O estudo das Histórias Bíblicas sempre me encantou. A de
Na primeira parte desta mensagem, vimos que, por sua providência,
Ronald Sider escreveu um livro com um título intrigante: “O
Esta é uma das mais belas histórias do Velho Testamento. Na primeira parte, vimos como José, décimo primeiro filho homem de Jacó, foi parar no Egito, onde foi escravo, prisioneiro e, por fim, Governador. Chegou a este posto elevado quando, por providência divina, foi chamado da prisão para interpretar uns sonhos do Faraó. Os sonhos, segundo a interpretação que lhes deu José, profetizavam sete anos de fartura e, em seguida, sete anos de grande fome, não só no Egito, mas também nas nações à volta. Durante os anos e fartas colheiras, José sabiamente armazenou grande quantidade de cereais para os anos de fome. Deus tinha seus planos…
Chegaram os anos de fome em toda aquela região. Jacó, em Canaã, ouviu dizer que no Egito havia muito cereal e ordenou aos filhos, os irmãos de José, que fossem até lá comprar mantimento. Foi José quem os recebeu no Egito, reconhecendo-os prontamente; eles, porém, não o reconheceram (Gn 42.1-8).
Para provar seus irmãos e obter notícias do pai e do irmão mais novo, Benjamim, que não descera ao Egito com os mais velhos, José usou dos seguintes estratagemas:
O cereal comprado no Egito acabou e Jacó ordenou aos filhos que voltassem lá e comprassem mais mantimento. Judá lembrou ao pai que o homem forte do Egito (José) expressamente lhes dissera que eles não lhe veriam mais o rosto, a menos que levassem consigo o irmão mais novo, Benjamim (Gn 43.1-5). Jacó, relutante, acabou permitindo que levassem Benjamim. Judá se responsabilizou por ele (Gn 42.3-10).
Os irmãos de José partiram para o Egito levando Benjamim, muitos presentes e o dinheiro que lhes fora devolvido quando da primeira viagem ao Egito (Gn 42.11-15). Desta feita, aconteceu o seguinte:
José mandou o mordomo colocar o dinheiro dos irmãos de volta nos seus sacos, e o seu copo de prata no saco do irmão mais novo, Benjamim. E os irmãos de José, sem o saberem, partiram de volta para Canaã (Gn 44.1-3).
José mandou o mordomo atrás dos irmãos, o qual os acusou de pagarem o mal por bem, roubando o copo de prata do seu senhor. Os irmãos de José se defenderam, e disseram: “Aquele com quem for achado, morra…” O copo foi encontrado no saco de Benjamim… Profundamente consternados, recarregaram os jumentos e tornaram à cidade (Gn 44.4-13).
Estando todos na casa de José outra vez, Judá fez a defesa dos irmãos, e tentou salvar a vida de Benjamim. Fez menção de Jacó, de sua tristeza por haver perdido José, e do seu temor de perder também o caçula, Benjamim; acrescentou que Jacó certamente morreria de paixão se Benjamim não voltasse com eles para Canaã. Então, em desespero de causa, ofereceu-se para ficar no Egito, como escravo de José, desde que Benjamim pudesse voltar para Canaã (Gn 44.14-34).
José, não podendo mais se conter, mandou sair a todos os seus servos e, chorando, disse a seus irmãos: “Eu sou José…” Os irmãos ficaram muito atemorizados, julgando que José agora se vingaria deles. José tranquilizou-os, dizendo-lhes:
“Não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverem vendido para aqui; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós…. Assim. Não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus…” (Gn 45.1-8).
José mandou seus irmãos voltarem depressa a Canaã a fim de darem notícias suas ao velho Jacó, e trazê-lo para o Egito. Depois, abraçou e beijou a todos os seus irmãos (Gn 45.9-15).
Faraó ouviu falar dos irmãos de José, ofereceu-lhes “o melhor da terra do Egito”, e carros para que trouxessem o pai, as mulheres e os filhos (Gn 45.16-20).
Os irmãos de José foram a Canaã e trouxeram toda a família para o Egito, umas 70 pessoas ao todo (Gn 45.21-46.27). Deu-se o reencontro de José com Jacó (Gn 46.28-34) e a apresentação deste ao grande Faraó do Egito. Jacó estava com 130 anos de idade (Gn 47.1-10). A família de José (Hebreus) estabeleceu-se na melhor parte da terra do Egito, em Ramessés, como ordenara o Faraó (Gn 47.11-12,27).
Vendendo cereal, José arrecadou todo o dinheiro que havia na terra do Egito; depois, não tendo mais dinheiro com que comprar mantimento, o povo deu o seu gado, e então as suas terras e, por fim, a si próprios, como escravos. “José comprou toda a terra do Egito para Faraó… Quanto ao povo ele o escravizou…” (Gn 47.13-27).
Jacó ainda viveu 17 anos na terra do Egito. Antes de morrer, com 147 anos de idade, ele disse e fez algumas coisas importantes:
José outra vez mostrou-se magnânimo para com os seus irmãos, que, depois da morte do pai, uma vez mais, temeram que José se vingasse deles (Gn 50..15-21).
Antes de morrer na terra do Egito, José, como Jacó, fez menção do Êxodo e pediu que, quando ocorresse, lhe transportassem os ossos para Canaã.
“Morreu José da idade de 110 anos; embalsamaram-no, e o puseram num caixão no Egito.” (Gn 50.22-26. Ver Êx 13.19).
O quadro ao lado faz uma comparação entre a história de José e a de Jesus, ou seja, como José é um dos muitos tipos ou símbolos de Cristo no Velho Testamento.