Histórias, Mensagens, Cursos e Estudos Bíblicos

Mais Visitados

Day: Agosto 20, 2013

Antes de votar, pense nisto!

No próximo mês de outubro, os brasileiros escolherão, mais uma vez, os seus governantes. Uma tremenda responsabilidade, mais ainda neste clima de corrupção, decepção, desconfiança e quase total ausência de candidatos carismáticos, com projetos voltados para as necessidades reais desta grande nação. Cabe-nos ouvir, indagar e votar com consciência. Como disse o ex-candidato à Presidência, Eduardo Campos: “Não vamos desistir do Brasil!”

Tenho me lembrado das normas que Deus estabeleceu para os reis de Israel no passado. A despeito do contexto monoteísta, religioso e monárquico, totalmente diferente do nosso, aquelas normas, com as devidas adaptações, aplicam-se às nossas circunstâncias, aos nossos governantes, principalmente ao Presidente da República. Estão registradas em Deuteronômio 17.14-20.

 

a)   O rei deveria ser indicado por Deus.

Ele o faria através das circunstâncias, dos profetas e da unção ou consagração. No Brasil, temos uma pluralidade de religiões, com maioria cristã (católicos e protestantes), e o estado é laico, como deve ser. Entretanto, os que crêem em Deus entendem que ele dirige todas as coisas, soberanamente, hora agindo, hora simplesmente permitindo que os homens façam o que querem, mas sempre com um propósito. Pilatos, governador da Judeia nos dias de Jesus, disse a este, antes de condená-lo injustamente: “Você não sabe que eu tenho autoridade  para libertá-lo e para crucificá-lo?”. Jesus respondeu: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não lhe fosse dada de cima…” (João 19.10-11). O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma, quando Nero era imperador, um dos mais corruptos do império: “Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas” (Romanos 13.1). Alguns governos são permitidos por Deus para “castigo” ou “disciplina”… Há um pouco de verdade no dito popular: “Toda nação tem o governante que merece”. Aprendamos nossas lições, sejamos responsáveis, amemos a nação e não a nós mesmos e aos nossos interesses pessoais e egoístas. E peçamos a Deus um governante que realmente governe para o povo e leve a sério estas normas divinas… O Estado é laico mas, independentemente disto, permanece a verdade:  “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!” (Salmo 33.12).

 

b)  O rei não poderia ser estrangeiro; teria que ser “um dentre seus irmãos”.

Um rei nacional seria mais leal à nação e entenderia melhor suas necessidades. Temos tido Presidentes e Governadores “estrangeiros” de coração e intenções, a julgar por sua falta de real interesse por seu próprio povo… O que se nota é que a maioria busca apenas poder e riqueza. Precisamos de um(a) Presidente(a) e Governadores(as) que realmente amem, escutem e sirvam seus governados… O povo esta aí nas ruas clamando!!!

 

c)  O rei não deveria ter muitos cavalos no seu exército.

Naquele contexto primitivo, a nação com muitos cavalos (como o Egito, na época) era mais forte, mais preparada para a guerra, e confiava nisto, não em Deus. Por isso, o salmista escreveu: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor… Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos… O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar” (Sl 33.12,16,17). Outras passagens bíblicas indicam que Deus não proíbe uma nação se de armar e de fazer guerra, se necessário, para defender sua soberania. Todavia, é insensatez confiar nas próprias armas e não em Deus, o Senhor dos Exércitos. Quantas vezes o Israel bíblico saiu vitorioso por intervenção direta e miraculosa de Deus?  Deus lhes dava a vitória!

 

d)  O rei não deverá ter muitas mulheres, pois isso o levaria a abandonar a Deus.

Em nossa cultura, não se admite bigamia e, como já lembramos, nosso Estado é laico. Então, o que permanece deste princípio, e o comportamento moral e, se casado, a fidelidade conjugal, a família bonita, o bom exemplo, a inspiração. Tem que haver um limite moral para as leis e regulamentações laicas. Há valores éticos e morais que independem desta ou daquela religião. Eles simplesmente são mais sábios e melhores para as pessoas, para o povo, para a nação.

 

e)  O rei não deveria ajuntar para si muita prata e ouro.

A ganância e a riqueza excessiva desviariam do Senhor o seu coração e o levariam a explorar o povo. Como isto se aplica ao nosso pais! Como eu disse acima, muitos dos nossos governantes (políticos) parecem ter um só interesse: fazer a própria cama! Daí os salários exorbitantes e surreais, a corrupção generalizada, os empreendimentos superfaturados, os desvios das verbas públicas, o roubo mesmo!

 

f)    O rei deveria ter consigo uma cópia da lei de Deus e lê-la todos os dias e, assim, aprender a temer o Senhor Deus e a obedecer fielmente os seus mandamentos.

Não se elege um governante porque ele tem uma Bíblia e a lê todos os dias, mas por seu caráter,  competência e liderança; e, obviamente, um governo laico não pode impor a leitura da Bíblia.  Entretanto, a julgar pela experiência de governantes e nações que levaram a sério os valores ensinados na Bíblia, é válido desejar que nossos líderes tenham a Constituição Brasileira numa de suas mãos, e a Bíblia na outra. Os que conhecem esse Livro concordam com o apóstolo Paulo, que disse: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (II Timóteo 3.16-17). Abraham Lincoln, um dos mais famosos presidentes dos Estados Unidos, disse: “Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade[…].” D. Pedro II, Imperador do Brasil, disse: “Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas[…].” Ainda que o governante (e seus governados) não sejam cristãos, essa leitura somente lhes faria bem, aumentando sua sabedoria, aperfeiçoando seu caráter, fazendo-os mais felizes.

 

Pode parecer utopia, mas eu ficaria grato a Deus e bem mais esperançoso se nossos candidatos refletissem sobre estas normas antigas dadas a Israel, visando a escolha dos seus reis… E também se aqueles que têm fé, orassem (ou rezassem) por governantes competentes, sim, mas que também creiam em Deus, amem este grande e maravilhoso país e governem para o povo…

DEUS SALVE O BRASIL! NÃO DESISTA!

 

Pr. Éber Lenz César
Cidadão Brasileiro
[email protected]

Day: Agosto 20, 2013

Optimized by Optimole