bola, impedir o gol. É assim O jogo da vida, como escrevi noutra reflexão, há poucos dias.
Neste jogo, enfrentamos adversários de peso, como, por exemplo:
Estes adversários são mencionados na Bíblia, repetidas vezes. São “times” perigosos, adversários poderosos que só nos querem derrotar. Mesmo que tomemos alguns gols, importa vencer no final. Nos pênaltis será sempre mais difícil! Para vencer, precisamos:
É sem presunção que digo podemos fazer. Podemos, sim, se nos exercitarmos, se treinarmos bem, se obedecermos as regras, se seguirmos as ordens e orientações do nosso Técnico, Jesus Cristo! Aliás, vale lembrar o que disse o apóstolo Paulo certa vez: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13). Referia-se, claro, a Jesus!
Eu já disse na referida reflexão, O Jogo da Vida, que esse mesmo apóstolo, no contexto dos Jogos Olímpicos greco-romanos, referiu-se aos mesmos para ilustrar os esforços do cristão para vencer seus adversários circunstanciais, morais e espirituais:
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível…” (I Co 9.24-27).
Ele escreveu também:
“Nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras…” (II Timóteo 2.5).
Temos motivação maior e mais duradoura que a popularidade, os salários altíssimos e taça da Fifa; temos as regras bíblicas, divinamente inspiradas; temos o Técnico perfeito! Temos tudo para vencer! Alguns da Seleção ajoelharam-se em campo antes do jogo ou mesmo durante o mesmo, ao que parece para orar e pedir aquela ajudazinha dos céus. Na vida cristã, a oração e a ajuda de Deus são absolutamente necessárias. Deus nos ajuda com suas intervenções sobrenaturais, sim, mas, comumente, a ajuda está ali, nos conselhos, advertências e correções bíblicas, as tais normas do jogo. Cabe-nos jogar “de acordo com as regras”, ou seja, obedecer, fazer o que é certo, justo e bom, mesmo quando o “time adversário” aconselha diferente e faz pressão contra.
Eu poderia citar inúmeras passagens bíblicas, mas vou limitar-me a duas ou três mais completas:
“Não vivam mais como os gentios, que vivem na inutilidade dos seus pensamentos… Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus… Tendo perdido a sensibilidade, eles se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza. Todavia, não foi assim que vocês aprenderam de Cristo… Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e santidade… Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade… Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apazíguem a sua ira antes que o sol se ponha, e não dêem lugar ao Diabo. O que furtava, não furte mais… Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para a edificação dos outros, conforme a necessidade… Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” (Efésios 4. 17-32).
“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12. 2).
“Amados, insisto em que… vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma… O Diabo, o inimigo de vocês [“adversário” na versão Revista e Atualizada] anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé… O Deus de toda a graça… os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces. A ele seja o poder para todo o sempre. Amém” (I Pedro 2.11; 5.8-11)
Bom jogo! Deus o abençoe! Vitória!
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Pr. Éber Lenz César ([email protected])
No domingo passado, dia 15, à tarde, saí a pé com minha esposa para ver o movimento no entorno do Maracanã, a poucos metros da minha residência. Que multidão! O verde-amarelo cedeu espaço maior para o azul e branco argentino. Milhares e alegres hermanos! Por rivalidade histórica, muitos brasileiros, senão a maioria, torcia pela Bósnia… Não adiantou! Venceram os hermanos!
Não só no entorno do Maracanã, e neste domingo, mas em todo o país, há meses, as pessoas têm falado da Copa. Até porque há boas razões para lamentar e criticar os gastos exorbitantes do Governo com a reforma dos estádios e construção de novas arenas, tudo em prejuízo da Saúde, da Educação, dos Transportes etc.. Apesar disso, agora, em pleno campeonato, a maioria vai entrando mais e mais no clima, vestindo verde-amarelo e torcendo pelo hexa!
Refiro-me à Copa apenas metaforicamente, tendo em vista o entusiasmo do povo, o esforço das seleções, a ânsia pelo gol, pela vitória, pela taça… Todos a querem, naturalmente. E é por isso que se esforçam tanto, seleções e torcedores.
