A jornalista Cláudia Matarazzo escreveu em Classe, revista de bordo
O estudo das Histórias Bíblicas sempre me encantou. A de
Na primeira parte desta mensagem, vimos que, por sua providência,
Ronald Sider escreveu um livro com um título intrigante: “O
A jornalista Cláudia Matarazzo escreveu em Classe, revista de bordo da TAM:
A articulista ressalta que não está falando de “grandes pecados, aqueles que fariam você arder no fogo do inferno”, mas de “pecados pequeninos e (quase) inofensivos […]”. Ela sugere e comenta, entre outros, os seguintes: tomar Coca-Cola no café da manhã; voltar para a cama depois de comer; andar sem roupa pela casa; fumar no quarto e por toda a casa; encarar alguém atraente no trânsito, flertar até onde tiver vontade e, se valer a pena, pedir o telefone; entrar num sex shop e comprar o que quiser, sem auto censura… Por fim, sugere a articulista,
“Faça reserva para passar a noite em seu hotel preferido. E leve tudo o que comprou na sex shop. E ligue para o telefone da pessoa atraente do trânsito. Decida se o próximo passo entrará na categoria dos pecados que contam pontos para o inferno e, se valer a pena, vá em frente…”
“Sua vida está difícil? Nunca pareceu tão chata? A pressão está insuportável e você não vê a hora de fugir para um respiro, qualquer que seja ele? Não se descabele. Antes de se entregar a devaneios sobre como ganhar na loteria para se permitir um cruzeiro pelas ilhas gregas […] respire. Pense que nem sempre é preciso recorrer a expedientes tão extremos para se livrar das pressões. Pecar pode ser a solução […].”
Os conselhos que rolam por aí…
Quando li este artigo, lembrei-me imediatamente das palavras de Davi, no Salmo 1: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios… antes tem o seu prazer na Lei do Senhor e na Sua lei medida de dia e de noite […].”
Os conselhos da jornalista, assim como tantos outros que rolam por aí, implícitos ou explícitos, nas revistas, nos jornais, nos livros, na televisão, nas escolas e universidades não são bons, pois desprezam, ironizam ou ignoram os ensinos da Palavra de Deus.
Na Bíblia, pecado é pecado; não há “grandes pecados” e “pecados pequeninos e (quase) inofensivos”. Os envolvimentos e conseqüências podem ser mais ou menos danosos para o pecador e os circunstantes, mas todos contam pontos para o inferno! “Fumar é prejudicial à saúde”, que é um dom de Deus. Mas não destrói o lar, necessariamente. Transar com a pessoa atraente do trânsito vai ser bom, por uns minutos ou uma noite. Mas, e o cônjuge, os filhos, a consciência, a comunhão do Deus? E todo este sofrimento que há por aí resultante do sexo sem conhecimento mútuo, sem compromisso, sem alianças, sem cartório, sem amor, sem a bênção de Deus? Não há camisinha que previna estes males. O Ministério da Saúde devia saber. Mas eles também não lêem a Bíblia!
Vale a pena?
“Se valer a pena, vá em frente!”, escreveu a jornalista. O que vale a pena? Qual é a pena? “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). Salomão, aquele mesmo que pediu sabedoria a Deus (I Reis 3.3-12), deu conselho melhor:
Cristo é a solução!
Pecar nunca é a solução! A solução para as chatices da vida, para as pressões, para as provocações, para as carências afetivas, para as tentações é resistir a tudo isso e fazer a vontade de Deus.
“Alegra-te, jovem, na tua juventude […] anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor […]” (Ec. 11:9-10).
Contudo, isto é muito difícil senão impossível para qualquer um de nós. Como Adão e Eva, temos uma atração quase irresistível por tudo que é proibido (Gênesis 3.6). A Bíblia nos diz que Deus nos ama e que sua vontade é “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12.2). Mesmo assim, é difícil para nós fazermos a sua vontade e não pecar. Na Bíblia, termo pecar significa errar o alvo, não seguir pelos caminhos traçados por Deus.
Não tem jeito, a menos que admitamos o problema – somos pecadores, e nos arrependamos, e recorramos à graça perdoadora e transformadora de Deus em Cristo. O mesmo versículo que diz “o salário do pecado é a morte”, diz também: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23). Na Bíblia, vida eterna não é apenas vida sem fim; é vida com Deus e com Cristo; é uma qualidade superior de vida; é uma vida vitoriosa. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10). Essa vida nunca é chata. Quem a tem não quer pecar, não precisa pecar, tem tudo para não pecar. Se pecar, sofre outra vez, arrepende-se outra vez, confessa outra vez e é perdoado outra vez!
Visto que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23), foi preciso Jesus morrer na cruz, em nosso lugar. Ele morreu por nossos pecados (I Coríntios 15.3). como um “bode expiatório” (Números 5.8). Por isso, João escreveu: “O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado […]. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1.7,9).
O passo seguinte é confiar em Cristo para vencer as pressões internas e externas, a cobiça, as tentações. Mas temos a promessa:
“Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (I Co 10.13).
Resta apenas ressaltar que, se, por um lado, a iniciativa de todo esse processo de salvação, transformação e vitória contra o pecado é de Deus, e se consumou através da vida, morte e ressurreição de Cristo, por outro lado, nós, uma vez salvos, devemos participar do processo de santificação de nossa vida estudando a Bíblia (Salmo 119,9,10,105), orando (Mateus 26.41) e desviando-nos conscientemente de toda forma de mal (I Pedro 3.11).
Pecar nunca é a solução! A solução está em Cristo e na obediência à Sua Palavra.
Pr. Éber Lenz César
Vivemos numa época complexa, sob muita tensão, acompanhando cada dia, senão a cada hora, as coisas boas e as coisas ruins que acontecem neste mundo globalizado. Assaltos, crimes, corrupção, desemprego, pobreza, divórcios, doenças, desastres… Além disso, temos nossos próprios problemas: dificuldades circunstanciais e principalmente os chamados problemas emocionais: ansiedade, conflitos, solidão, culpa, medo…
O que fazer? Psicólogos, terapeutas e outros profissionais do ramo, claro, podem nos ajudar, e muito. Entretanto, se somos cristãos, podemos e devemos recorrer à oração e à leitura direcionada da Palavra de Deus. A Bíblia tem textos e conselhos preciosos para os que estão sofrendo com problemas emocionais. Os estudos anexos não têm pretenções profissionais, nem esgotam o ensino bíblico a respeito, mas espero que ajudem, que deem uma direção, que confortem. Podem ser estudados individualmente ou em grupos. Também podem ser adaptados e ministrados como palestras ou sermões.
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