INTRODUÇÃO
1. “Acaso sou eu tutor do meu irmãos?“
Desde a queda, a tendência natural do homem tem sido para o egoísmo, a excessiva preocupação consigo mesmo e o desinteresse por seus semelhantes. Irado porque Deus aceitara o sacrifício de Abel e não o seu, “se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei: acaso sou eu tutor do meu irmão?” (Gn 4.8-9). Tem sido esta a postura da maioria das pessoas. Nem mesmo nos agrupamentos menores vivem como irmãos, membros de uma mesma família.
2. A nova família, a Igreja.
Cristo constituiu uma nova família, a “família da Fé”, também chamada “Igreja” e “corpo de Cristo”. Fazem parte desta família todos quantos O recebem como Salvador e Senhor e, assim, tornam-se “filhos de Deus” (Jo 1.12) e “irmãos em Cristo” (I Jo 3.14). Nesta família, “ninguém vive para si mesmo” (Rm 14.7), porque, “conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo, e MEMBROS UNS DOS OUTROS” (Rm 12.4-5). Num corpo, os membros se relacionam uns com os outros, necessitam uns dos outros e servem uns aos outros. Veja I Co 12.21-25.
3. Como os membros da igreja podem servir uns aos outros?
O Novo Testamento está cheio de expressões que nos ordenam e ensinam a servir uns aos outros no “corpo de Cristo”, que é a igreja. Por exemplo: “Acolhei-vos uns aos outros”, “Consideremo-nos uns aos outros”, “Instrui-vos e aconselhai-vos uns aos outros”, “Amai-vos uns aos outros”, e muitas outras.
Nas próximas sextas-feiras, vamos estudar mais detalhadamente cada uma destas expressões. Precisamos entendê-las, aplicá-las e vivê-las, se queremos ser, de fato, “um só corpo em Cristo, e MEMBROS UNS DOS OUTROS”. E isto é imprescindível para o nosso fortalecimento espiritual, para a nossa unidade e para o cumprimento da nossa missão evangelizadora no mundo.
Éber M. Lenz César. 23/02/96.