Entretanto, enquanto as seleções correm atrás da brazuca e a multidão grita, hora aplaudindo, hora vaiando ou mesmo xingando (até à Presidenta!), um outro jogo acontece… Não acontece nas arenas, apenas; não termina quando o árbitro apita; não é um espetáculo que a maioria apenas assiste… É o jogo de todos, o tempo todo, em todo lugar… É o jogo da vida!
Este jogo inclui a luta pela realização pessoal. Bem ou mal, somos educados na infância e na adolescência para, então, enfrentar a vida: ENEM, vestibular, universidade, emprego, casamento, família… Quantos desafios! Quanta renúncia e quanto esforço tudo isto exige? A competição é tremenda, mais do que poderá ser uma final de Copa com Brasil X Argentina! (Não estou profetizando!). Alguns até desistem já no primeiro tempo. Mas há os que perseveram e vencem!
No jogo da vida temos que contar com as faltas e até com os acidentes. No afã da vitória, mesmo às custas dos outros, alguns chutam, dão cotoveladas, caneladas e rasteiras… Nós mesmos tropeçamos, cometemos faltas e, claro, sofremos as penalidades. Há também a possibilidade de um jogador em campo, de repente, passar mal ou receber a urgente e triste notícia de uma perda pessoal, de uma enfermidade grave na família… Alguns sucumbem na adversidade. Perdem o jogo.
Aqui está a causa primeira das derrotas, dos gols contra, dos pênaltis, das goleadas sofridas. Se o atleta não se alimentou bem, não se exercitou, não participou dos treinos, não se aplicou em aprender as regras, ele não tem chance alguma de vitória. Ora, falando do jogo da vida, não é diferente. E não estou pensando apenas no físico: boa alimentação, exercício e abstinência de álcool, fumo, drogas. Estou pensando principalmente na boa alimentação espiritual, no exercício da fé, da religião, do caráter, da moral, da relação com Deus e com o próximo!
Num contexto greco-romano, cultura que instituiu os Jogos Olímpicos, o apóstolo Paulo escreveu:
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível…” (I Co 9.24-27).
O apóstolo fez analogia semelhante à que estou fazendo. A corrida no estádio ilustra à corrida ou o jogo da vida; a ambição e o esforço do atleta na pista ou no campo ilustram nossos anelos e esforços na vida, seja na família, nos estudos, na profissão ou na chamada “batalha espiritual”, a luta contra as tendências pecaminosas que nos são latentes (Gl 5.17). Eles, os atletas, fazem o máximo por uma coroa ou taça corruptível, isto é, perecível, temporária; nós, os cristãos, visamos a coroa incorruptível, uma recompensa divina, celestial e eterna.
O mesmo apóstolo escreveu noutra carta do Novo Testamento, endereçada ao jovem Timóteo:
“Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” (I Tm 4.7-8).
O termo piedade refere-se à religião, ou melhor dizendo, à vida com Deus, a fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, à vida espiritual. É exercitada com estudo bíblico, oração e práticas ou procedimentos cristãos, dia após dia. O texto garante que o exercício físico, por melhor e mais proveitoso que seja, não é tão compensador quanto o exercício da piedade, pois esta traz consigo promessas de bênçãos tanto para esta vida (o nosso dia a dia) como para a eternidade. Em outras palavras, o exercício da piedade garante vitória no jogo da vida!
Concluo com estas outras palavras de Paulo. Ele referiu uma série de graves adversidades que havia enfrentado e ainda estava enfrentado no jogo da vida, e acrescentou, sem lamentos, sem desânimo, sem esmorecer:
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou [Jesus Cristo]” (Rm 8.37).
Deus o abençoe no jogo da vida! Estamos torcendo por você! Vença!
Éber Lenz Cesar ([email protected])
Não é sonho, não é fantasia, não é utopia, não é impossível. Há muitas por aí. Será que a sua é uma delas? Se não, pode ser…
Nós, cristãos, cremos na Criação por um Deus Soberano, Sábio, Poderoso e Amoroso. De um modo ou de outro, tudo foi criado por ele, a família inclusive. Para sua glória, para a nossa felicidade. A problema é que o pecado estragou tudo. O que desgraça uma família é a pecaminosidade humana, que se manifesta de muitas maneiras: egoísmo, mentira, crítica, palavras ásperas, infidelidade, falta de sabedoria…
Mas tem jeito, embora seja difícil, muito difícil. Os que estudam a Bíblia e têm fé sabem que, desde os primórdios, Deus está empenhado num grande plano de Redenção. Para dizer o mínimo, só o mais importante, ele enviou seu Filho ao mundo “para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.16-17). Os que reconhecem seus pecados, se arrependem, buscam o perdão de Deus, com sinceridade de alma, são efetivamente perdoados e salvos, o que inclui uma mudança de coração, de atitude e de vida.
O apóstolo Paulo, que experimentou uma transformação extraordinária quando se encontrou com Cristo (At 9), escreveu aos cristãos de Corinto:
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Co 5.17).
Estar “em Cristo” é expressão típica desse apóstolo, e significa estar espiritualmente ligado a Cristo, pela fé, e submisso ao seu Senhorio, obediente à sua Palavra. Que diferença faz! O indivíduo torna-se, de fato, uma “nova criatura”. A família tem tudo a ganhar! Pode ser uma “nova família”.
Estar “em Cristo” tem correspondência. Ele também está “em nós”, pelo Espírito Santo. Ele mesmo disse, antes de sua ascensão:
“Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (Jo 14.16).
Isto aconteceu no Pentecoste seguinte (At 2). Desde então, os que crêem em Cristo e o recebem como seu Salvador e Senhor, têm o Espírito Santo. O citado apóstolo Paulo corrigiu os pecados de impureza que alguns cristãos coríntios estavam cometendo lembrando-lhes: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus…?” (I Co 6.19).
O que isto tem a ver com família feliz? Tem tudo a ver, posto que
…é o Espírito Santo, também chamado Espírito de Deus e Espírito de Cristo, que nos santifica ou aperfeiçoa; de fato, ele produz ou aperfeiçoa em nós virtudes tais como “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23).
Que mais pode querer uma esposa do seu marido? Ou o marido da sua esposa? De que mais precisa a família para ser feliz, com muito ou com pouco dinheiro? Só precisamos levar isto a sério, praticar mesmo… Não é fácil, mas é possível e, claro, é o melhor. É família feliz! Por que deixar que as coisas se deteriorem a ponto de romperem-se os sagrados laços do matrimônio? Divórcio é uma desgraça!
Falamos de marido e esposa. Mas estes geralmente geram filhos. E a relação pais e filhos é igualmente difícil. Os pais, mesmo os cristãos, às vezes, não agem como quem está “em Cristo”; não atentam para o que o Senhor ensinou ou ordenou. São omissos com os filhos, ou severos demais, e até mesmo injustos. Frequentam a igreja, professam a fé cristã, mas não a praticam em casa; são incoerentes, quando não hipócritas. Nada pior para a formação religiosa dos filhos.
Por outro lado, os filhos, mesmo na tenra infância, deixam claro que nasceram com o chamado pecado original. O bebê “lindo e fofinho” também. (Eu e minha esposa tivemos três!).
Como o rei Davi, essa turminha precisa reconhecer: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). São egoístas, briguentos, birrentos, desobedientes… Se não cuidarmos, na adolescência e juventude, serão rebeldes e darão muito desgosto aos pais.
Mas isso também tem jeito, o mesmo jeito! Os pais cristãos devem ser exemplos. Precisam corrigir seus filhos bem cedo (Pv 29.17), com oração, amor, firmeza, paciência, sabedoria, coerência. A Bíblia é um instrumento precioso, posto que
“toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra” (II Tm 3.16-17. Ver Dt 6.5-9).
Os filhos, na medida em que crescem e assumem consciência e responsabilidade, precisam fazer a sua parte, “honrar pai e mãe” (um dos Dez Mandamentos). A melhor maneira de honrar é respeitando e obedecendo (Êx 20.12; Ef 6.1-4). Leia Relacionamento entre pais e filhos na página Recados para a Galera, no site da igreja: ipsc.org.br
Lar feliz é possível, em Cristo! Cada um fazendo a sua parte, sem desistir jamais!
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O sol se punha no horizonte, por trás das nuvens, sempre mais vermelhas do que no Brasil. É típico na África. Quando nas estepes, então! Era ao mesmo tempo lindo e melancólico. Sempre me lembro do pôr do sol africano… Não por culpa dessa criação divina, mas por razão das saudades dos familiares e da Pátria, algo como o banzo dos negros trazidos como escravos para o Brasil, no passado, tínhamos vez por outra, finais de tarde muito tristes. Naquele cenário e com tais sentimentos, acontecia pensarmos negativamente no trabalho que fazíamos, a evangelização e edificação espiritual dos portugueses imigrantes e refugiados. A colheita, então, parecia não justificar os esforços da semeadura…
Naquela noite, estávamos mesmo pra baixo. Para o bem ou para o mal, não tínhamos televisão nem computador; ninguém para conversar ou com quem nos distrairmos. Sair? Nem pensar. À noite, em Nelspruit, África do Sul, não tem nada aberto, nenhuma viva alma nas ruas. Fomos para a cama mais cedo, com a Bíblia e um exemplar do devocionário “Our Daily Bread” (Nosso Pão Diário). Abri o livrinho aleatoriamente, já que as datas eram passadas. A mensagem que li em voz alta para minha esposa ouvir foi providencial, um grande conforto e estímulo. No dia seguinte eu a traduzi e enviei para meu pai e meus irmãos no Brasil, todos pastores, juntamente com pedidos de oração. Guardei uma cópia da carta e da tradução. Recentemente, encontrei-a nos meus arquivos. Compartilho com você o texto traduzido, uma reflexão sobre o Sl 126.6:
“Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo seus feixes.”
“Uma abundante colheita no trabalho do Senhor é assegurada a todo aquele que fielmente semeia a boa semente da Palavra de Deus. Quando os nossos corações estão cheios de compaixão pelos pecadores perdidos, nosso fervor e o nosso amoroso interesse serão usados pelo Espírito Santo para afofar o duro e crestado terreno em seus corações incrédulos. Os resultados podem não aparecer de imediato, e pode ser que nos sintamos desencorajados e com vontade de desistir. Mas, se gastarmos tempo em
preparação e oração, pedindo a Deus o seu auxílio e direção, ele honrará e abençoará nossos esforços com fruto espiritual na vida daqueles que estamos procurando alcançar.
Um soldado gravemente ferido, antes de morrer, pediu ao capelão que o assistia que escrevesse uma carta à sua antiga professora de Escola Dominical. ‘Conte-lhe que eu morro cristão por causa do que ela me ensinou na classe da Escola Bíblica Dominical. A lembrança de seus apelos fervorosos e do calor de seu amor quando nos pedia que aceitássemos a Cristo, tem permanecido comigo. Diga-lhe que eu a encontrarei no Céu.’ A mensagem foi enviada e algum tempo mais tarde o capelão recebeu a resposta: ‘Que Deus me perdoe. Justamente há um mês eu renunciei minha posição e abandonei meus alunos da Escola Dominical porque achei que meu trabalho estava sendo infrutífero. Agora, eu lamento a minha impaciência e falta de fé. Eu vou pedir ao meu pastor que me permita voltar a ensinar. Eu aprendi que quando alguém semeia para Deus, a colheita é certa e abençoada!
Saiba isso, trabalhador cristão: ‘No Senhor o vosso trabalho não é vão!’ ( I Co 15.58). A alegria de sua gloriosa e abundante colheita o espera.”
(Our Daily Bread, Radio Bible Class, Spring 1976).
De fato, pela graça de Deus, tivemos uma farta colheita na África do Sul e em igrejas que pastoreamos ou plantamos no Brasil, em 48 anos de ministério.
Se desejar, você pode ler um pouco sobre o nosso trabalho missionário na África do Sul, na página Biografia, neste blog.